UFSCar integra mobilização em defesa do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID)
Araras, Sorocaba, São Carlos
No dia 3 de maio, o Fórum Nacional dos Coordenadores Institucionais do PIBID (FORPIBID) realizará mobilização contra as últimas medidas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) que impactam diretamente no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Na UFSCar, ações nos diferentes campi pretendem somar esforços em prol da manutenção do Programa de incentivo e valorização do magistério e de aprimoramento do processo de formação de docentes para a Educação Básica.
No Campus Sorocaba, haverá mobilização pelas redes sociais e a professora Bárbara Sicardi Nakayama, do Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE) e coordenadora institucional do PIBID na Universidade, se reunirá com a Dirigente Regional de Ensino de Sorocaba, Tereza Milano, e com o Secretário Municipal de Educação de Sorocaba, Flaviano Agostinho de Lima, com o objetivo de articular ações em defesa do PIBID em diferentes esferas de governo.
Os campi Araras e São Carlos também promovem manifestações contra as medidas restritivas da Capes em relação ao PIBID. Em Araras, além da mobilização pelas redes sociais, abaixo assinados serão produzidos entre os dias 2 a 4 de maio em favor da manutenção do modelo atual do Programa e será encaminhada carta à Câmara Municipal de Vereadores da cidade, solicitando moção de repúdio à Portaria nº 46/2016 da Capes, que modifica o enfoque do PIBID, estabelecendo regras que comprometem o trabalho que vem sendo realizado com grande efetividade na formação de professores. Em São Carlos, está agendada reunião com a Dirigente Regional de Ensino na cidade, Débora Gonzalez Costa Blanco, com o intuito de expor o panorama atual e os desafios para a continuidade do Programa.
Medidas restritivas
Nos últimos meses, o governo federal lançou um pacote de medidas que inviabiliza a continuidade do PIBID em sua organização atual e coloca em dúvida a própria essência daquilo que suas edições iniciais apregoavam em termos de formação de professores. De acordo com Nakayama, o PIBID é fundamental para potencializar as interações entre as escolas e as universidades e é reconhecido por aqueles que participam do Programa e pesquisadores da área de formação de professores como um importante canal de intervenção e reflexão sobre a formação docente de todos os segmentos da educação.
As alterações promovidas pelas medidas demonstram apenas preocupação com a melhoria dos resultados imediatos nas escolas de Educação Básica, ilustrada pelos índices que categorizam o aprendizado dos alunos e padronizam o nível dos professores, afirma a docente da UFSCar. A coordenadora alerta também sobre a precarização do trabalho desenvolvido nas escolas, já que a nova portaria prevê maior número de alunos bolsistas para a supervisão e coordenação. Esse aumento de bolsistas se soma à alteração de funcionamento no próprio trabalho do supervisor que deverá atuar não só em uma escola, mas obedecer a uma fração que indica claramente, de um lado, a perda substancial de orientação aos alunos da graduação e, de outro, a perda de qualidade em relação às atividades desenvolvidas, conclui Nakayama.
A mobilização de amanhã vem somar esforços à nota de repúdio emitida pelo FORPIBID em 23 de abril e deve ocorrer em variadas frentes e, concomitantemente, em diferentes universidades e faculdades que participam do Programa. No Campus Sorocaba da UFSCar, a mobilização continua no dia 4 de maio, com reunião entre docentes, servidores técnico-administrativos e alunos.
No Campus Sorocaba, haverá mobilização pelas redes sociais e a professora Bárbara Sicardi Nakayama, do Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE) e coordenadora institucional do PIBID na Universidade, se reunirá com a Dirigente Regional de Ensino de Sorocaba, Tereza Milano, e com o Secretário Municipal de Educação de Sorocaba, Flaviano Agostinho de Lima, com o objetivo de articular ações em defesa do PIBID em diferentes esferas de governo.
Os campi Araras e São Carlos também promovem manifestações contra as medidas restritivas da Capes em relação ao PIBID. Em Araras, além da mobilização pelas redes sociais, abaixo assinados serão produzidos entre os dias 2 a 4 de maio em favor da manutenção do modelo atual do Programa e será encaminhada carta à Câmara Municipal de Vereadores da cidade, solicitando moção de repúdio à Portaria nº 46/2016 da Capes, que modifica o enfoque do PIBID, estabelecendo regras que comprometem o trabalho que vem sendo realizado com grande efetividade na formação de professores. Em São Carlos, está agendada reunião com a Dirigente Regional de Ensino na cidade, Débora Gonzalez Costa Blanco, com o intuito de expor o panorama atual e os desafios para a continuidade do Programa.
Medidas restritivas
Nos últimos meses, o governo federal lançou um pacote de medidas que inviabiliza a continuidade do PIBID em sua organização atual e coloca em dúvida a própria essência daquilo que suas edições iniciais apregoavam em termos de formação de professores. De acordo com Nakayama, o PIBID é fundamental para potencializar as interações entre as escolas e as universidades e é reconhecido por aqueles que participam do Programa e pesquisadores da área de formação de professores como um importante canal de intervenção e reflexão sobre a formação docente de todos os segmentos da educação.
As alterações promovidas pelas medidas demonstram apenas preocupação com a melhoria dos resultados imediatos nas escolas de Educação Básica, ilustrada pelos índices que categorizam o aprendizado dos alunos e padronizam o nível dos professores, afirma a docente da UFSCar. A coordenadora alerta também sobre a precarização do trabalho desenvolvido nas escolas, já que a nova portaria prevê maior número de alunos bolsistas para a supervisão e coordenação. Esse aumento de bolsistas se soma à alteração de funcionamento no próprio trabalho do supervisor que deverá atuar não só em uma escola, mas obedecer a uma fração que indica claramente, de um lado, a perda substancial de orientação aos alunos da graduação e, de outro, a perda de qualidade em relação às atividades desenvolvidas, conclui Nakayama.
A mobilização de amanhã vem somar esforços à nota de repúdio emitida pelo FORPIBID em 23 de abril e deve ocorrer em variadas frentes e, concomitantemente, em diferentes universidades e faculdades que participam do Programa. No Campus Sorocaba da UFSCar, a mobilização continua no dia 4 de maio, com reunião entre docentes, servidores técnico-administrativos e alunos.
02/05/2016
10:00:00
06/05/2016
23:59:00
João Eduardo Justi
Sim
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
UFSCar
8485