Pesquisa analisa contextos e fatores que influenciaram a opção de negras e negros por cursos nas áreas de Ciências Exatas e Tecnológicas
Araras, Sorocaba, São Carlos
Mesmo com ações que possibilitam que populações, antes não atendidas em políticas, ingressem em universidades públicas, em algumas áreas da ciência ainda percebe-se o número baixo de representatividade dessas populações. Como exemplo, nos cursos de engenharia do Brasil, a representatividade de negros e negras é de 0,2%. Nesse contexto, um projeto desenvolvido na UFSCar que propõe mapear e analisar a inserção de estudantes autodeclarados negras e negros nas áreas Exatas e Tecnológicas ficou entre os cinco vencedores do concurso Negras e Negros na Ciência, proposto pela Fundação Carlos Chagas, em parceria com a Fundação Ford.
Intitulado "Identidades, Pertencimentos e as Ciências Exatas e Tecnológicas", o projeto, coordenado pela pesquisadora Carolina Rodrigues de Souza, do Departamento de Metodologia de Ensino (DME) da Universidade, tem como objetivo identificar meandros, contextos e fatores que influenciam a decisão de jovens negras e negros sobre a opção de cursar ou não uma carreira nas Ciências Exatas e Tecnológicas. "Já existe uma quantidade de dados quantitativos que trabalham com a questão da não presença de negros e negras nos campos científicos e tecnológicos. O nosso interesse é fazer uma análise qualitativa dos dados", explica a coordenadora.
Para atingir esse objetivo, em um primeiro momento o projeto irá selecionar universitários da UFSCar nessas áreas dos conhecimento que se autodeclararem negros e negras. Os selecionados serão remunerados e passarão por um processo de entrevistas, que vão abordar questões étnico-raciais, dentre outras. Nesse momento serão identificados meandros e fatores que foram responsáveis pela escolha dos cursos nas referidas áreas. Em seguida, esse grupo irá participar de um curso de sensibilização sobre o tema. Por fim, os selecionados vão disseminar essas questões junto ao público de cursos e cursinhos populares.
Como resultado, o projeto deve propor uma metodologia de trabalho, de reflexão e de validação de material de sensibilização visando destacar as relações entre ciências e raça; e apontar, por meio da análise da trajetória dos participantes, questões sociais, econômicas, culturais e outras que possam perpassar escolhas, decisões e indecisões. Também integram o projeto os docentes Douglas Verrangia Correa da Silva e Alice Helena Campos Pierson, do DME, Ana Cristina Juvenal da Cruz, do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP), e Daniel Rodrigo Leiva, do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa). O encerramento do projeto é previsto para dezembro de 2016.
Mais informações sobre projeto e a chamada podem ser obtidas no site do DME ou pelo email negrasnegrosciencia@gmail.com.
Intitulado "Identidades, Pertencimentos e as Ciências Exatas e Tecnológicas", o projeto, coordenado pela pesquisadora Carolina Rodrigues de Souza, do Departamento de Metodologia de Ensino (DME) da Universidade, tem como objetivo identificar meandros, contextos e fatores que influenciam a decisão de jovens negras e negros sobre a opção de cursar ou não uma carreira nas Ciências Exatas e Tecnológicas. "Já existe uma quantidade de dados quantitativos que trabalham com a questão da não presença de negros e negras nos campos científicos e tecnológicos. O nosso interesse é fazer uma análise qualitativa dos dados", explica a coordenadora.
Para atingir esse objetivo, em um primeiro momento o projeto irá selecionar universitários da UFSCar nessas áreas dos conhecimento que se autodeclararem negros e negras. Os selecionados serão remunerados e passarão por um processo de entrevistas, que vão abordar questões étnico-raciais, dentre outras. Nesse momento serão identificados meandros e fatores que foram responsáveis pela escolha dos cursos nas referidas áreas. Em seguida, esse grupo irá participar de um curso de sensibilização sobre o tema. Por fim, os selecionados vão disseminar essas questões junto ao público de cursos e cursinhos populares.
Como resultado, o projeto deve propor uma metodologia de trabalho, de reflexão e de validação de material de sensibilização visando destacar as relações entre ciências e raça; e apontar, por meio da análise da trajetória dos participantes, questões sociais, econômicas, culturais e outras que possam perpassar escolhas, decisões e indecisões. Também integram o projeto os docentes Douglas Verrangia Correa da Silva e Alice Helena Campos Pierson, do DME, Ana Cristina Juvenal da Cruz, do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP), e Daniel Rodrigo Leiva, do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa). O encerramento do projeto é previsto para dezembro de 2016.
Mais informações sobre projeto e a chamada podem ser obtidas no site do DME ou pelo email negrasnegrosciencia@gmail.com.
17/06/2016
13:00:00
11/07/2016
0:01:00
Fabricio Mazocco
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Projeto da UFSCar foi um dos selecionados no concurso Negros e Negras na Ciência
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