Campus Lagoa do Sino da UFSCar implanta Sítio Modelo em 2015
Lagoa do Sino
A partir de janeiro de 2015, o Campus Lagoa do Sino da UFSCar implanta um sítio modelo contemplando a produção sustentável aliada à agricultura familiar. O Sítio Agroecológico (nome provisório) tem como objetivo contribuir para a construção do Campus na perspectiva dos eixos que norteiam a sua implantação Desenvolvimento Sustentável Territorial, Soberania e Segurança Alimentar e Agricultura Familiar.
O sítio, que contará com recursos do CNPq, será desenvolvido em uma área de 2,6 hectares da fazenda onde está instalado o Campus. É uma área pequena que simula a agricultura familiar sustentável. Nela, haverá sistemas de produção agroflorestais e sistemas de produção que integrem lavoura com pecuária, baseados em processos orgânicos de produção, sem o uso de agrotóxicos e de adubos químicos, afirma o docente Ricardo Serra Borsatto, do Centro de Ciências da Natureza (CNN), Campus Lagoa do Sino da UFSCar.
De acordo com Borsatto, o sítio é o primeiro passo no sentido de transformar, a longo prazo, a fazenda onde o Campus está instalado em uma área produtiva calcada nos preceitos da sustentabilidade. Além de contemplar pesquisa, ensino e extensão, o sítio engloba esse projeto maior, de ajudar a construir um campus voltado para as ações sustentáveis e de agricultura familiar. Não conheço nenhum exemplo na América Latina com essa perspectiva, afirma.
Um dos objetivos do sítio é ser uma área onde os estudantes do curso de Engenharia Agronômica possam conviver, estagiar e presenciar essa dinâmica da produção da agricultura familiar e sustentável, afirma Borsatto. Outra proposta, de acordo com o professor, é que o sítio seja um espaço para receber extensionistas rurais, ou seja, profissionais que possam fazer com que o conhecimento gerado nas pesquisas da UFSCar chegue até o setor produtivo agrícola. A ideia é que sejamos um campus formador nessa perspectiva sustentável e que possamos receber esses extensionistas para que levem o conhecimento gerado no sítio para a agricultura familiar, especialmente aqui do nosso território, destaca.
Segundo o docente, o dia a dia do sítio será acompanhado pelos próprios alunos, por meio de estágio. Eles é quem vão fazer o sítio funcionar, destaca. Inicialmente, o espaço será mais voltado ao curso de Agronomia, mas a ideia é que o sítio contemple processos de agregação de valor. Com isso será possível, por exemplo, transformar as frutas colhidas no sítio em geleias e os legumes em saladas prontas. Assim que tivermos as primeiras produções, desenvolveremos agroindústrias gestionadas pelos docentes do curso de Engenharia de Alimentos. O sítio também contempla a questão ambiental a partir do manejo de resíduos, implantação de áreas de reserva legal e áreas de preservação permanente, afirma o docente, referindo-se também ao curso de Engenharia Ambiental.
Legenda da foto: Imagem de satélite mostra área onde será implantado o Sítio Agroecológico. Foto: Google Maps.
O sítio, que contará com recursos do CNPq, será desenvolvido em uma área de 2,6 hectares da fazenda onde está instalado o Campus. É uma área pequena que simula a agricultura familiar sustentável. Nela, haverá sistemas de produção agroflorestais e sistemas de produção que integrem lavoura com pecuária, baseados em processos orgânicos de produção, sem o uso de agrotóxicos e de adubos químicos, afirma o docente Ricardo Serra Borsatto, do Centro de Ciências da Natureza (CNN), Campus Lagoa do Sino da UFSCar.
De acordo com Borsatto, o sítio é o primeiro passo no sentido de transformar, a longo prazo, a fazenda onde o Campus está instalado em uma área produtiva calcada nos preceitos da sustentabilidade. Além de contemplar pesquisa, ensino e extensão, o sítio engloba esse projeto maior, de ajudar a construir um campus voltado para as ações sustentáveis e de agricultura familiar. Não conheço nenhum exemplo na América Latina com essa perspectiva, afirma.
Um dos objetivos do sítio é ser uma área onde os estudantes do curso de Engenharia Agronômica possam conviver, estagiar e presenciar essa dinâmica da produção da agricultura familiar e sustentável, afirma Borsatto. Outra proposta, de acordo com o professor, é que o sítio seja um espaço para receber extensionistas rurais, ou seja, profissionais que possam fazer com que o conhecimento gerado nas pesquisas da UFSCar chegue até o setor produtivo agrícola. A ideia é que sejamos um campus formador nessa perspectiva sustentável e que possamos receber esses extensionistas para que levem o conhecimento gerado no sítio para a agricultura familiar, especialmente aqui do nosso território, destaca.
Segundo o docente, o dia a dia do sítio será acompanhado pelos próprios alunos, por meio de estágio. Eles é quem vão fazer o sítio funcionar, destaca. Inicialmente, o espaço será mais voltado ao curso de Agronomia, mas a ideia é que o sítio contemple processos de agregação de valor. Com isso será possível, por exemplo, transformar as frutas colhidas no sítio em geleias e os legumes em saladas prontas. Assim que tivermos as primeiras produções, desenvolveremos agroindústrias gestionadas pelos docentes do curso de Engenharia de Alimentos. O sítio também contempla a questão ambiental a partir do manejo de resíduos, implantação de áreas de reserva legal e áreas de preservação permanente, afirma o docente, referindo-se também ao curso de Engenharia Ambiental.
Legenda da foto: Imagem de satélite mostra área onde será implantado o Sítio Agroecológico. Foto: Google Maps.
18/12/2014
13:00:00
15/03/2015
23:01:00
Denise Britto
Sim
Não
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