Modalidade teórica da Olimpíada Brasileira de Robótica bate recorde de inscritos
Lagoa do Sino
Atividade é organizada pela UFSCar e pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) e recebeu mais de 93.000 inscrições de todo o Brasil
A modalidade teórica da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), organizada pela UFSCar e Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), bateu recorde de inscrições na edição 2015. No total, 93,3 mil pessoas de todo o Brasil se inscreveram na atividade, que consiste em um conjunto de provas escritas preparadas para cada nível dos ensinos fundamental e médio seguindo conteúdos dos parâmetros curriculares nacionais (PCNs) de acordo com cada série destes níveis. Para isso, uma equipe de professores voluntários utiliza conceitos ensinados em cada série participante para elaborar questões com problemas de robótica.
Destinada para alunos de 6 a 18 anos, a OBR tem a missão de despertar o interesse de jovens por áreas de Ciência e Tecnologia através de suas várias atividades teóricas, práticas e de extensão. A coordenação da modalidade teórica da Olimpíada em nível nacional é feita pela professora Tatiana Taveira Pazelli, do Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) da UFSCar. Após a elaboração das provas, uma comissão pedagógica, coordenada pela professora Carmen Passos, do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP), também da mesma Universidade, faz a revisão das avaliações do ponto de vista pedagógico. A elaboração da prova conta com o apoio de outros docentes e discentes do DTPP e do DEE, bem como do Departamento de Metodologia de Ensino (DME), Departamento de Engenharia Mecânica (DEMec) e Departamento de Física (DF), todos da UFSCar, além de dezenas de professores voluntários de todo Brasil que propõem questões para as provas.
De acordo com o vice-coordenador geral da OBR em nível nacional, professor Rafael Aroca, do DEM, o recorde obtido no número de inscrições nesta modalidade já era esperado. A OBR vem crescendo e registrando aumentos consideráveis de participação a cada ano. Temos certeza que, em 2016, passaremos facilmente o número de 100 mil inscritos, ressalta. Aroca destaca que a modalidade teórica da competição mostra claramente aos estudantes que temas multidisciplinares discutidos diariamente na escola, como Matemática, Geografia, Português, Física, Química e Biologia, podem ser usados para resolver problemas práticos de robótica do mundo real. Estes alunos não precisam saber nada de robótica, mas têm a oportunidade de usar conhecimentos básicos aprendidos na escola para resolver problemas propostos na prova. Ao despertar o interesse, a prova também busca incentivar que os estudantes se aprofundem no tema e, caso tenham interesse, possam construir seus próprios robôs e eventualmente participar da modalidade prática da OBR, explica.
Ainda segundo o docente, é gratificante observar os efeitos positivos da OBR ao despertar o interesse dos alunos por se aprofundarem em estudos em áreas de Ciências Exatas e Tecnologia, já que a Olimpíada demonstra de forma atrativa e motivadora aplicações práticas de conceitos aprendidos na escola. A robótica motiva e atrai pessoas de todas as idades. A cada ano recebemos depoimentos de pais e professores sobre seus benefícios em diversos níveis escolares, que descrevem casos em que a robótica aumenta o interesse, a curiosidade, a responsabilidade e a frequência, bem como o espírito de equipe dos estudantes. Também é importante destacar que um dos principais motivos para o aumento constante e expressivo de participações é o profissionalismo, seriedade e alta qualidade da Olimpíada, lembra Aroca.
A modalidade teórica da competição aconteceu no dia 21 de agosto em todo o território nacional. Após as provas foram distribuídas medalhas para os melhores alunos de cada escola do Brasil e foram selecionados estudantes que nunca tiveram contato com robótica para realizar um curso prático durante a final nacional da OBR, que ocorrerá em outubro de 2015, em Uberlândia (MG).
Sobre a Olimpíada Brasileira de Robótica
A OBR é uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos e conta com o apoio financeiro do CNPq. Criada em 2007, a participação de alunos na Olimpíada vem crescendo a uma taxa de cerca de 30% ao ano. Somente em 2014 foram distribuídas cerca de 7 mil medalhas para os 27 estados participantes, incluindo Distrito Federal. Em 2014, a OBR contou com 80 equipes na final nacional e com 1.300 escolas inscritas nos seus seis níveis de provas teóricas.
Além da modalidade teórica, a OBR também possui a modalidade prática, em que grupos de alunos dos ensinos fundamental e médio devem projetar e construir um robô de resgate para salvar uma vítima de um desastre que é simulado em arenas. Em 2015, a OBR recebeu a inscrição de mais de 2.500 equipes na modalidade prática, sendo 550 equipes apenas do estado de São Paulo. Mais informações sobre a Olimpíada podem ser conferidas em www.obr.org.br.
Destinada para alunos de 6 a 18 anos, a OBR tem a missão de despertar o interesse de jovens por áreas de Ciência e Tecnologia através de suas várias atividades teóricas, práticas e de extensão. A coordenação da modalidade teórica da Olimpíada em nível nacional é feita pela professora Tatiana Taveira Pazelli, do Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) da UFSCar. Após a elaboração das provas, uma comissão pedagógica, coordenada pela professora Carmen Passos, do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP), também da mesma Universidade, faz a revisão das avaliações do ponto de vista pedagógico. A elaboração da prova conta com o apoio de outros docentes e discentes do DTPP e do DEE, bem como do Departamento de Metodologia de Ensino (DME), Departamento de Engenharia Mecânica (DEMec) e Departamento de Física (DF), todos da UFSCar, além de dezenas de professores voluntários de todo Brasil que propõem questões para as provas.
De acordo com o vice-coordenador geral da OBR em nível nacional, professor Rafael Aroca, do DEM, o recorde obtido no número de inscrições nesta modalidade já era esperado. A OBR vem crescendo e registrando aumentos consideráveis de participação a cada ano. Temos certeza que, em 2016, passaremos facilmente o número de 100 mil inscritos, ressalta. Aroca destaca que a modalidade teórica da competição mostra claramente aos estudantes que temas multidisciplinares discutidos diariamente na escola, como Matemática, Geografia, Português, Física, Química e Biologia, podem ser usados para resolver problemas práticos de robótica do mundo real. Estes alunos não precisam saber nada de robótica, mas têm a oportunidade de usar conhecimentos básicos aprendidos na escola para resolver problemas propostos na prova. Ao despertar o interesse, a prova também busca incentivar que os estudantes se aprofundem no tema e, caso tenham interesse, possam construir seus próprios robôs e eventualmente participar da modalidade prática da OBR, explica.
Ainda segundo o docente, é gratificante observar os efeitos positivos da OBR ao despertar o interesse dos alunos por se aprofundarem em estudos em áreas de Ciências Exatas e Tecnologia, já que a Olimpíada demonstra de forma atrativa e motivadora aplicações práticas de conceitos aprendidos na escola. A robótica motiva e atrai pessoas de todas as idades. A cada ano recebemos depoimentos de pais e professores sobre seus benefícios em diversos níveis escolares, que descrevem casos em que a robótica aumenta o interesse, a curiosidade, a responsabilidade e a frequência, bem como o espírito de equipe dos estudantes. Também é importante destacar que um dos principais motivos para o aumento constante e expressivo de participações é o profissionalismo, seriedade e alta qualidade da Olimpíada, lembra Aroca.
A modalidade teórica da competição aconteceu no dia 21 de agosto em todo o território nacional. Após as provas foram distribuídas medalhas para os melhores alunos de cada escola do Brasil e foram selecionados estudantes que nunca tiveram contato com robótica para realizar um curso prático durante a final nacional da OBR, que ocorrerá em outubro de 2015, em Uberlândia (MG).
Sobre a Olimpíada Brasileira de Robótica
A OBR é uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos e conta com o apoio financeiro do CNPq. Criada em 2007, a participação de alunos na Olimpíada vem crescendo a uma taxa de cerca de 30% ao ano. Somente em 2014 foram distribuídas cerca de 7 mil medalhas para os 27 estados participantes, incluindo Distrito Federal. Em 2014, a OBR contou com 80 equipes na final nacional e com 1.300 escolas inscritas nos seus seis níveis de provas teóricas.
Além da modalidade teórica, a OBR também possui a modalidade prática, em que grupos de alunos dos ensinos fundamental e médio devem projetar e construir um robô de resgate para salvar uma vítima de um desastre que é simulado em arenas. Em 2015, a OBR recebeu a inscrição de mais de 2.500 equipes na modalidade prática, sendo 550 equipes apenas do estado de São Paulo. Mais informações sobre a Olimpíada podem ser conferidas em www.obr.org.br.
25/08/2015
10:15:00
05/09/2015
22:00:00
Adriana Arruda
Sim
Não
7679