Programa oferece apoio à mulher na gestação e pós-parto
São Carlos
A gravidez e o nascimento dos filhos são acontecimentos muito marcantes na vida das mulheres. Porém, apesar de naturais, gravidez, parto e amamentação são temas carregados de mitos, tabus, dúvidas e angústias, mesmo para as mães mais experientes. Para ajudar a mulher a atravessar esse período tão especial sem traumas, a UFSCar oferece às gestantes que fazem o pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS) um acompanhamento gratuito que visa auxiliá-las a terem uma gravidez, parto e pós-parto saudáveis.
Voltado às gestantes de baixo risco, o grupo, que conta com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogo (docentes ligados aos departamentos da área de Saúde da UFSCar), oferece atividades físicas para a gestante; rodas de conversa sobre parto, família e mudanças nessa fase da vida; treinamento para o parto normal; e apoio na amamentação. A professora Patrícia Driusso, do Departamento de Fisioterapia (DFisio), afirma que as mudanças durante a gravidez são muito profundas e que esse acompanhamento ajuda muito as futuras mães. "Nas rodas de conversa, tiramos dúvidas sobre o parto, falamos abertamente sobre os medos, as mudanças que acontecem no corpo, e esclarecemos dúvidas em relação aos cuidados com o bebê e a amamentação", explica Driusso.
Mas o suporte do grupo não se restringe à conversa: além do apoio psicológico, as gestantes também praticam atividades físicas especialmente elaboradas para essa fase da vida. "Trabalhamos muito com alongamento, fortalecimento dos membros superiores (pra preparar a mulher para carregar o peso do bebê), fazemos atividade aeróbia, exercícios que auxiliam na diminuição da dor lombar, que aparece muito na gravidez, e damos uma ênfase bastante grande ao assoalho pélvico, para preparar para o parto e evitar incontinência urinária", elenca Patrícia.
Outra preocupação do grupo é a preparação da mulher para o parto. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), partos normais deveriam ser prioridade: a organização preconiza que as cesáreas não ultrapassem 15% dos nascimentos em um país. Assim, o grupo oferece, a partir da 36ª semana de gestação, um treinamento com o Epi-no, aparelho que alonga a musculatura vaginal e simula o período expulsivo do parto normal, preparando a mulher para esse tipo de parto. Patrícia Driusso explica que, ao utilizar o aparelho, "além da mulher treinar a abertura do canal vaginal, ela também treina a sensação da saída do bebê, e todas as mulheres (que usaram o aparelho) relatam que isso ajuda muito na hora do parto". Os números do grupo atestam essa afirmação: das últimas 15 mulheres que utilizaram o Epi-no após a 36ª semana, apenas uma teve parto cesáreo.
Driusso destaca que uma das principais preocupações do grupo é com a informação. "Nosso foco principal é fornecer esclarecimento para a mulher escolher o que é melhor pra ela", afirma a professora. As atividades são realizadas duas vezes por semana, e as gestantes interessadas podem se dirigir diretamente à Unidade Saúde Escola (USE) da UFSCar, localizada na área Norte do Campus São Carlos, e manifestar seu interesse em participar do grupo. Não há fila de espera e o atendimento é imediato. Mais informações diretamente na USE, pelo telefone (16) 3351-9577.
Voltado às gestantes de baixo risco, o grupo, que conta com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogo (docentes ligados aos departamentos da área de Saúde da UFSCar), oferece atividades físicas para a gestante; rodas de conversa sobre parto, família e mudanças nessa fase da vida; treinamento para o parto normal; e apoio na amamentação. A professora Patrícia Driusso, do Departamento de Fisioterapia (DFisio), afirma que as mudanças durante a gravidez são muito profundas e que esse acompanhamento ajuda muito as futuras mães. "Nas rodas de conversa, tiramos dúvidas sobre o parto, falamos abertamente sobre os medos, as mudanças que acontecem no corpo, e esclarecemos dúvidas em relação aos cuidados com o bebê e a amamentação", explica Driusso.
Mas o suporte do grupo não se restringe à conversa: além do apoio psicológico, as gestantes também praticam atividades físicas especialmente elaboradas para essa fase da vida. "Trabalhamos muito com alongamento, fortalecimento dos membros superiores (pra preparar a mulher para carregar o peso do bebê), fazemos atividade aeróbia, exercícios que auxiliam na diminuição da dor lombar, que aparece muito na gravidez, e damos uma ênfase bastante grande ao assoalho pélvico, para preparar para o parto e evitar incontinência urinária", elenca Patrícia.
Outra preocupação do grupo é a preparação da mulher para o parto. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), partos normais deveriam ser prioridade: a organização preconiza que as cesáreas não ultrapassem 15% dos nascimentos em um país. Assim, o grupo oferece, a partir da 36ª semana de gestação, um treinamento com o Epi-no, aparelho que alonga a musculatura vaginal e simula o período expulsivo do parto normal, preparando a mulher para esse tipo de parto. Patrícia Driusso explica que, ao utilizar o aparelho, "além da mulher treinar a abertura do canal vaginal, ela também treina a sensação da saída do bebê, e todas as mulheres (que usaram o aparelho) relatam que isso ajuda muito na hora do parto". Os números do grupo atestam essa afirmação: das últimas 15 mulheres que utilizaram o Epi-no após a 36ª semana, apenas uma teve parto cesáreo.
Driusso destaca que uma das principais preocupações do grupo é com a informação. "Nosso foco principal é fornecer esclarecimento para a mulher escolher o que é melhor pra ela", afirma a professora. As atividades são realizadas duas vezes por semana, e as gestantes interessadas podem se dirigir diretamente à Unidade Saúde Escola (USE) da UFSCar, localizada na área Norte do Campus São Carlos, e manifestar seu interesse em participar do grupo. Não há fila de espera e o atendimento é imediato. Mais informações diretamente na USE, pelo telefone (16) 3351-9577.
28/01/2014
13:00:00
28/02/2014
10:00:00
Mariana Pezzo
Sim
Não
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