Pesquisa do PPGGOSP contribui com a formalização da gestão ambiental dentro das IFES
Araras, Lagoa do Sino, Sorocaba, São Carlos
No último mês de outubro, o Programa de Pós-Graduação em Gestão de Organizações e Sistemas Públicos da UFSCar - que oferece o Mestrado Profissional em Gestão de Organizações e Sistemas Públicos - realizou a defesa do primeiro trabalho desenvolvido sob a orientação de um docente do Campus Sorocaba. A pesquisa intitulada Diagnóstico para implantação de um sistema de gestão ambiental em uma instituição federal de ensino foi conduzida por Bruna Arduini Mendonça e orientada pelo professor Luiz Carlos de Faria, do Departamento de Ciências Ambientais (DCA), com co-orientação da professora Monica Filomena Caron, do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH).
O estudo enfocou a gestão ambiental em Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), investigando e avaliando as opções normativas disponíveis para a formalização da gestão ambiental dentro das IFES. Durante a análise, o principal instrumento encontrado foi a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), que estabelece uma política de Responsabilidade Socioambiental para o setor público.
A partir do reconhecimento da A3P como instrumento disponível para a institucionalização de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) dentro das instituições públicas, a pesquisa diagnosticou a adequação da aplicação dos critérios de sustentabilidade estabelecidos pela A3P em uma instituição pública de ensino, no caso o Campus Uberaba do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM)", explica Faria. Segundo o professor, pode-se perceber que as iniciativas de gestão ambiental em curso dentro do campus já seriam capazes de atender às necessidades de um SGA para a instituição e, ao mesmo tempo, atender em grande parte o previsto pela A3P.
Para Bruna há, no entanto, a necessidade de integração das iniciativas de gestão ambiental encampadas de modo disperso, dentro do Instituto. Com um órgão de gestão ambiental formalizado dentro da IFE, facilmente a realidade poderia ser completamente ajustada ao que prevê a A3P, servindo como um grande motivador para inserção das questões ambientais na instituição, afirma ela.
Também de acordo com a pesquisadora, a repercussão dos resultados dentro do IFTM foi muito positiva, pois o estudo não só diagnosticou a situação socioambiental da instituição como levantou as alternativas para que ela se adequasse o mais rápido possível a uma condição ambientalmente responsável.
A pesquisa também fez sugestões de incentivos governamentais que poderiam levar a maior adesão das organizações à Agenda Ambiental proposta pelo MMA. Por meio das sugestões, buscamos contribuir com a efetividade e transparência da gestão ambiental dentro das organizações públicas, afirma o professor. O estudo foi inclusive solicitado pelo Ministério do Meio Ambiente que, em breve, deverá disponibilizar seus resultados online a fim de contribuir com a formalização das gestões ambientais dentro das IFES.
O trabalho desenvolvido pela Bruna reforça a importância da missão do PPGGOSP que é formar pessoal de alto nível para lidar com as questões específicas das organizações públicas, visando o seu fortalecimento, finaliza Faria.
O estudo enfocou a gestão ambiental em Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), investigando e avaliando as opções normativas disponíveis para a formalização da gestão ambiental dentro das IFES. Durante a análise, o principal instrumento encontrado foi a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), que estabelece uma política de Responsabilidade Socioambiental para o setor público.
A partir do reconhecimento da A3P como instrumento disponível para a institucionalização de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) dentro das instituições públicas, a pesquisa diagnosticou a adequação da aplicação dos critérios de sustentabilidade estabelecidos pela A3P em uma instituição pública de ensino, no caso o Campus Uberaba do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM)", explica Faria. Segundo o professor, pode-se perceber que as iniciativas de gestão ambiental em curso dentro do campus já seriam capazes de atender às necessidades de um SGA para a instituição e, ao mesmo tempo, atender em grande parte o previsto pela A3P.
Para Bruna há, no entanto, a necessidade de integração das iniciativas de gestão ambiental encampadas de modo disperso, dentro do Instituto. Com um órgão de gestão ambiental formalizado dentro da IFE, facilmente a realidade poderia ser completamente ajustada ao que prevê a A3P, servindo como um grande motivador para inserção das questões ambientais na instituição, afirma ela.
Também de acordo com a pesquisadora, a repercussão dos resultados dentro do IFTM foi muito positiva, pois o estudo não só diagnosticou a situação socioambiental da instituição como levantou as alternativas para que ela se adequasse o mais rápido possível a uma condição ambientalmente responsável.
A pesquisa também fez sugestões de incentivos governamentais que poderiam levar a maior adesão das organizações à Agenda Ambiental proposta pelo MMA. Por meio das sugestões, buscamos contribuir com a efetividade e transparência da gestão ambiental dentro das organizações públicas, afirma o professor. O estudo foi inclusive solicitado pelo Ministério do Meio Ambiente que, em breve, deverá disponibilizar seus resultados online a fim de contribuir com a formalização das gestões ambientais dentro das IFES.
O trabalho desenvolvido pela Bruna reforça a importância da missão do PPGGOSP que é formar pessoal de alto nível para lidar com as questões específicas das organizações públicas, visando o seu fortalecimento, finaliza Faria.
16/11/2015
15:00:00
04/12/2015
23:59:00
João Eduardo Justi
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
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