Palestra na UFSCar apresenta reflexão sobre a população do Rio Erepecuru
São Carlos
O Programa de Pós Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da UFSCar realiza no dia 27 de agosto a palestra "Problemas cosmológicos e uma ecologia transgressiva no Rio Erepecuru", com Júlia Frejtag Sauma, pós-doutoranda do PPGAS/USP. O evento é gratuito e aberto a todos os interessados.
A ministrante falará sobre a relação entre os problemas cosmológicos de um povo-parente e a sua forma de habitar a terra. Nesta reflexão, apresenta a importância que os filhos do Erepecuru castanheiros, ribeirinhos e remanescentes de quilombos conferem ao movimento no Rio Erepecuru, município de Oriximiná, Pará. A partir dessa questão etnográfica, explora como o movimento está relacionado à transformação de negros escravos fugidos em filhos de um rio e, portanto, a uma forma específica de se estabelecer e manter novas relações em um novo ambiente.
Por meio da comparação com problemas cosmológicos indígenas relevantes, propõe que os "filhos" utilizam uma "ecologia transgressiva" para compreender e se relacionar com o Erepecuru, ecologia esta que possibilita a sobreposição de diferentes donos em um mesmo espaço e que faz do movimento um mecanismo indispensável para a construção e manutenção da sua coletividade.
A atividade será realizada às 18h30 no Auditório do Departamento de Ciências Sociais, localizado na área Sul do Campus São Carlos da UFSCar. Não há necessidade de inscrição prévia. Mais informações podem ser solicitadas pelo email villela@ufscar.br.
A ministrante falará sobre a relação entre os problemas cosmológicos de um povo-parente e a sua forma de habitar a terra. Nesta reflexão, apresenta a importância que os filhos do Erepecuru castanheiros, ribeirinhos e remanescentes de quilombos conferem ao movimento no Rio Erepecuru, município de Oriximiná, Pará. A partir dessa questão etnográfica, explora como o movimento está relacionado à transformação de negros escravos fugidos em filhos de um rio e, portanto, a uma forma específica de se estabelecer e manter novas relações em um novo ambiente.
Por meio da comparação com problemas cosmológicos indígenas relevantes, propõe que os "filhos" utilizam uma "ecologia transgressiva" para compreender e se relacionar com o Erepecuru, ecologia esta que possibilita a sobreposição de diferentes donos em um mesmo espaço e que faz do movimento um mecanismo indispensável para a construção e manutenção da sua coletividade.
A atividade será realizada às 18h30 no Auditório do Departamento de Ciências Sociais, localizado na área Sul do Campus São Carlos da UFSCar. Não há necessidade de inscrição prévia. Mais informações podem ser solicitadas pelo email villela@ufscar.br.
19/08/2014
13:00:00
27/08/2014
22:00:00
Mariana Ignatios
Não
Não
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