Livro da EdUFScar faz análise de bacia hidrográfica e contribui para uso adequado da água no Estado de São Paulo
São Carlos
Autor, Edson José de Arruda Leme, é ex-diretor do Centro de Ciências Agrárias da UFSCar
A Editora da UFSCar (EdUFSCar) lança "Bacia Hidrográfica do Rio Jaguari Mirim", de Edson José de Arruda Leme, obra que traz contribuições para compreensão das características de uma importante bacia hidrográfica do Estado de São Paulo, a do Rio Juaguari Mirim. No livro, o autor analisa características como hidrologia, uso de água e seu gerenciamento, auxiliando na gestão das águas.
O Rio Juaguari Mirim nasce no Estado de Minas Gerais, no município de Ibitiúra de Minas, no Morro do Serrote, percorre toda a periferia do planalto e Poços de Caldas na direção leste-oeste para entrar em solo paulista pelo município de Santo Antônio do Jardim e, depois, percorrer outros municípios no Estado de São Paulo, como São João da Boa Vista e Aguaí, finalmente dessagrando na margem direita do Rio Mogi Guaçu, no município de Pirassununga. É um curso de água com característica própria de boa qualidade de água, com corredeiras e cachoeiras. Sua bacia hidrográfica ocupa uma área de drenagem total de mais de 2 mil km².
Ao longo de mais 600 páginas e 24 capítulos, o autor aborda desde os princípios orientadores para a gestão racional do uso, controle e proteção dos recursos hídricos, considerando a bacia hidrográfica como unidade de planejamento. Após uma ampla e profunda caracterização da bacia hidrográfica do Rio Jaguari Mirim, do ponto de vista de seus domínios geoambientais, ocupação do solo e uso agrícola, características físicas, climáticas e quantitativas, como vazão mínima e máxima, risco de falha e período de retorno, Arruda Leme avalia a disponibilidade hídrica e o gerenciamento de recursos hídricos não só no Estado de São Paulo, como no Brasil.
Considerando que a disponibilidade da água na Terra afeta decisivamente o curso da história da humanidade e que apenas 1% da água no planeta é fresca, Arruda Leme alerta para a redução deste precioso recurso. "No Brasil, observa-se que as dificuldades hídricas decorrem dos problemas ambientais e socioculturais refletidos nas condições inadequadas de uso e conservação dos recursos naturais, na captação e ocupação do solo", afirma. "A necessidade de gerenciamento se faz presente à medida que a demanda cresce e isso inclui controle efetivo e educação ambiental extensiva a toda a população, inibição do crescimento desordenado da demanda e o controle do autoabastecimento nas indústrias e no uso agrícola", alerta o pesquisador.
Sobre o autor - Arruda Leme é formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP. É doutor em Engenharia pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP e fez pós-graduação na International School for Water Resources da Colorado State University em Fort Collins (EUA), nos anos de 1987 e 1988. Foi professor responsável pelas disciplinas de Irrigação, Hidrologia Ambiental e Tratamento de Águas Residuárias e é ex-diretor do Centro de Ciências Agrárias da UFSCar (1992-1996). Foi também secretário do Meio Ambiente do município de Leme e é ex-diretor da Associação de Proteção e Preservação Ambiental de Araras. Sua participação no livro Introdução à engenharia agrícola (Editora Unicamp) contribuiu para a obra ter recebido o Prêmio Jabuti em 1993. É autor de Manual prático de tratamento de águas residuárias, publicado pela EdUFSCar.
Mais informações sobre os livros publicados pela EdUFSCar estão disponíveis em www.editora.ufscar.br.
O Rio Juaguari Mirim nasce no Estado de Minas Gerais, no município de Ibitiúra de Minas, no Morro do Serrote, percorre toda a periferia do planalto e Poços de Caldas na direção leste-oeste para entrar em solo paulista pelo município de Santo Antônio do Jardim e, depois, percorrer outros municípios no Estado de São Paulo, como São João da Boa Vista e Aguaí, finalmente dessagrando na margem direita do Rio Mogi Guaçu, no município de Pirassununga. É um curso de água com característica própria de boa qualidade de água, com corredeiras e cachoeiras. Sua bacia hidrográfica ocupa uma área de drenagem total de mais de 2 mil km².
Ao longo de mais 600 páginas e 24 capítulos, o autor aborda desde os princípios orientadores para a gestão racional do uso, controle e proteção dos recursos hídricos, considerando a bacia hidrográfica como unidade de planejamento. Após uma ampla e profunda caracterização da bacia hidrográfica do Rio Jaguari Mirim, do ponto de vista de seus domínios geoambientais, ocupação do solo e uso agrícola, características físicas, climáticas e quantitativas, como vazão mínima e máxima, risco de falha e período de retorno, Arruda Leme avalia a disponibilidade hídrica e o gerenciamento de recursos hídricos não só no Estado de São Paulo, como no Brasil.
Considerando que a disponibilidade da água na Terra afeta decisivamente o curso da história da humanidade e que apenas 1% da água no planeta é fresca, Arruda Leme alerta para a redução deste precioso recurso. "No Brasil, observa-se que as dificuldades hídricas decorrem dos problemas ambientais e socioculturais refletidos nas condições inadequadas de uso e conservação dos recursos naturais, na captação e ocupação do solo", afirma. "A necessidade de gerenciamento se faz presente à medida que a demanda cresce e isso inclui controle efetivo e educação ambiental extensiva a toda a população, inibição do crescimento desordenado da demanda e o controle do autoabastecimento nas indústrias e no uso agrícola", alerta o pesquisador.
Mais informações sobre os livros publicados pela EdUFSCar estão disponíveis em www.editora.ufscar.br.
09/09/2014
13:00:00
19/09/2014
22:00:00
Rodrigo Botelho
Não
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