Pesquisas da UFSCar convidam corredores para avaliação

São Carlos
Duas pesquisas voltadas à análise biomecânica da corrida, desenvolvidas no Laboratório de Avaliação e Intervenção em Ortopedia e Traumatologia (LAIOT) da UFSCar, estão convidando corredores com e sem dor no joelho para avaliações. As pesquisas são realizadas no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia.

Uma das pesquisas está recrutando corredores de rua com dor no joelho. Os objetivos são avaliar a biomecânica da corrida e os efeitos de três modificações da técnica de corrida sobre a dor no joelho. Serão feitos testes cinemáticos, de padrão de pisada e de atividade elétrica muscular. “Apesar de todos os benefícios que envolvem a prática da corrida, 56% dos corredores de rua sofrem alguma lesão a cada ano, sendo o joelho a articulação mais acometida”, explica Ana Flávia dos Santos, responsável pela pesquisa.

A pesquisa busca voluntários que correm 20 km por semana há no mínimo 3 meses, com idade entre 18 e 35 anos e que sintam dor no joelho durante a corrida. Também é preciso que o voluntário não tenha histórico de cirurgia no quadril, joelho ou pé. Após as avaliações serão disponibilizados relatórios biomecânicos aos participantes e será oferecido tratamento fisioterapêutico para a dor no joelho sem qualquer custo.

Para participar dessa pesquisa, é preciso entrar em contato com Ana Flávia dos Santos, responsável pela pesquisa pelos telefones (16) 3306-6575 (LAIOT) ou (16) 98822-9777, ou ainda pelo email afsantos@ufscar.br. Mais informações estão disponíveis no folder da pesquisa.

Já os corredores com perfil semelhante mas que não sintam dores no joelho podem participar de outra pesquisa, desenvolvida por Daniel Augusto dos Santos, também do LAIOT. Esse estudo está recrutando 62 corredores, no período de março a setembro. O objetivo é avaliar a associação entre a limitação de dorsiflexão do tornozelo e a cinemática do membro inferior durante a corrida. A dorsiflexão refere-se ao movimento do pé (ponta do pé) aproximando-se da perna. Na corrida, o movimento de dorsiflexão é caracterizado pelo avanço da perna sobre o pé. De acordo com pesquisas na área, a limitação de dorsiflexão do tornozelo pode estar associada com padrões de movimento que podem predispor a lesão.

Os voluntários podem ser de ambos os sexos, na faixa etária de 18 a 35 anos; não poderão utilizar nenhum tipo de órtese (como, por exemplo, palmilhas); devem ter experiência prévia em corrida em esteira ergométrica e correr no mínimo 20 km por semana, há pelo menos três meses, além de utilizarem o padrão de corrida com aterrissagem com o retropé (calcanhar).

Inicialmente o voluntário será entrevistado por um fisioterapeuta. Em seguida, serão realizadas as medidas de amplitude de dorsiflexão do tornozelo e uma análise cinemática da corrida desse voluntário, que permite identificar e quantificar movimentos que ocorrem nas articulações do quadril, joelho e tornozelo, tridimensionalmente, durante a corrida. Com isso, será possível perceber possíveis padrões de movimentos que podem ser prejudiciais aos corredores em sua prática esportiva. Após a avaliação, será entregue ao voluntário um relatório de todos os dados que foram coletados e serão destacados os resultados mais importantes.

Os interessados podem entrar em contato com Daniel Augusto dos Santos, autor da pesquisa, pelos telefones (16) 3306-6575 (LAIOT) e (16) 99140-7473 e também pelo email dossantos.d.a@gmail.com. Mais informações estão disponíveis no folder da pesquisa.
31/03/2015
16:00:00
04/05/2015
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Denise Britto
Não
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