Ciência sem Fronteiras leva estudantes do Campus Sorocaba a aprimoramento acadêmico em instituições de ensino estrangeiras
Sorocaba, São Carlos
Desde 2012, quando saiu a classificação do primeiro edital, 189 estudantes dos cursos de graduação do Campus Sorocaba da UFSCar já participaram do Ciência sem Fronteiras, programa que oferece bolsas de pesquisa e iniciação científica em instituições de ensino de vários países. Entre os alunos da UFSCar contemplados até o momento estão Eric Yasuo Kataoka, que cursa bacharelado em Ciências Biológicas, e Vitor Casadei, da Ciência da Computação.
Eric ficou um ano - de 2013 a 2014 - tendo aulas na Australian National University, primeira colocada no ranking das melhores universidades da Austrália, e Vitor morou durante 14 meses na Alemanha, onde, além das aulas regulares, teve oficinas de robótica, seminários de sustentabilidade e energia renovável, business e até uma prática para montagem de startups na Technische Universität München.
"Há [na universidade australiana] o estímulo à autonomia do aluno, para que cada um possa construir ativamente o próprio conhecimento. Em termos de qualidade de ensino, não senti muita diferença. O nível de preparo de nossos docentes é equiparável aos de lá", compara Eric Kataoka, que fez, durante as férias na Austrália, um "estágio voluntário intenso" em que pôde trabalhar com plantas, num jardim herbário e botânico.
Além das disciplinas tradicionais, Eric Kataoka diz que a participação no programa foi enriquecedora pela possibilidade de aprimorar rapidamente o seu domínio da língua inglesa, de ter contato com pesquisadores que são referências em sua área e também de amadurecimento, já que estava em um país que não conhecia, distante da família e dos amigos. "Voltei muito melhor do que fui. Foi o mais completo que podia ser, no sentido acadêmico e pessoal", define.
O estudante Victor Casadei faz avaliações positivas do período que passou na Alemanha e da dinâmica acadêmica da instituição de ensino em que esteve. Paralelamente, fez curso para aprender Alemão e a oficina de startup, ele destaca, lhe proporcionou "muita pesquisa de campo e muito contato com alunos de outros grupos, de cursos e países diferentes. Acredito que de tudo, minha maior experiência foi conhecer novas pessoas, novos lugares e novas culturas. Isso foi muito bom para meu amadurecimento", relata.
A Diretora do Campus Sorocaba da UFSCar, Eli Ângela Toso, chama atenção para o fato de, além de exercitarem outros idiomas e vivenciarem diferentes culturas, os alunos conhecem variadas propostas de projetos pedagógicos e, quando retornam, relatam experiências que permitem repensar e aprimorar as práticas formativas desenvolvidas na UFSCar. "Ou seja, não apenas o aluno que esteve fora ganha em sua formação pessoal e profissional, mas toda a comunidade acadêmica da UFSCar se beneficia." Segundo a Diretora, além disso, "nesses intercâmbios os alunos são estimulados a formar redes colaborativas de aprendizagem com estudantes do mundo todo e a UFSCar pode, mais facilmente, estabelecer convênios e parcerias de pesquisa com renomadas instituições de ensino internacionais".
EUA é o destino mais procurado
Foram 30 bolsas do programa Ciência sem Fronteiras concedidas a alunos de graduação do Campus Sorocaba no ano de 2012, 75 em 2013 e 58 em 2014; até o mês de julho de 2015, outros 26 discentes já foram aprovados para aperfeiçoarem sua formação em instituições de ensino fora do Brasil. As informações são da Secretaria Geral de Relações Internacionais (SRInter) da UFSCar, e revelam que os Estados Unidos é o destino de intercâmbio mais comum dos estudantes. Universidades e institutos de tecnologia de diversos países europeus - entre eles a Inglaterra, Espanha, Itália, França e Portugal - também constam entre os locais mais procurados. Pela própria natureza do Ciência sem Fronteiras, que "busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia", os cursos de ciências exatas foram os que mais tiveram alunos entre os bolsistas.
Eric ficou um ano - de 2013 a 2014 - tendo aulas na Australian National University, primeira colocada no ranking das melhores universidades da Austrália, e Vitor morou durante 14 meses na Alemanha, onde, além das aulas regulares, teve oficinas de robótica, seminários de sustentabilidade e energia renovável, business e até uma prática para montagem de startups na Technische Universität München.
"Há [na universidade australiana] o estímulo à autonomia do aluno, para que cada um possa construir ativamente o próprio conhecimento. Em termos de qualidade de ensino, não senti muita diferença. O nível de preparo de nossos docentes é equiparável aos de lá", compara Eric Kataoka, que fez, durante as férias na Austrália, um "estágio voluntário intenso" em que pôde trabalhar com plantas, num jardim herbário e botânico.
Além das disciplinas tradicionais, Eric Kataoka diz que a participação no programa foi enriquecedora pela possibilidade de aprimorar rapidamente o seu domínio da língua inglesa, de ter contato com pesquisadores que são referências em sua área e também de amadurecimento, já que estava em um país que não conhecia, distante da família e dos amigos. "Voltei muito melhor do que fui. Foi o mais completo que podia ser, no sentido acadêmico e pessoal", define.
O estudante Victor Casadei faz avaliações positivas do período que passou na Alemanha e da dinâmica acadêmica da instituição de ensino em que esteve. Paralelamente, fez curso para aprender Alemão e a oficina de startup, ele destaca, lhe proporcionou "muita pesquisa de campo e muito contato com alunos de outros grupos, de cursos e países diferentes. Acredito que de tudo, minha maior experiência foi conhecer novas pessoas, novos lugares e novas culturas. Isso foi muito bom para meu amadurecimento", relata.
A Diretora do Campus Sorocaba da UFSCar, Eli Ângela Toso, chama atenção para o fato de, além de exercitarem outros idiomas e vivenciarem diferentes culturas, os alunos conhecem variadas propostas de projetos pedagógicos e, quando retornam, relatam experiências que permitem repensar e aprimorar as práticas formativas desenvolvidas na UFSCar. "Ou seja, não apenas o aluno que esteve fora ganha em sua formação pessoal e profissional, mas toda a comunidade acadêmica da UFSCar se beneficia." Segundo a Diretora, além disso, "nesses intercâmbios os alunos são estimulados a formar redes colaborativas de aprendizagem com estudantes do mundo todo e a UFSCar pode, mais facilmente, estabelecer convênios e parcerias de pesquisa com renomadas instituições de ensino internacionais".
EUA é o destino mais procurado
Foram 30 bolsas do programa Ciência sem Fronteiras concedidas a alunos de graduação do Campus Sorocaba no ano de 2012, 75 em 2013 e 58 em 2014; até o mês de julho de 2015, outros 26 discentes já foram aprovados para aperfeiçoarem sua formação em instituições de ensino fora do Brasil. As informações são da Secretaria Geral de Relações Internacionais (SRInter) da UFSCar, e revelam que os Estados Unidos é o destino de intercâmbio mais comum dos estudantes. Universidades e institutos de tecnologia de diversos países europeus - entre eles a Inglaterra, Espanha, Itália, França e Portugal - também constam entre os locais mais procurados. Pela própria natureza do Ciência sem Fronteiras, que "busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia", os cursos de ciências exatas foram os que mais tiveram alunos entre os bolsistas.
11/08/2015
13:00:00
14/09/2015
23:59:00
João Eduardo Justi
Não
Não
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