UFSCar terá laboratórios interdisciplinares de formação de educadores
Araras, Sorocaba, São Carlos
Projeto para os campi Araras e Sorocaba foi aprovado em edital da Capes
A UFSCar foi contemplada em edital do Programa de Apoio a Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores (LIFE), iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) que fomenta espaços de uso comum dos cursos de licenciatura nas instituições públicas de Ensino Superior. A partir dessa aprovação, serão formados dois laboratórios, um no Campus Araras e outro no Campus Sorocaba.
O projeto envolve seis departamentos dos dois campi Biologia (DBio); Ecologia (DEco); Ciências Humanas e Educação (DCHE); Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH); Física, Química e Matemárica (DFQM); e Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME) , sob a coordenação de Bárbara Cristina Moreira Sicardi Nakayama, docente do DCHE.
Objetivos
Nakayama explica que os objetivos principais dos laboratórios são a promoção da integração entre as licenciaturas sob o princípio da interdisciplinaridade e a produção de recursos didáticos. "Esse projeto foi idealizado para valorizar as licenciaturas e para trabalhar junto a outras ações nesse sentido já existentes na Universidade, como o Prodocência [Programa de Consolidação das Licenciaturas] e o Pibid [Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência]. Queremos que haja um diálogo efetivo entre todos esses esforços. Para tanto, nosso primeiro passo será criar um espaço para agregar trabalhos hoje realizados de forma dispersa justamente pela ausência desse ponto de encontro. Esse espaço deve promover a articulação entre ensino, pesquisa e extensão, garantindo uma infraestrutura mínima para tanto. O passo seguinte será a produção de recursos didáticos, como livros, apostilas e vídeos, com foco na educação para a diversidade. É fundamental que trabalhemos a educação para as relações étnico-raciais, a educação de jovens e adultos e outros temas afins. Dessa forma, nos consolidaremos como um espaço de construção, identificação e distribuição desses recursos, pensando na Educação Básica. Para isso é importante trabalharmos também com professores das escolas, para que possamos diversificar os espaços formativos, criando ambientes de aprendizado plurais", afirma a docente.
Valorização
Nakayama observa também a importância de um projeto institucional para o fortalecimento das licenciaturas. "Quando estimula e oferece todo o suporte para esse tipo de projeto, a UFSCar mais do que apoia, ela externa seu respeito pela área. A Universidade vai na contramão de um movimento que desvaloriza o professor e precariza suas condições de trabalho. Com esse projeto, damos visibilidade às licenciaturas, mostramos que também fazemos pesquisa e com muita qualidade. O apoio institucional dado pela Pró-Reitoria de Graduação viabilizou esse projeto, que caminha no sentido de ampliar possibilidades formativas", destaca.
O projeto envolve seis departamentos dos dois campi Biologia (DBio); Ecologia (DEco); Ciências Humanas e Educação (DCHE); Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH); Física, Química e Matemárica (DFQM); e Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME) , sob a coordenação de Bárbara Cristina Moreira Sicardi Nakayama, docente do DCHE.
Nakayama explica que os objetivos principais dos laboratórios são a promoção da integração entre as licenciaturas sob o princípio da interdisciplinaridade e a produção de recursos didáticos. "Esse projeto foi idealizado para valorizar as licenciaturas e para trabalhar junto a outras ações nesse sentido já existentes na Universidade, como o Prodocência [Programa de Consolidação das Licenciaturas] e o Pibid [Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência]. Queremos que haja um diálogo efetivo entre todos esses esforços. Para tanto, nosso primeiro passo será criar um espaço para agregar trabalhos hoje realizados de forma dispersa justamente pela ausência desse ponto de encontro. Esse espaço deve promover a articulação entre ensino, pesquisa e extensão, garantindo uma infraestrutura mínima para tanto. O passo seguinte será a produção de recursos didáticos, como livros, apostilas e vídeos, com foco na educação para a diversidade. É fundamental que trabalhemos a educação para as relações étnico-raciais, a educação de jovens e adultos e outros temas afins. Dessa forma, nos consolidaremos como um espaço de construção, identificação e distribuição desses recursos, pensando na Educação Básica. Para isso é importante trabalharmos também com professores das escolas, para que possamos diversificar os espaços formativos, criando ambientes de aprendizado plurais", afirma a docente.
Nakayama observa também a importância de um projeto institucional para o fortalecimento das licenciaturas. "Quando estimula e oferece todo o suporte para esse tipo de projeto, a UFSCar mais do que apoia, ela externa seu respeito pela área. A Universidade vai na contramão de um movimento que desvaloriza o professor e precariza suas condições de trabalho. Com esse projeto, damos visibilidade às licenciaturas, mostramos que também fazemos pesquisa e com muita qualidade. O apoio institucional dado pela Pró-Reitoria de Graduação viabilizou esse projeto, que caminha no sentido de ampliar possibilidades formativas", destaca.
24/03/2014
15:00:00
24/04/2014
12:00:00
Mariana Pezzo
Não
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