Atividades sobre Infectologia desenvolvidas por estudantes de Medicina da UFSCar serão apresentadas em congresso brasileiro de área

São Carlos
Infecto 2013 segue até o dia 4 de setembro, em Fortaleza, Ceará
A Liga de Infectologia da UFSCar (LINFU) foi selecionada para apresentar suas atividades no Fórum de Ligas Acadêmicas de Infectologia durante o XVIII Congresso Brasileiro de Infectologia (Infecto 2013), que ocorre de 31 de agosto a 4 de setembro, em Fortaleza, Ceará. A atividade tem como objetivo promover e dar visibilidade às atividades desenvolvidas por estas organizações envolvendo estudantes de graduação em Medicina.

No Congresso, a LINFU apresentará as atividades que vem realizando em São Carlos. Dentre elas, há ações de ensino, como discussões clínicas e simpósios com temas em Infectologia; de pesquisa, como resultados de projetos de investigação realizados por estudantes; e de extensão, como a criação de blog de notícias e atualizações sobre os mais diversos assuntos da área de Infectologia e sobre as atividades da Liga. No contexto da extensão, a LINFU também realiza campanhas de conscientização em Infectologia sobre temas como DST/AIDS e Tuberculose e o atendimento supervisionado de pacientes com doenças infecciosas e parasitárias no Centro Municipal de Especialidades e no Hospital Escola Municipal.

Na UFSCar, a Liga é composta por acadêmicos do curso de Medicina e orientada pela professora Sigrid de Sousa dos Santos, do Departamento de Medicina (DMed). A organização existe desde 2009, tendo sido cadastrada e apoiada pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) desde 2011. Na Sociedade a LINFU soma-se a outras 53 Ligas cadastradas.

Segundo a orientadora, a importância das ligas acadêmicas para os estudantes de Medicina está na complementação dirigida, supervisionada do ensino médico, o que, segundo ela, amplia o conhecimento específico e o treinamento prático em situações que muitas vezes não são abordadas no curso regular. Sobre a área de Infectologia, em particular, a docente ressalta que atualmente, mesmo não sendo responsáveis pela causa crescente de morte da população, ainda há altas incidências e prevalências de doenças transmissíveis na sociedade. Entre estas, ela dá exemplos de doenças que nas últimas décadas ou anos já deveriam ter sido eliminadas, como sífilis, tuberculose, doenças imunopreveníveis, leptospirose; doenças que emergiram, como AIDS, hepatite C, influenza e SARS; e doenças que reemergiram, como febre amarela e dengue.

A Infectologia, segundo Sigrid, atua no enfrentamento das doenças infecciosas e parasitárias por meio de ações de controle como profilaxia, diagnóstico e tratamento; orientação e controle de antimicrobianos; e controle de infecção hospitalar. De acordo com a professora, na área "os desafios têm sido o crescimento urbano descontrolado, o desmatamento, a globalização, os hábitos de vida do homem, a emergência de novos patógenos, o desenvolvimento tecnológico, o aumento da expectativa de vida, e a resistência crescente aos antimicrobianos como antibióticos, antivirais e antiparasitários". Todos esses fatores, ressalta Sigrid, predispõem ao surgimento e à propagação de infecções e infestações.

Interessados em conhecer melhor o trabalho da LINFU podem acessar o blog da Liga.
29/08/2013
13:00:00
04/09/2013
22:00:00
Rodrigo Botelho
Não
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