Departamento de Gerontologia da UFSCar oferece diversas atividades de extensão a idosos e pessoas que atuam ou se relacionam com esse público
Araras, Sorocaba, São Carlos
A UFSCar oferece a toda a população diversas atividades de extensão, que atendem demandas relacionadas a diferentes áreas. Seus objetivos são levar para além dos limites da Instituição o conhecimento construído no ensino e na pesquisa. Em 2015, por exemplo, foram realizados 1.281 projetos. Dentre esses, as atividades realizadas pelo Departamento de Gerontologia (DGero), o primeiro do Brasil, que atendem idosos e pessoas que atuam ou se relacionam com esse público, são algumas que se destacam por sua forte atuação.
Promovidos desde 2009, ano em que teve início o curso pioneiro e inovador de bacharelado em Gerontologia pela UFSCar, os projetos de extensão promovem a troca de saberes na cidade de São Carlos (SP) e também em municípios da região. Atualmente, cerca de dez atividades são desenvolvidas pelo DGero e em 2016 esse número deve dobrar. Elas atuam em cinco segmentos: Educação, Saúde, Social, Eventos e Organizacional. Os projetos são desenvolvidos a partir de demandas levantadas por professores, alunos e demais profissionais que prestam serviços à população idosa, e a Universidade oferece suporte de conhecimento e de arsenal teórico para implementar serviços que não aconteçam ou fortalecer serviços que estão enfraquecidos.
Na área da Educação, por exemplo, há projetos que divulgam ações que podem ser realizadas em prol de um estilo de vida saudável, e atividades mais específicas, como palestras que oferecem esclarecimentos para idosos com comprometimento cognitivo leve sobre questões relacionadas à saúde. Já no âmbito da Saúde, o DGero promove atividades lúdicas em espaços de hemodiálise, e também um Grupo de Risos com palhaços destinado a pessoas que estão em tratamento médico. Há ainda nesse segmento projetos relacionados a atividades físicas, como o Caminhada Orientada, oficinas de prevenção de quedas e avaliação da fragilidade em idosos. Quanto aos eventos, o DGero realiza ações que visam conscientizar o público participante sobre problemas renais e doenças como Diabetes e Alzheimer.
Na esfera Social, há extensões ligadas ao processo de implantação e consolidação de serviços para idosos, além do Gerocine que, desde 2010, promove a exibição de filmes para o público idoso e também para estudantes e profissionais dessa área, com o objetivo de, após as sessões, realizar análises compreensivas do processo de envelhecimento humano. O projeto, coordenado pelo professor Wilson Alves Pedro, do DGero, aborda assuntos como o casamento na terceira idade e a viuvez, por exemplo, em diferentes espaços.
Segundo Karina Say, docente do DGero e coordenadora do curso de Gerontologia, o interessante desta atividade é poder, por meio do cinema, provocar essas discussões que podem interferir na qualidade de vida, em estados de humor e em aspectos depressivos, que muitas vezes estão relacionados ao envelhecimento, e ao próprio entendimento desse processo de envelhecer. O que tenta se desenvolver nessas discussões é que toda hora é hora de se replanejar. Muitas vezes as pessoas pensam que como já se aposentaram não há mais um plano de vida, o que é um pensamento errôneo. Nunca é tarde pra se reformular esse projeto. A ideia também é debater algumas vertentes que podem ser prejudiciais para a saúde do idoso, explica Karina.
A professora afirma que há outros projetos que promovem o convívio social de idosos, como o Gerocine. São rodas de conversa realizadas com a prática do tricô e o café coletivo e o Tarde de chá, que buscam sempre ações focadas no bem estar dos idosos. O quanto a gente puder nos centros de convivência, em clubes, em igrejas, onde haja possibilidade de favorecer esse convívio social, envolver o idoso na sociedade, o trabalho tem que ser realizado. Nós sabemos que os idosos têm muito também a oferecer pra sociedade, que tende a querer afastar os idosos de atividades rotineiras, mas isso não é o correto. O certo é incluir o idoso, respeitando suas limitações e necessidades. Todos só têm a ganhar com isso, lembra Karina.
Por fim, uma das ações realizadas no segmento Organizacional pelo Departamento é o projeto de extensão Modelos de Atendimento ao Idoso em São Carlos Cadastramento, cujo objetivo é reunir dados relacionados ao que existe de atendimento à pessoa idosa no município nas áreas da saúde, cultura, lazer, esporte, moradia e social. Trata-se de uma central de dados inovadora, vinculada ao Conselho Municipal do Idoso, por meio da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de São Carlos, e coordenada pela professora Vânia Varoto, docente do DGero.
Segundo a professora Vânia, o número de atividades destinada ao público idoso em São Carlos vem crescendo ao longo dos anos. Na moradia, há cerca de 10 espaços na cidade de São Carlos, caracterizados como instituições de longa permanência. Nas categorias Cultura, Lazer, Esporte, Educação e Social também há diversos espaços cadastrados. Há outros locais que não são direcionados exclusivamente a pessoas idosas, mas têm um número alto de idosos que participam e nós também cadastramos, esclarece a docente.
Para 2016
Neste ano, dentre os projetos de extensão que irão acontecer, estão a Jornada de Estudos, voltada à discussão de temas relacionados ao mercado de trabalho, e um Ciclo de Debates, promovido em parceria com o Centro Acadêmico da Gerontologia e aberto a participação de estudantes de todos os cursos. Durante o evento, os alunos pautarão os debates com temáticas que sejam de seu interesse. Também está prevista a realização de uma oficina de Karatê destinada a idosos, com o objetivo de estimular o treinamento do equilíbrio, fortalecimento e cognição por meio da atividade física, envolvendo-os num grupo com participação social, o que é muito importante para a manutenção de um envelhecimento saudável.
Outra atividade que ocorrerá neste ano é o Projeto Ouvir, promovido em parceria com a Unidade Saúde-Escola (USE) da UFSCar. Por meio dessa extensão, será oferecido acompanhamento e monitoramento aos idosos com problemas auditivos que precisam e fazem uso de próteses auditivas. Karina Say conta que esse público ainda não é atendido em São Carlos e terá pela primeira vez esse tipo de orientação, para que não deixe de usar o material e aprenda a regular o aparelho.
Outro projeto de grande relevância que acontecerá em 2016 trabalhará preparando crianças para o envelhecimento, atuando perante as maiores morbidades neste processo, que são Diabetes e Hipertensão, e que estão relacionadas à obesidade. A professora Karina Say explica que existe a necessidade das pessoas se cuidarem o quanto antes, pois é muito importante que os adultos, e principalmente as crianças, entendam que elas têm uma responsabilidade sobre o idoso que querem se tornar. Temas relacionados à prática de atividades físicas e à alimentação saudável serão debatidos com crianças nas Unidades de Saúde do bairro Cidade Aracy, em São Carlos, envolvendo alunos da UFSCar de prática profissional e estágio. O projeto é coordenado pela docente Grace Gomes, também do DGero.
Segundo Karina Say, as atividades de extensão são importantes tanto para o público atendido nos respectivos projetos, mas também são fundamentais para complementar a formação dos alunos, que podem participar dessas atividades desde o primeiro ano da graduação. É possível notar uma diferença muito grande entre o aluno que, além da sua grade curricular, se envolve com atividades de extensão. Por meio dos projetos os estudantes podem ter contato com colegas dos outros anos de curso, e também de outros cursos, buscando integrar a atividade do gerontólogo com outros profissionais de equipes diferentes. Ainda há a oportunidade de colocar em prática os ensinamentos que são aprendidos em sala de aula, e principalmente treinar suas habilidades em comunicação, de avaliação do serviço prestado e do planejamento do trabalho gerontológico, ressalta a docente.
Além da capacitação dos alunos, há a intenção de capacitar também as equipes e os serviços envolvidos nessas atividades, para que num próximo momento eles possam acontecer sem a ação da Universidade. A nossa ideia é que essas extensões possam também despertar esse sentimentos nos serviços públicos e na comunidade ao redor, onde possam ser oferecidos projetos semelhantes. Queremos que as boas experiências de extensão sejam copiadas em outros serviços do município e que a gente possa ampliar isso e fortalecer esse atendimento que a gente sabe que tem aceitação, que é avaliado de uma forma positiva pelos idosos e pela equipe em outros espaços, afirma a professora Karina.
Na região de Araraquara, interior de São Paulo, por exemplo, há um projeto que surgiu a partir de uma atividade de extensão da UFSCar, que leva idosos para frequentarem creches, e também crianças de creches para visitarem instituições de longa permanência. A ideia é que essas gerações diferentes possam conviver e trocar informações, além de perceber que, apesar da diferença de idade, elas não são tão distantes assim, e que uma geração pode aprender com a outra o respeito, as experiências vividas, que favorecem tanto as crianças, que podem usufruir disso, como os idosos.
Karina Say ressalta que nas próximas décadas o Brasil se tornará um país cuja população será formada majoritariamente por idosos, e este processo tem acontecido de uma maneira muito rápida. Por isso é importante olhar não só para o idoso, mas também para a capacitação do cuidador do idoso e de toda comunidade para lidar com essas pessoas, que no futuro precisarão de apoio. As pessoas precisam se conscientizar do cuidado necessário e da importância de capacitação, por projetos de extensão ou através de outros meios, para entender também que o cuidador não pode esquecer dele mesmo durante o cuidado com a outra pessoa, já que isso facilita a qualidade de vida tanto do idoso assistido, quanto dele mesmo. Há uma incidência muito grande de cuidadores, que adoecem durante o processo do cuidado, devido à sobrecarga. A Universidade tem muitos cursos de saúde e da área social, a oferecer as pessoas que cuidam, afirma a docente.
Para Karina, é importante que os gestores municipais, estaduais e federais tenham propriedade a respeito das políticas públicas do Brasil que já existem e que seguem muito das orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas é preciso implementar novos serviços para os idosos, que precisam ser assistidos para que as famílias não percam qualidade de vida e que os idosos possam permanecer e estar integrados no ambiente familiar e social.
Karina Say conclui afirmando que os projetos de extensão também são fundamentais para o fortalecimento da Gerontologia como ciência e, principalmente, o bacharel em Gerontologia como um novo profissional inserido não só na área de saúde, mas também na área social e de gestão de serviços.
Promovidos desde 2009, ano em que teve início o curso pioneiro e inovador de bacharelado em Gerontologia pela UFSCar, os projetos de extensão promovem a troca de saberes na cidade de São Carlos (SP) e também em municípios da região. Atualmente, cerca de dez atividades são desenvolvidas pelo DGero e em 2016 esse número deve dobrar. Elas atuam em cinco segmentos: Educação, Saúde, Social, Eventos e Organizacional. Os projetos são desenvolvidos a partir de demandas levantadas por professores, alunos e demais profissionais que prestam serviços à população idosa, e a Universidade oferece suporte de conhecimento e de arsenal teórico para implementar serviços que não aconteçam ou fortalecer serviços que estão enfraquecidos.
Na área da Educação, por exemplo, há projetos que divulgam ações que podem ser realizadas em prol de um estilo de vida saudável, e atividades mais específicas, como palestras que oferecem esclarecimentos para idosos com comprometimento cognitivo leve sobre questões relacionadas à saúde. Já no âmbito da Saúde, o DGero promove atividades lúdicas em espaços de hemodiálise, e também um Grupo de Risos com palhaços destinado a pessoas que estão em tratamento médico. Há ainda nesse segmento projetos relacionados a atividades físicas, como o Caminhada Orientada, oficinas de prevenção de quedas e avaliação da fragilidade em idosos. Quanto aos eventos, o DGero realiza ações que visam conscientizar o público participante sobre problemas renais e doenças como Diabetes e Alzheimer.
Na esfera Social, há extensões ligadas ao processo de implantação e consolidação de serviços para idosos, além do Gerocine que, desde 2010, promove a exibição de filmes para o público idoso e também para estudantes e profissionais dessa área, com o objetivo de, após as sessões, realizar análises compreensivas do processo de envelhecimento humano. O projeto, coordenado pelo professor Wilson Alves Pedro, do DGero, aborda assuntos como o casamento na terceira idade e a viuvez, por exemplo, em diferentes espaços.
Segundo Karina Say, docente do DGero e coordenadora do curso de Gerontologia, o interessante desta atividade é poder, por meio do cinema, provocar essas discussões que podem interferir na qualidade de vida, em estados de humor e em aspectos depressivos, que muitas vezes estão relacionados ao envelhecimento, e ao próprio entendimento desse processo de envelhecer. O que tenta se desenvolver nessas discussões é que toda hora é hora de se replanejar. Muitas vezes as pessoas pensam que como já se aposentaram não há mais um plano de vida, o que é um pensamento errôneo. Nunca é tarde pra se reformular esse projeto. A ideia também é debater algumas vertentes que podem ser prejudiciais para a saúde do idoso, explica Karina.
A professora afirma que há outros projetos que promovem o convívio social de idosos, como o Gerocine. São rodas de conversa realizadas com a prática do tricô e o café coletivo e o Tarde de chá, que buscam sempre ações focadas no bem estar dos idosos. O quanto a gente puder nos centros de convivência, em clubes, em igrejas, onde haja possibilidade de favorecer esse convívio social, envolver o idoso na sociedade, o trabalho tem que ser realizado. Nós sabemos que os idosos têm muito também a oferecer pra sociedade, que tende a querer afastar os idosos de atividades rotineiras, mas isso não é o correto. O certo é incluir o idoso, respeitando suas limitações e necessidades. Todos só têm a ganhar com isso, lembra Karina.
Por fim, uma das ações realizadas no segmento Organizacional pelo Departamento é o projeto de extensão Modelos de Atendimento ao Idoso em São Carlos Cadastramento, cujo objetivo é reunir dados relacionados ao que existe de atendimento à pessoa idosa no município nas áreas da saúde, cultura, lazer, esporte, moradia e social. Trata-se de uma central de dados inovadora, vinculada ao Conselho Municipal do Idoso, por meio da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de São Carlos, e coordenada pela professora Vânia Varoto, docente do DGero.
Segundo a professora Vânia, o número de atividades destinada ao público idoso em São Carlos vem crescendo ao longo dos anos. Na moradia, há cerca de 10 espaços na cidade de São Carlos, caracterizados como instituições de longa permanência. Nas categorias Cultura, Lazer, Esporte, Educação e Social também há diversos espaços cadastrados. Há outros locais que não são direcionados exclusivamente a pessoas idosas, mas têm um número alto de idosos que participam e nós também cadastramos, esclarece a docente.
Para 2016
Neste ano, dentre os projetos de extensão que irão acontecer, estão a Jornada de Estudos, voltada à discussão de temas relacionados ao mercado de trabalho, e um Ciclo de Debates, promovido em parceria com o Centro Acadêmico da Gerontologia e aberto a participação de estudantes de todos os cursos. Durante o evento, os alunos pautarão os debates com temáticas que sejam de seu interesse. Também está prevista a realização de uma oficina de Karatê destinada a idosos, com o objetivo de estimular o treinamento do equilíbrio, fortalecimento e cognição por meio da atividade física, envolvendo-os num grupo com participação social, o que é muito importante para a manutenção de um envelhecimento saudável.
Outra atividade que ocorrerá neste ano é o Projeto Ouvir, promovido em parceria com a Unidade Saúde-Escola (USE) da UFSCar. Por meio dessa extensão, será oferecido acompanhamento e monitoramento aos idosos com problemas auditivos que precisam e fazem uso de próteses auditivas. Karina Say conta que esse público ainda não é atendido em São Carlos e terá pela primeira vez esse tipo de orientação, para que não deixe de usar o material e aprenda a regular o aparelho.
Outro projeto de grande relevância que acontecerá em 2016 trabalhará preparando crianças para o envelhecimento, atuando perante as maiores morbidades neste processo, que são Diabetes e Hipertensão, e que estão relacionadas à obesidade. A professora Karina Say explica que existe a necessidade das pessoas se cuidarem o quanto antes, pois é muito importante que os adultos, e principalmente as crianças, entendam que elas têm uma responsabilidade sobre o idoso que querem se tornar. Temas relacionados à prática de atividades físicas e à alimentação saudável serão debatidos com crianças nas Unidades de Saúde do bairro Cidade Aracy, em São Carlos, envolvendo alunos da UFSCar de prática profissional e estágio. O projeto é coordenado pela docente Grace Gomes, também do DGero.
Segundo Karina Say, as atividades de extensão são importantes tanto para o público atendido nos respectivos projetos, mas também são fundamentais para complementar a formação dos alunos, que podem participar dessas atividades desde o primeiro ano da graduação. É possível notar uma diferença muito grande entre o aluno que, além da sua grade curricular, se envolve com atividades de extensão. Por meio dos projetos os estudantes podem ter contato com colegas dos outros anos de curso, e também de outros cursos, buscando integrar a atividade do gerontólogo com outros profissionais de equipes diferentes. Ainda há a oportunidade de colocar em prática os ensinamentos que são aprendidos em sala de aula, e principalmente treinar suas habilidades em comunicação, de avaliação do serviço prestado e do planejamento do trabalho gerontológico, ressalta a docente.
Além da capacitação dos alunos, há a intenção de capacitar também as equipes e os serviços envolvidos nessas atividades, para que num próximo momento eles possam acontecer sem a ação da Universidade. A nossa ideia é que essas extensões possam também despertar esse sentimentos nos serviços públicos e na comunidade ao redor, onde possam ser oferecidos projetos semelhantes. Queremos que as boas experiências de extensão sejam copiadas em outros serviços do município e que a gente possa ampliar isso e fortalecer esse atendimento que a gente sabe que tem aceitação, que é avaliado de uma forma positiva pelos idosos e pela equipe em outros espaços, afirma a professora Karina.
Na região de Araraquara, interior de São Paulo, por exemplo, há um projeto que surgiu a partir de uma atividade de extensão da UFSCar, que leva idosos para frequentarem creches, e também crianças de creches para visitarem instituições de longa permanência. A ideia é que essas gerações diferentes possam conviver e trocar informações, além de perceber que, apesar da diferença de idade, elas não são tão distantes assim, e que uma geração pode aprender com a outra o respeito, as experiências vividas, que favorecem tanto as crianças, que podem usufruir disso, como os idosos.
Karina Say ressalta que nas próximas décadas o Brasil se tornará um país cuja população será formada majoritariamente por idosos, e este processo tem acontecido de uma maneira muito rápida. Por isso é importante olhar não só para o idoso, mas também para a capacitação do cuidador do idoso e de toda comunidade para lidar com essas pessoas, que no futuro precisarão de apoio. As pessoas precisam se conscientizar do cuidado necessário e da importância de capacitação, por projetos de extensão ou através de outros meios, para entender também que o cuidador não pode esquecer dele mesmo durante o cuidado com a outra pessoa, já que isso facilita a qualidade de vida tanto do idoso assistido, quanto dele mesmo. Há uma incidência muito grande de cuidadores, que adoecem durante o processo do cuidado, devido à sobrecarga. A Universidade tem muitos cursos de saúde e da área social, a oferecer as pessoas que cuidam, afirma a docente.
Para Karina, é importante que os gestores municipais, estaduais e federais tenham propriedade a respeito das políticas públicas do Brasil que já existem e que seguem muito das orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas é preciso implementar novos serviços para os idosos, que precisam ser assistidos para que as famílias não percam qualidade de vida e que os idosos possam permanecer e estar integrados no ambiente familiar e social.
Karina Say conclui afirmando que os projetos de extensão também são fundamentais para o fortalecimento da Gerontologia como ciência e, principalmente, o bacharel em Gerontologia como um novo profissional inserido não só na área de saúde, mas também na área social e de gestão de serviços.
04/05/2016
13:00:00
11/05/2016
0:01:00
Eduardo Sotto Mayor
Sim
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Departamento de Gerontologia da UFSCar oferece diversas atividades de extensão a idosos
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