UFSCar presta homenagens a Florestan Fernandes no marco dos 20 anos da morte do sociólogo
São Carlos
Em agosto de 1995, faleceu em São Paulo, aos 75 anos, o sociólogo Florestan Fernandes, um dos principais intelectuais brasileiros. Um ano depois, em 1996, a UFSCar teve a honra de adquirir sua biblioteca pessoal, com mais de 12 mil livros, além de receber seu arquivo de documentos e objetos pessoais, todos eles disponíveis para consulta e visitação no Departamento de Coleções de Obras Raras e Especiais (DeCORE) da Biblioteca Comunitária (BCo) da Universidade. Em 2015, no marco dos 20 anos do falecimento de Florestan, a Universidade presta sua homenagem com exposição sobre as memórias do sociólogo e publicação de livro eletrônico gratuito com análises sobre sua obra.
A exposição "Memórias de Florestan Fernandes: imagens de uma trajetória" pode ser visitada até o dia 18 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, no piso 5 da BCo, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. A mostra exibe mais de 70 fotos que retratam momentos da vida pessoal, acadêmica e política de Florestan, e integra o projeto "20 anos sem Florestan Fernandes". As fotos originais estão digitalizadas e armazenadas no Fundo Florestan Fernandes, bem como suas descrições e demais documentos do arquivo do sociólogo.
Outra homenagem é o livro "Florestan Fernandes 20 Anos Depois: Um exercício de memória", organizado por Vera Alves Cepêda, docente do Departamento de Ciências Sociais da UFSCar, e Thiago Mazucato, mestrando no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade, ambos associados ao grupo de pesquisa "Ideias, Intelectuais e Instituições". A obra traz, em oito capítulos, análises a partir de diferentes pontos de vista da obra, da personalidade e do legado de Florestan Fernandes. Dentre os autores estão Heloísa Fernandes, socióloga e filha de Florestan; Gabriel Cohn, professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP) e, atualmente, professor visitante na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); e Bernardo Ricupero, docente da USP. Um nono capítulo relata a história da aquisição da biblioteca de Florestan pela UFSCar e descreve o acervo.
No prefácio do livro, os organizadores relatam que a obra teve três pontos de partida. Um deles é a própria Coleção Florestan Fernandes, cujos livros têm anotações do sociólogo nas margens, e que conta também com milhares de fichamentos realizados pelo autor das obras lidas e trabalhadas ao longo de sua produção intelectual, além de cartas e objetos pessoais, dentre outros itens de interesse de biógrafos e pesquisadores. Outro é a forte presença do debate sobre a obra de Florestan e o contexto político e social em que foi produzida no âmbito do grupo de pesquisa "Ideias, Intelectuais e Instituições". Por fim, a ideia da obra surgiu também do interesse pelo sociólogo despertado nos estudantes do curso de graduação em Ciências Sociais da UFSCar, que os levou a nomearem a revista que organizam e publicam "Revista Florestan" e dedicarem seu primeiro número a um dossiê temático sobre o sociólogo.
O livro "Florestan Fernandes 20 Anos Depois: Um exercício de memória" foi editado em formato de livro eletrônico que pode ser baixado gratuitamente na página do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento.
A exposição "Memórias de Florestan Fernandes: imagens de uma trajetória" pode ser visitada até o dia 18 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, no piso 5 da BCo, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. A mostra exibe mais de 70 fotos que retratam momentos da vida pessoal, acadêmica e política de Florestan, e integra o projeto "20 anos sem Florestan Fernandes". As fotos originais estão digitalizadas e armazenadas no Fundo Florestan Fernandes, bem como suas descrições e demais documentos do arquivo do sociólogo.
Outra homenagem é o livro "Florestan Fernandes 20 Anos Depois: Um exercício de memória", organizado por Vera Alves Cepêda, docente do Departamento de Ciências Sociais da UFSCar, e Thiago Mazucato, mestrando no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade, ambos associados ao grupo de pesquisa "Ideias, Intelectuais e Instituições". A obra traz, em oito capítulos, análises a partir de diferentes pontos de vista da obra, da personalidade e do legado de Florestan Fernandes. Dentre os autores estão Heloísa Fernandes, socióloga e filha de Florestan; Gabriel Cohn, professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP) e, atualmente, professor visitante na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); e Bernardo Ricupero, docente da USP. Um nono capítulo relata a história da aquisição da biblioteca de Florestan pela UFSCar e descreve o acervo.
No prefácio do livro, os organizadores relatam que a obra teve três pontos de partida. Um deles é a própria Coleção Florestan Fernandes, cujos livros têm anotações do sociólogo nas margens, e que conta também com milhares de fichamentos realizados pelo autor das obras lidas e trabalhadas ao longo de sua produção intelectual, além de cartas e objetos pessoais, dentre outros itens de interesse de biógrafos e pesquisadores. Outro é a forte presença do debate sobre a obra de Florestan e o contexto político e social em que foi produzida no âmbito do grupo de pesquisa "Ideias, Intelectuais e Instituições". Por fim, a ideia da obra surgiu também do interesse pelo sociólogo despertado nos estudantes do curso de graduação em Ciências Sociais da UFSCar, que os levou a nomearem a revista que organizam e publicam "Revista Florestan" e dedicarem seu primeiro número a um dossiê temático sobre o sociólogo.
O livro "Florestan Fernandes 20 Anos Depois: Um exercício de memória" foi editado em formato de livro eletrônico que pode ser baixado gratuitamente na página do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento.
03/12/2015
13:00:00
18/12/2015
22:00:00
Mariana Pezzo
Sim
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Capa do livro 'Florestan Fernandes 20 Anos Depois: Um exercício de memória'
8055