Revista Nature publica artigo de pesquisadores da UFSCar na área de magnetismo
São Carlos
Um estudo com a coautoria de docentes do Departamento de Física (DF) da UFSCar foi publicado na revista online Scientific Reports/Nature. O artigo, com acesso livre, está disponível online desde o dia 6 de junho e teve a colaboração dos professores Wilson Aires Ortiz e Maycon Motta.
Segundo a pesquisa, a polarização local de uma camada magnética - um método conhecido para armazenamento de informação - tem tido várias aplicações tais como a lousa de desenho magnético - brinquedo popularmente conhecido como lousa mágica - e também em cartões de crédito e discos de armazenamento de informações de computadores. O estudo publicado na Nature, intitulado Imprinting superconducting vortex footsteps in a magnetic layer (Imprimindo as pegadas de vórtices supercondutores em uma camada magnética) revela, por meio da utilização da técnica de imageamento magneto-ótico, que vórtices supercondutores entidades submicrométricas deixam rastros em uma camada adjacente de material magnético.
Segundo Ortiz, é comum que os físicos se interessem pelos aspectos mais fundamentais dos problemas da natureza, cabendo a outros profissionais fazer uso de ideias e conceitos para eventualmente desenvolver e realizar aplicações. É o caso deste trabalho. Embora não estejamos envolvidos no desenvolvimento de aplicações específicas, há um grande potencial para uso futuro em gravação e leitura magnética em escalas nanométricas, a partir da interação entre vórtices supercondutores e camadas magnéticas adjacentes, explica.
O artigo tem a autoria de 14 pesquisadores e decorre de uma colaboração multilateral entre diversos laboratórios, protagonizada pelo Grupo de Supercondutividade e Magnetismo (GSM) da UFSCar e pela Universidade de Liège, na Bélgica, que colaboram oficialmente há muitos anos. A colaboração com o grupo de Liège já tem cerca de uma década. Nossa primeira publicação conjunta realmente relevante foi em 2011. O artigo ora publicado em Scientific Reviews é fruto do desenvolvimento dessa colaboração, conclui Ortiz.
O papel do GSM/DF/UFSCar nessa colaboração é central, explica o docente. Trabalhamos conjuntamente na definição conceitual do problema e na escolha dos experimentos mais relevantes. Os estudos e seus resultados foram viabilizados pela reconhecida perícia do GSM na obtenção de imagens de extrema qualidade pela técnica magneto-ótica (MO), que foi aperfeiçoada pelo grupo ao longo dos últimos anos. O laboratório de imageamento por técnica MO do GSM está entre os mais bem equipados e de melhor resolução espacial do mundo", analisa.
A parceria também já rendeu outro produto. Está no prelo o livro The Oxford Handbook of Small Superconductors, editado por A. V. Narlikar e publicado pela prestigiosa Oxford University Press, conta Ortiz. O livro inclui o capítulo Magnetic flux avalanches in superconducting films with mesoscopic artificial patterns, de autoria de Maycon Motta e Wilson Ortiz, da UFSCar, e Alejandro V. Silhanek, da Universidade de Liège.
Segundo a pesquisa, a polarização local de uma camada magnética - um método conhecido para armazenamento de informação - tem tido várias aplicações tais como a lousa de desenho magnético - brinquedo popularmente conhecido como lousa mágica - e também em cartões de crédito e discos de armazenamento de informações de computadores. O estudo publicado na Nature, intitulado Imprinting superconducting vortex footsteps in a magnetic layer (Imprimindo as pegadas de vórtices supercondutores em uma camada magnética) revela, por meio da utilização da técnica de imageamento magneto-ótico, que vórtices supercondutores entidades submicrométricas deixam rastros em uma camada adjacente de material magnético.
Segundo Ortiz, é comum que os físicos se interessem pelos aspectos mais fundamentais dos problemas da natureza, cabendo a outros profissionais fazer uso de ideias e conceitos para eventualmente desenvolver e realizar aplicações. É o caso deste trabalho. Embora não estejamos envolvidos no desenvolvimento de aplicações específicas, há um grande potencial para uso futuro em gravação e leitura magnética em escalas nanométricas, a partir da interação entre vórtices supercondutores e camadas magnéticas adjacentes, explica.
O artigo tem a autoria de 14 pesquisadores e decorre de uma colaboração multilateral entre diversos laboratórios, protagonizada pelo Grupo de Supercondutividade e Magnetismo (GSM) da UFSCar e pela Universidade de Liège, na Bélgica, que colaboram oficialmente há muitos anos. A colaboração com o grupo de Liège já tem cerca de uma década. Nossa primeira publicação conjunta realmente relevante foi em 2011. O artigo ora publicado em Scientific Reviews é fruto do desenvolvimento dessa colaboração, conclui Ortiz.
O papel do GSM/DF/UFSCar nessa colaboração é central, explica o docente. Trabalhamos conjuntamente na definição conceitual do problema e na escolha dos experimentos mais relevantes. Os estudos e seus resultados foram viabilizados pela reconhecida perícia do GSM na obtenção de imagens de extrema qualidade pela técnica magneto-ótica (MO), que foi aperfeiçoada pelo grupo ao longo dos últimos anos. O laboratório de imageamento por técnica MO do GSM está entre os mais bem equipados e de melhor resolução espacial do mundo", analisa.
A parceria também já rendeu outro produto. Está no prelo o livro The Oxford Handbook of Small Superconductors, editado por A. V. Narlikar e publicado pela prestigiosa Oxford University Press, conta Ortiz. O livro inclui o capítulo Magnetic flux avalanches in superconducting films with mesoscopic artificial patterns, de autoria de Maycon Motta e Wilson Ortiz, da UFSCar, e Alejandro V. Silhanek, da Universidade de Liège.
19/07/2016
13:00:00
31/07/2016
0:01:00
Denise Britto
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Revista Nature publica artigo de pesquisadores da UFSCar.
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