Pesquisadores da UFSCar fazem primeiro registro de ocorrência do macaco em parque paulista
Sorocaba, São Carlos
O professor Augusto João Piratelli, do Departamento de Ciências Ambientais (DCA) do Campus Sorocaba, e as mestrandas Suelen Rodrigues e Bruna Gagetti, dos programas de pós-graduação em Diversidade Biológica e Conservação (PPGDBC) e em Conservação da Fauna (PPGCFau) da UFSCar, fizeram o primeiro registro de ocorrência do mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus) no Parque Estadual Carlos Botelho, em São Miguel Arcanjo (SP). Trata-se de uma porção de Mata Atlântica no sudeste do Estado de São Paulo, único local de existência da espécie.
O professor Augusto Piratelli relata que o primeiro registro de ocorrência significa que é a primeira vez a espécie é vista em determinada região. "Em outras palavras, não se sabia com certeza que a espécie habitava aquele lugar até então." O registro foi feito pelo grupo de pesquisadores por meio de fotografias e filmagem, e espera se formalizar através de notificação em período científico. "Estávamos no Parque por conta da condução da coleta de dados das dissertações das minhas alunas, que estudam a ecologia de aves, quando a Suelen avistou e fotografou pela primeira vez os micos", relata Piratelli sobre como ocorreu o encontro fortuito com o animal.
O mico-leão-preto consta na lista de espécies globalmente ameaçadas de extinção na categoria "em perigo" e foi recentemente declarado patrimônio ambiental do Estado de São Paulo. Habita matas secas e vive, principalmente, no alto das árvores, onde se alimenta de frutos, artrópodes e mesmo pequenos vertebrados. O risco de extinção, relata Piratelli, é causado pela "severa redução e degradação das matas secas do interior".
A publicação do artigo já está encaminhada e deve acontecer em breve na revista científica Mammalia. "A partir daí, abrem-se oportunidades para os primatólogos e os gestores do Parque captarem recursos e continuarem os estudos e a proteção da espécie", diz Piratelli.
O professor Augusto Piratelli relata que o primeiro registro de ocorrência significa que é a primeira vez a espécie é vista em determinada região. "Em outras palavras, não se sabia com certeza que a espécie habitava aquele lugar até então." O registro foi feito pelo grupo de pesquisadores por meio de fotografias e filmagem, e espera se formalizar através de notificação em período científico. "Estávamos no Parque por conta da condução da coleta de dados das dissertações das minhas alunas, que estudam a ecologia de aves, quando a Suelen avistou e fotografou pela primeira vez os micos", relata Piratelli sobre como ocorreu o encontro fortuito com o animal.
O mico-leão-preto consta na lista de espécies globalmente ameaçadas de extinção na categoria "em perigo" e foi recentemente declarado patrimônio ambiental do Estado de São Paulo. Habita matas secas e vive, principalmente, no alto das árvores, onde se alimenta de frutos, artrópodes e mesmo pequenos vertebrados. O risco de extinção, relata Piratelli, é causado pela "severa redução e degradação das matas secas do interior".
A publicação do artigo já está encaminhada e deve acontecer em breve na revista científica Mammalia. "A partir daí, abrem-se oportunidades para os primatólogos e os gestores do Parque captarem recursos e continuarem os estudos e a proteção da espécie", diz Piratelli.
05/12/2014
16:00:00
07/12/2014
22:00:00
Lucas Montenegro
Sim
Não
7010