EdUFSCar apresenta seis novas publicações
São Carlos
Obras exploram temas da Psicologia, da Antropologia e da História, além de duas voltadas para Literatura
Seis novos livros fazem parte do catálogo da Editora da UFSCar (EdUFSCar). Duas obras dedicam-se à Psicologia, com medidas para enfrentamento e prevenção da violência na escola e com análises teóricas e clínicas das psicoterapias de orientação psicanalítica; na área das Ciências Humanas, uma publicação resgata as principais contribuições do antropólogo norte-americano David Schneider para o pensamento antropológico e outra analisa a imprensa italiana no Brasil. Por fim, há também duas obras literárias, um novo romance que traz embate entre natureza e progresso e contos fantásticos que expõem a animalização presente no agir humano.
O livro "Violência Nota Zero como aprimorar as relações na escola", das psicólogas Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams, do Departamento de Psicologia (DPsi), e Ana Carina Stelko Pereira, propõe um desafio: conhecer mais sobre o que vem a ser violência na escola, suas causas e efeitos e o que pode ser feito para enfrentá-la e preveni-la. Espera-se que ele possa ajudar os educadores a descobrirem se as estratégias que já utilizam são eficientes e que alterações podem potencializar suas conquistas. O livro é formado por capítulos com textos teóricos que apresentam temas essenciais para uma intervenção adequada ao enfrentamento da violência escolar: Direitos Humanos, Cultura de Paz, desenvolvimento infantil, redes sociais e comportamento moral. Adicionalmente, apresenta um conjunto de textos sobre como avaliar a violência escolar e intervir nela, envolvendo alunos, pais e professores.
Também organizado por psicólogos, "Psicoterapias de orientação psicanalítica: elementos centrais e aplicações diferenciadas", de Rodrigo Sanches Peres e Cássia Regina Rodrigues Varga, do Departamento de Medicina (DMed), reúne artigos de profissionais da área que analisam questões teóricas e clínicas especificamente das psicoterapias de orientação psicanalítica, aquelas que se assentam teoricamente nos aportes básicos da psicanálise, mas que dela se diferenciam tecnicamente. A obra divide-se em duas partes: a primeira reúne os elementos centrais utilizados no tratamento individual de adultos, e a segunda apresenta um panorama das principais aplicações com crianças e grupos maiores de pacientes.
A obra "A antropologia de Schneider: pequena introdução", do antropólogo Igor José Renó Machado, do Departamento de Ciências Sociais (DCSo), configura-se como oportunidade para o público brasileiro ter acesso a seu inovador pensamento, considerado por muitos como irônico e iconoclasta. O autor apresenta um panorama em que qualquer interessado no pensamento antropológico entenderá o contexto de produção de pensamento de Schneider, bem como as razões para o impacto de suas críticas radicais. Sua intenção é situar o pensamento de Schneider no fluxo dos acontecimentos antropológicos, de forma que alguém que encontre as referências a sua obra entenda porque elas estão ali.
Um dos maiores especialistas sobre imigração italiana no Brasil, o historiador Angelo Trento empreendeu um paciencioso e meticuloso trabalho de garimpar publicações diárias, semanais, quinzenais e mensais editadas pela colônia italiana no Brasil e que ainda podiam ser encontradas em bibliotecas e arquivos tanto no Brasil como na Itália. O resultado do esforço rendeu a mais completa compilação de notícias dessa comunidade veiculadas no Brasil, agora publicada em "Imprensa italiana no Brasil: séculos XIX e XX".
O romance "Trilogia amazônica: Hipócrates, o xamã e o escriba", do biólogo e professor Lincoln Amaral, cruza e tensiona tempos, lugares, vozes e ideologias. O próprio título da obra já aponta seus caminhos. Um médico, um feiticeiro e um escritor correm com suas histórias paralelamente, para aos poucos se cruzarem na região da Amazônia brasileira, da década de 1960, para revelar o quão vasta e indevassável pode ser a natureza, independente da violência do homem.
Por fim, o livro "Histórias zoófilas e outras atrocidades", de Wilson Alves-Bezerra, do Departamento de Letras (DL), lançado em parceria com a Oitava Rima Editora, tem a zoofilia como tema central e extrapola as definições tradicionais. O agir animalesco ou que se relaciona de alguma forma com e como os bichos, retratado como uma paixão, vai além do que a maioria pensa. As particularidades do tema são reveladas nas histórias contagiantes, com dramas, diálogos e pensamentos próprios.
O livro "Violência Nota Zero como aprimorar as relações na escola", das psicólogas Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams, do Departamento de Psicologia (DPsi), e Ana Carina Stelko Pereira, propõe um desafio: conhecer mais sobre o que vem a ser violência na escola, suas causas e efeitos e o que pode ser feito para enfrentá-la e preveni-la. Espera-se que ele possa ajudar os educadores a descobrirem se as estratégias que já utilizam são eficientes e que alterações podem potencializar suas conquistas. O livro é formado por capítulos com textos teóricos que apresentam temas essenciais para uma intervenção adequada ao enfrentamento da violência escolar: Direitos Humanos, Cultura de Paz, desenvolvimento infantil, redes sociais e comportamento moral. Adicionalmente, apresenta um conjunto de textos sobre como avaliar a violência escolar e intervir nela, envolvendo alunos, pais e professores.
Também organizado por psicólogos, "Psicoterapias de orientação psicanalítica: elementos centrais e aplicações diferenciadas", de Rodrigo Sanches Peres e Cássia Regina Rodrigues Varga, do Departamento de Medicina (DMed), reúne artigos de profissionais da área que analisam questões teóricas e clínicas especificamente das psicoterapias de orientação psicanalítica, aquelas que se assentam teoricamente nos aportes básicos da psicanálise, mas que dela se diferenciam tecnicamente. A obra divide-se em duas partes: a primeira reúne os elementos centrais utilizados no tratamento individual de adultos, e a segunda apresenta um panorama das principais aplicações com crianças e grupos maiores de pacientes.
A obra "A antropologia de Schneider: pequena introdução", do antropólogo Igor José Renó Machado, do Departamento de Ciências Sociais (DCSo), configura-se como oportunidade para o público brasileiro ter acesso a seu inovador pensamento, considerado por muitos como irônico e iconoclasta. O autor apresenta um panorama em que qualquer interessado no pensamento antropológico entenderá o contexto de produção de pensamento de Schneider, bem como as razões para o impacto de suas críticas radicais. Sua intenção é situar o pensamento de Schneider no fluxo dos acontecimentos antropológicos, de forma que alguém que encontre as referências a sua obra entenda porque elas estão ali.
Um dos maiores especialistas sobre imigração italiana no Brasil, o historiador Angelo Trento empreendeu um paciencioso e meticuloso trabalho de garimpar publicações diárias, semanais, quinzenais e mensais editadas pela colônia italiana no Brasil e que ainda podiam ser encontradas em bibliotecas e arquivos tanto no Brasil como na Itália. O resultado do esforço rendeu a mais completa compilação de notícias dessa comunidade veiculadas no Brasil, agora publicada em "Imprensa italiana no Brasil: séculos XIX e XX".
O romance "Trilogia amazônica: Hipócrates, o xamã e o escriba", do biólogo e professor Lincoln Amaral, cruza e tensiona tempos, lugares, vozes e ideologias. O próprio título da obra já aponta seus caminhos. Um médico, um feiticeiro e um escritor correm com suas histórias paralelamente, para aos poucos se cruzarem na região da Amazônia brasileira, da década de 1960, para revelar o quão vasta e indevassável pode ser a natureza, independente da violência do homem.
Por fim, o livro "Histórias zoófilas e outras atrocidades", de Wilson Alves-Bezerra, do Departamento de Letras (DL), lançado em parceria com a Oitava Rima Editora, tem a zoofilia como tema central e extrapola as definições tradicionais. O agir animalesco ou que se relaciona de alguma forma com e como os bichos, retratado como uma paixão, vai além do que a maioria pensa. As particularidades do tema são reveladas nas histórias contagiantes, com dramas, diálogos e pensamentos próprios.
27/01/2014
13:00:00
20/02/2014
Rodrigo Botelho
Não
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