Cursos do Campus Lagoa do Sino inovam em proposta pedagógica
Lagoa do Sino
Criar cursos de graduação para promover o desenvolvimento regional. Esse é um dos aspectos inovadores que norteiam a expansão do Campus Lagoa do Sino, o mais novo da UFSCar. De acordo com a professora Emília Freitas de Lima, responsável pelo Projeto de Desenvolvimento Pedagógico do Campus, os Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs) estão relacionados ao Projeto Institucional da UFSCar no campus recém instalado que, por sua vez, tem um compromisso com o desenvolvimento da região do seu entorno. No caso dos PPCs, essa aderência se manifesta por meio de suas Linhas de Formação, que definem a principal ênfase a ser dada na formação profissional dos estudantes, explica a docente.
Assim, o curso de Engenharia Agronômica segue a Linha de Formação em Agricultura Familiar; a graduação em Engenharia Ambiental atende à Linha de Formação em Ambiente e Desenvolvimento Territorial; e a Engenharia de Alimentos segue a Linha de Formação em Segurança Alimentar e Desenvolvimento Agroindustrial Sustentável. Os três cursos, iniciados em 2014, integram a primeira fase de implantação do Campus, que envolveu a negociação da UFSCar com o Ministério da Educação e Cultura (MEC) para criação de um total de cinco cursos. Os dois novos cursos - Administração com Linha de Formação em Gestão Agroindustrial e Biologia com Linha de Formação em Biologia da Conservação - estão em fase de elaboração de seus PPCs, para serem iniciados em 2016.
Outra proposta inovadora do Campus Lagoa do Sino é a organização do currículo em eixos temáticos em vez de disciplinas. Os conteúdos dos cursos são integrados aos eixos temáticos do mesmo ano (integração horizontal) e aos eixos dos demais anos do curso (integração vertical). Assim, um aluno do quarto ano de graduação, por exemplo, pode retomar e aprofundar as discussões sobre temas vistos no primeiro ano. A matriz curricular do curso é organizada em Eixos Temáticos, dentro dos quais são alocados os conteúdos a eles relacionados. Os mesmo Eixos percorrem o curso todo, de modo que os conteúdos possam ser retomados em profundidade crescente. Desse modo, não há disciplinas. E também não há a ideia de que cada conteúdo, uma vez estudado, não retorna mais ao currículo, explica Emília.
A partir desse método, os cursos buscam formar estudantes com autonomia na busca constante pelo conhecimento. Além disso, o objetivo é de que o profissional formado no Campus esteja preocupado com a realidade do território denominado Lagoa do Sino, possibilitando diálogo com seus atores e as necessidades desse território.
Novos cursos
Segundo a docente, há uma série de critérios balizadores para escolha de cursos para o Campus. Um deles é a originalidade em relação aos cursos já oferecidos pela UFSCar, não necessariamente quanto à sua nomenclatura, mas com relação à proposta curricular. Os cursos criados também devem estar relacionados aos três eixos norteadores do Campus: desenvolvimento sustentável territorial (que significa, em linhas gerais, o compromisso com a realidade regional); soberania e segurança alimentar; e agricultura familiar.
Os cursos devem despertar o interesse dos estudantes e professores para um Campus situado em uma região caracterizada pelo isolamento territorial, e com outras características sociais, econômicas e ambientais que poderiam dificultar a atratividade e a fixação das pessoas na região, destaca Emília.
Legenda da foto: Nas aulas, alunos e professores discutem os conteúdos em eixos temáticos em vez de disciplinas. Crédito: Acervo Campus Lagoa do Sino da UFSCar.
Assim, o curso de Engenharia Agronômica segue a Linha de Formação em Agricultura Familiar; a graduação em Engenharia Ambiental atende à Linha de Formação em Ambiente e Desenvolvimento Territorial; e a Engenharia de Alimentos segue a Linha de Formação em Segurança Alimentar e Desenvolvimento Agroindustrial Sustentável. Os três cursos, iniciados em 2014, integram a primeira fase de implantação do Campus, que envolveu a negociação da UFSCar com o Ministério da Educação e Cultura (MEC) para criação de um total de cinco cursos. Os dois novos cursos - Administração com Linha de Formação em Gestão Agroindustrial e Biologia com Linha de Formação em Biologia da Conservação - estão em fase de elaboração de seus PPCs, para serem iniciados em 2016.
Outra proposta inovadora do Campus Lagoa do Sino é a organização do currículo em eixos temáticos em vez de disciplinas. Os conteúdos dos cursos são integrados aos eixos temáticos do mesmo ano (integração horizontal) e aos eixos dos demais anos do curso (integração vertical). Assim, um aluno do quarto ano de graduação, por exemplo, pode retomar e aprofundar as discussões sobre temas vistos no primeiro ano. A matriz curricular do curso é organizada em Eixos Temáticos, dentro dos quais são alocados os conteúdos a eles relacionados. Os mesmo Eixos percorrem o curso todo, de modo que os conteúdos possam ser retomados em profundidade crescente. Desse modo, não há disciplinas. E também não há a ideia de que cada conteúdo, uma vez estudado, não retorna mais ao currículo, explica Emília.
A partir desse método, os cursos buscam formar estudantes com autonomia na busca constante pelo conhecimento. Além disso, o objetivo é de que o profissional formado no Campus esteja preocupado com a realidade do território denominado Lagoa do Sino, possibilitando diálogo com seus atores e as necessidades desse território.
Novos cursos
Segundo a docente, há uma série de critérios balizadores para escolha de cursos para o Campus. Um deles é a originalidade em relação aos cursos já oferecidos pela UFSCar, não necessariamente quanto à sua nomenclatura, mas com relação à proposta curricular. Os cursos criados também devem estar relacionados aos três eixos norteadores do Campus: desenvolvimento sustentável territorial (que significa, em linhas gerais, o compromisso com a realidade regional); soberania e segurança alimentar; e agricultura familiar.
Os cursos devem despertar o interesse dos estudantes e professores para um Campus situado em uma região caracterizada pelo isolamento territorial, e com outras características sociais, econômicas e ambientais que poderiam dificultar a atratividade e a fixação das pessoas na região, destaca Emília.
Legenda da foto: Nas aulas, alunos e professores discutem os conteúdos em eixos temáticos em vez de disciplinas. Crédito: Acervo Campus Lagoa do Sino da UFSCar.
19/12/2014
13:00:00
12/02/2015
23:01:00
Denise Britto
Sim
Não
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