Docentes da UFSCar falam sobre combate ao mosquito em programa de TV
Araras, Sorocaba, São Carlos
No dia 19 de maio, os professores Bernardino Alves Souto, do Departamento de Medicina (DMed), e Larissa Riani, do Departamento de Fisioterapia (DFisio), ambos da UFSCar, participaram do programa Universidade e Comunidade, uma parceria entre o Campus Araras da Universidade e a Câmara Municipal da cidade de Araras. O programa, apresentado pelo professor Jozivaldo Prudêncio Gomes de Moraes, diretor do Campus Araras, e pela professora Renata Sebastiani, do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME), tem o intuito de esclarecer informações relacionadas ao combate do mosquito Aedes aegypti e as doenças a ele associadas dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
Segundo Bernardino, a situação do Zika vírus no País é extremamente preocupante. Apenas 20% de quem adquire o vírus fica doente, o que agrava ainda mais a situação. Estima-se que, hoje, existam mais de dois milhões de casos de Zika vírus no Brasil. É preciso estar atento aos sintomas que são parecidos com os da dengue e chikungunya: febre, dores de cabeça, nas articulações e manchas vermelhas pelo corpo , principalmente determinados públicos como as grávidas, que podem trazer sequelas graves aos recém-nascidos, informa o docente.
Além da picada de mosquito, foi confirmado que o vírus pode ser transmitido por relação sexual, o que torna a situação ainda mais alarmante. O Zika também pode trazer outros agravantes, como a Síndrome de Guillain-Barré, dificuldades motoras, entre outras, afirma. Bernardino alerta que, além da Zika, as demais doenças transmitidas pelo Aedes aegypti também demandam precauções, cuidados e acompanhamento. Como não há tratamento para essas doenças, a melhor forma é o combate ao mosquito, relata.
Em relação às ações de combate, Bernardino destaca que o ideal seria implementar uma mudança no modelo de desenvolvimento social do País. Algumas formas de combate que têm sido feitas há 30 anos, como fumacê e mutirão, não são suficientemente eficazes. É preciso mudar itens básicos, como o sistema de distribuição de água e esgoto. Enquanto essas ações não acontecem, a curto prazo é preciso combater todos os possíveis criadouros do mosquito buracos na rua, vasos, pneus, garrafas, entre outros objetos que possam acumular água. É necessário, portanto, fazer um esforço para extinguir esses criadouros, ressalta o docente. Larissa completa que as ações das associações de bairros também precisam acontecer de maneira ativa. As pessoas devem estar mobilizadas e entender o real perigo do Aedes aegypti. Este é o momento da sociedade discutir cidadania e buscar ativamente soluções para os problemas do próprio bairro, algo que depende de uma mobilização de todos, esclarece.
UFSCar contra Aedes
A atração também fala sobre a Campanha UFSCar contra Aedes. No mês de fevereiro, a Universidade lançou esta Campanha que integra um esforço nacional do Ministério da Educação de combate ao mosquito. A ação conta com o envolvimento dos quatro campi São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino , engloba uma comissão coordenadora e cinco comitês de trabalho: Comitês de Ações Internas, que estrutura ações voltadas ao espaço interno dos quatro Campi com a mobilização da comunidade universitária; Ações Externas, que tem a preocupação de promover atividades voltadas ao público geral nos municípios onde estão localizados os campi da UFSCar, envolvendo, inclusive, comunidades escolares; Científico, que tem o intuito de compartilhar conhecimentos produzidos na Universidade em diferentes áreas; sobre Sistemas de Informação em Saúde, que levanta informações epidemiológicas referentes às doenças associadas ao Aedes aegypti; e o Comitê de Comunicação e Difusão, com atuação no planejamento e execução de ações e produtos voltados à comunicação social e à divulgação de informações, informa Larissa.
A participação dos docentes no programa integra a proposta do Comitê de Comunicação e Difusão, além de atender aos objetivos dos comitês Científico e de Ações Externas. Com a estruturação desses Comitês, o objetivo da Campanha da UFSCar é realizar ações em curto, médio e longo prazos em diferentes frentes, envolvendo desde as orientações para combate aos criadouros do mosquito até a produção e o compartilhamento de conhecimento científico relacionado. Mais informações sobre a ação UFSCar contra Aedes estão disponíveis em www.combateaedes.ufscar.br.
O programa Universidade e Comunidade sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti vai ao ar no dia 27 de maio, às 19h30, pela TV NET Canal 4 na cidade de Araras, com reprise às terças-feiras e aos domingos, também às 19h30, e às quartas-feiras, às 20 horas. A atração também ficará disponível no site da Câmara Municipal de Araras e no canal do YouTube da Câmara.
Segundo Bernardino, a situação do Zika vírus no País é extremamente preocupante. Apenas 20% de quem adquire o vírus fica doente, o que agrava ainda mais a situação. Estima-se que, hoje, existam mais de dois milhões de casos de Zika vírus no Brasil. É preciso estar atento aos sintomas que são parecidos com os da dengue e chikungunya: febre, dores de cabeça, nas articulações e manchas vermelhas pelo corpo , principalmente determinados públicos como as grávidas, que podem trazer sequelas graves aos recém-nascidos, informa o docente.
Além da picada de mosquito, foi confirmado que o vírus pode ser transmitido por relação sexual, o que torna a situação ainda mais alarmante. O Zika também pode trazer outros agravantes, como a Síndrome de Guillain-Barré, dificuldades motoras, entre outras, afirma. Bernardino alerta que, além da Zika, as demais doenças transmitidas pelo Aedes aegypti também demandam precauções, cuidados e acompanhamento. Como não há tratamento para essas doenças, a melhor forma é o combate ao mosquito, relata.
Em relação às ações de combate, Bernardino destaca que o ideal seria implementar uma mudança no modelo de desenvolvimento social do País. Algumas formas de combate que têm sido feitas há 30 anos, como fumacê e mutirão, não são suficientemente eficazes. É preciso mudar itens básicos, como o sistema de distribuição de água e esgoto. Enquanto essas ações não acontecem, a curto prazo é preciso combater todos os possíveis criadouros do mosquito buracos na rua, vasos, pneus, garrafas, entre outros objetos que possam acumular água. É necessário, portanto, fazer um esforço para extinguir esses criadouros, ressalta o docente. Larissa completa que as ações das associações de bairros também precisam acontecer de maneira ativa. As pessoas devem estar mobilizadas e entender o real perigo do Aedes aegypti. Este é o momento da sociedade discutir cidadania e buscar ativamente soluções para os problemas do próprio bairro, algo que depende de uma mobilização de todos, esclarece.
UFSCar contra Aedes
A atração também fala sobre a Campanha UFSCar contra Aedes. No mês de fevereiro, a Universidade lançou esta Campanha que integra um esforço nacional do Ministério da Educação de combate ao mosquito. A ação conta com o envolvimento dos quatro campi São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino , engloba uma comissão coordenadora e cinco comitês de trabalho: Comitês de Ações Internas, que estrutura ações voltadas ao espaço interno dos quatro Campi com a mobilização da comunidade universitária; Ações Externas, que tem a preocupação de promover atividades voltadas ao público geral nos municípios onde estão localizados os campi da UFSCar, envolvendo, inclusive, comunidades escolares; Científico, que tem o intuito de compartilhar conhecimentos produzidos na Universidade em diferentes áreas; sobre Sistemas de Informação em Saúde, que levanta informações epidemiológicas referentes às doenças associadas ao Aedes aegypti; e o Comitê de Comunicação e Difusão, com atuação no planejamento e execução de ações e produtos voltados à comunicação social e à divulgação de informações, informa Larissa.
A participação dos docentes no programa integra a proposta do Comitê de Comunicação e Difusão, além de atender aos objetivos dos comitês Científico e de Ações Externas. Com a estruturação desses Comitês, o objetivo da Campanha da UFSCar é realizar ações em curto, médio e longo prazos em diferentes frentes, envolvendo desde as orientações para combate aos criadouros do mosquito até a produção e o compartilhamento de conhecimento científico relacionado. Mais informações sobre a ação UFSCar contra Aedes estão disponíveis em www.combateaedes.ufscar.br.
O programa Universidade e Comunidade sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti vai ao ar no dia 27 de maio, às 19h30, pela TV NET Canal 4 na cidade de Araras, com reprise às terças-feiras e aos domingos, também às 19h30, e às quartas-feiras, às 20 horas. A atração também ficará disponível no site da Câmara Municipal de Araras e no canal do YouTube da Câmara.
20/05/2016
13:00:00
31/05/2016
0:01:00
Adriana Arruda
Sim
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Docentes da UFSCar falam sobre combate ao mosquito em programa de TV. Foto: Adriana Arruda/CCS
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