Docentes e alunos da UFSCar participam de Projeto Rondon
Araras, Sorocaba, São Carlos
Atividade promoveu integração e troca de conhecimentos entre a comunidade acadêmica e a população de Araruna, na Paraíba
De 23 de janeiro a 7 fevereiro, docentes e alunos da UFSCar participaram da Operação Porta do Sol 2015 do Projeto Rondon. O objetivo é promover a integração entre a equipe e a comunidade da cidade de Araruna (PB), que vive uma realidade distinta. O projeto visa também construir uma postura cidadã e de atuação benéfica à sociedade nos rondonistas, bem como senso de responsabilidade social e percepção de nacionalidade.
Participaram deste projeto na UFSCar os docentes Adilson José da Silva e Fabio Bentes, do Departamento de Engenharia Química (DEQ); os alunos Ana Luísa Mayumi e Wilson Gasparini, de Engenharia Química; Barbara Macedo e Regiane Crepaldi, de Enfermagem; Ligia di Nardo, de Engenharia de Materiais; José Escudeiro e Otávio Lopes, do curso de Engenharia de Produção; e Yasmim Sato, de Ciências Econômicas do Campus Sorocaba.
O Projeto Rondon oferece uma complementação extraordinária à formação dos jovens universitários, diferente de qualquer outra experiência que possa ser vivida dentro da Universidade. Para a UFSCar, estabelecer essa tradição de participação pode se tornar uma ferramenta a mais em sua missão de oferecer uma formação diferenciada e de alto nível aos alunos, já que conta com a participação de uma equipe multidisciplinar, ressalta o professor Adilson.
Para o docente Fabio, o projeto Rondon propicia uma troca de experiências valiosa. Por um lado, a população se beneficia pelas atividades e pelo contato com os universitários; já os estudantes aplicam seus conhecimentos adquiridos em aula em atividades práticas e, ao mesmo tempo, aprendem a entender e conviver com uma realidade distinta, afirma.
Ao longo das semanas, a equipe realizou uma série de oficinas que abrangem os temas comunicação, justiça, trabalho e meio ambiente. Segundo a aluna Regiane, o objetivo foi trazer melhorias para o dia a dia da população, englobando dicas, atividades práticas e aconselhamentos. Tivemos a intenção de plantar ideias para o desenvolvimento local. As atividades mostraram como fazer objetos de grande utilidade e baixo custo, como composteiras e biodigestores. Todo o processo, desde a escrita do projeto e a preparação das oficinas, exigiu dedicação e envolvimento. Poder deslumbrar os frutos do trabalho e vivenciar a concretização das metas e objetivos esperados nas salas de aula, centro cultural e zonas rurais foi maravilhoso e gratificante, afirma Barbara.
Docentes e alunos envolvidos no projeto também ofereceram cursos de educação financeira, reaproveitamento de alimentos, informática e oficina de fotografia aos moradores da região. Foi gratificante ensinar e aprender com uma cultura diferente da minha, trocar experiências e histórias entre regiões tão distintas e longínquas deste nosso país, ressalta José. Para os alunos, o maior aprendizado foi conviver com as diferenças culturais e socioeconômicas da população e debater questões como a crise hídrica, a importância do reaproveitamento de alimentos e da conscientização econômica. Tive a oportunidade de aplicar meus conhecimentos teóricos vistos em sala de aula e repassar parte do que vejo em matérias como Contabilidade e Matemática Financeira. Além disso, pude ver com meus próprios olhos questões econômicas e sociais do Nordeste que sempre aprendi em sala de aula. Durante este período, aprendi muito mais do que ensinei, declara a aluna de Ciências Econômicas, Yasmim.
Para o aluno Otávio, a oficina de reaproveitamento dos alimentos foi proveitosa para os envolvidos. Iniciamos um levantamento das frutas e hortaliças presentes no cotidiano da população local e selecionamos receitas que objetivam o consumo de partes não convencionais destes alimentos, como cascas, talos e sementes. Ressaltamos os benefícios nutritivos associados ao consumo destas partes que antes eram descartadas, o que gerou muita animação e aprendizado. Houve também uma preocupação em relação ao cuidado com a higiene na cozinha, destaca. Os participantes do projeto afirmam que o interesse pelo conhecimento por parte dos moradores foi notório. Certamente o sucesso desta operação se deve ao público que estava presente e muito aberto para receber o conteúdo preparado pelos alunos, ressalta Otávio.
O Projeto Rondon é realizado duas vezes ao ano desde 2005 na UFSCar. Para participar das ações, os alunos devem ficar atentos ao site da ProEx e localizar as cartas convites para participação no processo seletivo promovido pelo Ministério da Defesa. É preciso nunca ter participado de outras operações do projeto e preferencialmente já ter concluído pelo menos 50% do curso. Ainda neste semestre deve ser divulgada a carta convite para a operação que acontece em janeiro de 2016, informa Adilson. Mais informações sobre o Projeto Rondon em Araruna podem ser conferidas na página do Facebook.
Participaram deste projeto na UFSCar os docentes Adilson José da Silva e Fabio Bentes, do Departamento de Engenharia Química (DEQ); os alunos Ana Luísa Mayumi e Wilson Gasparini, de Engenharia Química; Barbara Macedo e Regiane Crepaldi, de Enfermagem; Ligia di Nardo, de Engenharia de Materiais; José Escudeiro e Otávio Lopes, do curso de Engenharia de Produção; e Yasmim Sato, de Ciências Econômicas do Campus Sorocaba.
O Projeto Rondon oferece uma complementação extraordinária à formação dos jovens universitários, diferente de qualquer outra experiência que possa ser vivida dentro da Universidade. Para a UFSCar, estabelecer essa tradição de participação pode se tornar uma ferramenta a mais em sua missão de oferecer uma formação diferenciada e de alto nível aos alunos, já que conta com a participação de uma equipe multidisciplinar, ressalta o professor Adilson.
Para o docente Fabio, o projeto Rondon propicia uma troca de experiências valiosa. Por um lado, a população se beneficia pelas atividades e pelo contato com os universitários; já os estudantes aplicam seus conhecimentos adquiridos em aula em atividades práticas e, ao mesmo tempo, aprendem a entender e conviver com uma realidade distinta, afirma.
Ao longo das semanas, a equipe realizou uma série de oficinas que abrangem os temas comunicação, justiça, trabalho e meio ambiente. Segundo a aluna Regiane, o objetivo foi trazer melhorias para o dia a dia da população, englobando dicas, atividades práticas e aconselhamentos. Tivemos a intenção de plantar ideias para o desenvolvimento local. As atividades mostraram como fazer objetos de grande utilidade e baixo custo, como composteiras e biodigestores. Todo o processo, desde a escrita do projeto e a preparação das oficinas, exigiu dedicação e envolvimento. Poder deslumbrar os frutos do trabalho e vivenciar a concretização das metas e objetivos esperados nas salas de aula, centro cultural e zonas rurais foi maravilhoso e gratificante, afirma Barbara.
Docentes e alunos envolvidos no projeto também ofereceram cursos de educação financeira, reaproveitamento de alimentos, informática e oficina de fotografia aos moradores da região. Foi gratificante ensinar e aprender com uma cultura diferente da minha, trocar experiências e histórias entre regiões tão distintas e longínquas deste nosso país, ressalta José. Para os alunos, o maior aprendizado foi conviver com as diferenças culturais e socioeconômicas da população e debater questões como a crise hídrica, a importância do reaproveitamento de alimentos e da conscientização econômica. Tive a oportunidade de aplicar meus conhecimentos teóricos vistos em sala de aula e repassar parte do que vejo em matérias como Contabilidade e Matemática Financeira. Além disso, pude ver com meus próprios olhos questões econômicas e sociais do Nordeste que sempre aprendi em sala de aula. Durante este período, aprendi muito mais do que ensinei, declara a aluna de Ciências Econômicas, Yasmim.
Para o aluno Otávio, a oficina de reaproveitamento dos alimentos foi proveitosa para os envolvidos. Iniciamos um levantamento das frutas e hortaliças presentes no cotidiano da população local e selecionamos receitas que objetivam o consumo de partes não convencionais destes alimentos, como cascas, talos e sementes. Ressaltamos os benefícios nutritivos associados ao consumo destas partes que antes eram descartadas, o que gerou muita animação e aprendizado. Houve também uma preocupação em relação ao cuidado com a higiene na cozinha, destaca. Os participantes do projeto afirmam que o interesse pelo conhecimento por parte dos moradores foi notório. Certamente o sucesso desta operação se deve ao público que estava presente e muito aberto para receber o conteúdo preparado pelos alunos, ressalta Otávio.
O Projeto Rondon é realizado duas vezes ao ano desde 2005 na UFSCar. Para participar das ações, os alunos devem ficar atentos ao site da ProEx e localizar as cartas convites para participação no processo seletivo promovido pelo Ministério da Defesa. É preciso nunca ter participado de outras operações do projeto e preferencialmente já ter concluído pelo menos 50% do curso. Ainda neste semestre deve ser divulgada a carta convite para a operação que acontece em janeiro de 2016, informa Adilson. Mais informações sobre o Projeto Rondon em Araruna podem ser conferidas na página do Facebook.
18/02/2015
13:00:00
31/03/2015
18:00:00
Adriana Arruda
Sim
Não
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