Departamento de Fisioterapia realiza pesquisa em parceria com a Ohio State University
São Carlos
Investigação envolve protocolo de alongamento de músculo peitoral relacionado à 'tendinite do ombro'
O Departamento de Fisioterapia da UFSCar está desenvolvendo pesquisa sobre o efeito de protocolo de alongamento do músculo peitoral menor em parceria com a Ohio State University (OSU), sediada nos Estados Unidos. O projeto de pesquisa coordenado pela professora Paula Rezende Camargo e intitulado "Effects of pectoralis minor stretching on resting muscle length and scapular kinematics during evolution of the arm in symptomatics subjects and people with shoulder pain" foi aprovado em chamada da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) lançada em março deste ano para apoio a propostas de intercâmbio entre pesquisadores do Estado de São Paulo e colegas da universidade norte-americana. Além do projeto da UFSCar, outras 23 propostas foram aprovadas.
A pesquisa de Camargo desenvolvida em parceria com John David Borstad, professor da OSU visa avaliar o efeito de protocolo de alongamento do músculo peitoral menor. A pesquisadora da UFSCar explica que o encurtamento do músculo peitoral menor altera a cinemática da escápula osso localizado na parte superior das costas- ou seja, interfere na movimentação normal desse osso. Esse encurtamento pode causar dor e a chamada síndrome do impacto, também conhecida popularmente como tendinite do ombro.
O protocolo de alongamento, desenvolvido com base na literatura científica, está sendo aplicado em pessoas com dor e sem dor, já que a pesquisa objetiva avaliar os efeitos do alongamento tanto em relação ao comprimento do músculo quanto em relação à diminuição da dor. Ele consiste em quatro repetições de um minuto de alongamento, feito todos os dias durante seis semanas. "Iniciamos a pesquisa no começo do ano e, até agora, foi possível perceber que o protocolo de alongamento aplicado traz a melhora da dor, ainda que, por enquanto, ele não tenha mostrado resultados efetivos no comprimento do músculo", relata Camargo.
"É bastante interessante trabalhar com o professor Borstad, que desenvolveu uma excelente técnica para avaliar os protocolos de alongamento, e, também, promover a internacionalização da pesquisa. Através dessa chamada, será possível que o professor ministre um curso no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da UFSCar, dividindo conosco sua experiência nessa área. Além disso, essa aproximação com a universidade de Ohio facilita os mestrados e doutorados sanduíche dos nossos estudantes e também nos dá fôlego para, futuramente, iniciar a análise da parte muscular posterior, na avaliação da cinemática do ombro", avalia a pesquisadora.
A pesquisa de Camargo desenvolvida em parceria com John David Borstad, professor da OSU visa avaliar o efeito de protocolo de alongamento do músculo peitoral menor. A pesquisadora da UFSCar explica que o encurtamento do músculo peitoral menor altera a cinemática da escápula osso localizado na parte superior das costas- ou seja, interfere na movimentação normal desse osso. Esse encurtamento pode causar dor e a chamada síndrome do impacto, também conhecida popularmente como tendinite do ombro.
O protocolo de alongamento, desenvolvido com base na literatura científica, está sendo aplicado em pessoas com dor e sem dor, já que a pesquisa objetiva avaliar os efeitos do alongamento tanto em relação ao comprimento do músculo quanto em relação à diminuição da dor. Ele consiste em quatro repetições de um minuto de alongamento, feito todos os dias durante seis semanas. "Iniciamos a pesquisa no começo do ano e, até agora, foi possível perceber que o protocolo de alongamento aplicado traz a melhora da dor, ainda que, por enquanto, ele não tenha mostrado resultados efetivos no comprimento do músculo", relata Camargo.
"É bastante interessante trabalhar com o professor Borstad, que desenvolveu uma excelente técnica para avaliar os protocolos de alongamento, e, também, promover a internacionalização da pesquisa. Através dessa chamada, será possível que o professor ministre um curso no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da UFSCar, dividindo conosco sua experiência nessa área. Além disso, essa aproximação com a universidade de Ohio facilita os mestrados e doutorados sanduíche dos nossos estudantes e também nos dá fôlego para, futuramente, iniciar a análise da parte muscular posterior, na avaliação da cinemática do ombro", avalia a pesquisadora.
19/11/2013
18:00:00
19/12/2013
10:00:00
Mariana Pezzo
Não
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