Eventos disparadores integram proposta pedagógica inovadora da UFSCar no Campus Lagoa do Sino
Atendendo a uma proposta inovadora em seus cursos de graduação, professores e alunos do Campus Lagoa do Sino da UFSCar têm realizado semestralmente avaliações integradoras a partir de eventos disparadores, experiências curriculares que unem teoria e prática para propor o estudo de temas abordados em cada curso.
Essas experiências são de caráter prático, porém, os docentes são responsáveis por promover sua relação com as teorias estudadas nos vários eixos temáticos. Assim, podemos classificá-las como ações de caráter teórico-prático, explica Emília Freitas de Lima, responsável pelo Projeto e Desenvolvimento Pedagógico do Campus.
Em vez de disciplinas, os cursos de graduação no Campus Lagoa do Sino trabalham com eixos temáticos que abarcam uma série de macro e micro conteúdos. A Engenharia Agronômica possui seis eixos temáticos, enquanto as Engenharias Ambiental e de Alimentos possuem cinco eixos cada. Nos eixos temáticos, articulamos vários temas conteúdos das antigas disciplinas. Vários professores atuam dentro destes eixos e não necessariamente precisam seguir uma ordem cronológica dos conteúdos, como acontecia com as disciplinas. Nesse novo contexto, um dos métodos que o professor pode utilizar são os eventos disparadores que abarcam esses conteúdos, explica Gustavo Fonseca de Almeida, docente do Centro de Ciências da Natureza (CCN).
Foi o caso do cultivo e do acompanhamento de uma lavoura de milho verde realizados pelos estudantes do curso de Engenharia Agronômica no primeiro semestre de 2014. A data coincidiu com o calendário de plantio, crescimento e colheita do milho na fazenda Lagoa do Sino. Gustavo explica que esse evento disparador buscou integrar os seis eixos temáticos do curso e trabalhou especificamente com vários conteúdos, dentre eles, manejo de agroecossistemas, sistemas produtivos da agricultura familiar, o papel do profissional extensionista, a ecologia e os ciclo de nutrientes, biologia celular e o uso do ingrediente como fonte de alimentação para animais domésticos. Fizemos uma reunião com os professores para verificar qual evento disparador poderia ser utilizado para integrar todos esses conteúdos e os docentes escolheram a produção do milho como uma ação prática, afirma Gustavo.
De forma resumida, o interesse por aprender a teoria cresce a partir da experiência prática. Ao propor o contato dos alunos com a atividade prática, o evento disparador visa motivá-los a se interessarem, posteriormente, pelos conteúdos teóricos em sala de aula, salienta o docente. Além disso, estamos sempre atentos a situações que ocorrem no Campus e que possam servir como eventos disparadores. Durante a construção da nova garagem de máquinas da Fazenda Lagoa do Sino, por exemplo, pensamos em um evento disparador para os estudantes do curso de Engenharia de Alimentos, para que os alunos pudessem relacionar a sua construção a conteúdos básicos de engenharia como conceitos de treliças e aplicação da física e da matemática, complementa.
No curso de Engenharia Ambiental, a ideia de evento disparador surgiu com a participação dos alunos e professores em um fórum de desenvolvimento sustentável da cidade Campina do Monte Alegre. Tivemos a ideia de que os alunos elaborassem uma proposta de Plano Diretor do município, o que se relacionaria com a proposta de desenvolvimento territorial do entorno, previsto na implantação do próprio Campus, salienta Gustavo. Para o curso de Engenharia de Alimentos, a última proposta de evento disparador foi a elaboração de um projeto para a implantação de uma caldeira. Com o vapor gerado pela caldeira, os estudantes tiveram que integrar os conteúdos abordados para sugerir a industrialização de alimentos como, por exemplo, compotas, geleias e outros produtos com frutas da região e que buscam agregar valor para a agricultura familiar regional, finaliza o docente.
Legenda da foto: Evento disparador: alunos são orientados durante prática sobre plantio de milho. Crédito: Acervo do Campus Lagoa do Sino
Essas experiências são de caráter prático, porém, os docentes são responsáveis por promover sua relação com as teorias estudadas nos vários eixos temáticos. Assim, podemos classificá-las como ações de caráter teórico-prático, explica Emília Freitas de Lima, responsável pelo Projeto e Desenvolvimento Pedagógico do Campus.
Em vez de disciplinas, os cursos de graduação no Campus Lagoa do Sino trabalham com eixos temáticos que abarcam uma série de macro e micro conteúdos. A Engenharia Agronômica possui seis eixos temáticos, enquanto as Engenharias Ambiental e de Alimentos possuem cinco eixos cada. Nos eixos temáticos, articulamos vários temas conteúdos das antigas disciplinas. Vários professores atuam dentro destes eixos e não necessariamente precisam seguir uma ordem cronológica dos conteúdos, como acontecia com as disciplinas. Nesse novo contexto, um dos métodos que o professor pode utilizar são os eventos disparadores que abarcam esses conteúdos, explica Gustavo Fonseca de Almeida, docente do Centro de Ciências da Natureza (CCN).
Foi o caso do cultivo e do acompanhamento de uma lavoura de milho verde realizados pelos estudantes do curso de Engenharia Agronômica no primeiro semestre de 2014. A data coincidiu com o calendário de plantio, crescimento e colheita do milho na fazenda Lagoa do Sino. Gustavo explica que esse evento disparador buscou integrar os seis eixos temáticos do curso e trabalhou especificamente com vários conteúdos, dentre eles, manejo de agroecossistemas, sistemas produtivos da agricultura familiar, o papel do profissional extensionista, a ecologia e os ciclo de nutrientes, biologia celular e o uso do ingrediente como fonte de alimentação para animais domésticos. Fizemos uma reunião com os professores para verificar qual evento disparador poderia ser utilizado para integrar todos esses conteúdos e os docentes escolheram a produção do milho como uma ação prática, afirma Gustavo.
De forma resumida, o interesse por aprender a teoria cresce a partir da experiência prática. Ao propor o contato dos alunos com a atividade prática, o evento disparador visa motivá-los a se interessarem, posteriormente, pelos conteúdos teóricos em sala de aula, salienta o docente. Além disso, estamos sempre atentos a situações que ocorrem no Campus e que possam servir como eventos disparadores. Durante a construção da nova garagem de máquinas da Fazenda Lagoa do Sino, por exemplo, pensamos em um evento disparador para os estudantes do curso de Engenharia de Alimentos, para que os alunos pudessem relacionar a sua construção a conteúdos básicos de engenharia como conceitos de treliças e aplicação da física e da matemática, complementa.
No curso de Engenharia Ambiental, a ideia de evento disparador surgiu com a participação dos alunos e professores em um fórum de desenvolvimento sustentável da cidade Campina do Monte Alegre. Tivemos a ideia de que os alunos elaborassem uma proposta de Plano Diretor do município, o que se relacionaria com a proposta de desenvolvimento territorial do entorno, previsto na implantação do próprio Campus, salienta Gustavo. Para o curso de Engenharia de Alimentos, a última proposta de evento disparador foi a elaboração de um projeto para a implantação de uma caldeira. Com o vapor gerado pela caldeira, os estudantes tiveram que integrar os conteúdos abordados para sugerir a industrialização de alimentos como, por exemplo, compotas, geleias e outros produtos com frutas da região e que buscam agregar valor para a agricultura familiar regional, finaliza o docente.
Legenda da foto: Evento disparador: alunos são orientados durante prática sobre plantio de milho. Crédito: Acervo do Campus Lagoa do Sino
05/01/2015
13:00:00
15/01/2015
23:00:00
Denise Britto
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