Atividade prevê a identificação de problemas relacionados à sanidade de plantas
Lagoa do Sino
Quando uma pessoa está doente, quanto melhor o diagnóstico da doença, melhor poderá ser o tratamento e a sua recuperação. O mesmo acontece com as plantas. Um diagnóstico preciso em relação à sanidade da planta resulta em táticas de controle corretas, uso de insumos adequados, redução da contaminação do ambiente e produção de alimentos seguros e com qualidade. Esse é o mote do treinamento Diagnóstico de Campo e Gerenciamento de Clínicas de Plantas, que está sendo desenvolvido no Campus Lagoa do Sino da UFSCar envolvendo pesquisadores e alunos e que integra o programa de extensão Clínica Fitossanitária para o apoio à identificação e diagnose dos principais problemas bióticos e abióticos agrícolas da comunidade territorial Lagoa do Sino, coordenado por Waldir Cintra de Jesus Junior e Rodrigo Neves Marques, docentes do Centro de Ciências da Natureza (CCN).
"Diagnóstico é o resultado de uma série de etapas para que se possa identificar o real problema encontrado no material apresentado pelo produtor. Envolve toda a parte de conhecimento da área de cultivo, tipo de planta, variedade, tratos culturais, ambiente de cultivo etc", explica Marques. Já o gerenciamento da clínica, segundo o professor, está atrelado a como administrar e organizar as informações recebidas, envolvendo fichas de preenchimento, tabulação de dados, entre outros recursos.
Ao todo, a atividade prevê quatro módulos. O primeiro foi realizado nos dias 16 e 17 de maio, no Campus Lago do Sino. Os participantes foram apresentados às táticas de diagnose, coleta e envio de material, consulta de material bibliográfico, organização de informações e trabalho em equipe. Para o professor, esse conhecimento pode ser utilizado no momento de identificação de problemas nas plantas cultivadas, como doenças, pragas, fatores abióticos, ou seja, tudo que envolva uma boa diagnose dos problemas encontrados no dia a dia da cadeia agrícola. Para Vinícius Sala, aluno do segundo ano do curso de Engenharia Ambiental, o treinamento possui uma didática clara e objetiva, expondo e colocando os participantes frente a situações reais. A aluna Josiele Aparecida Machado, também do segundo da Engenharia Agronômica, ressaltou a experiência que viveu: "A atividade apresentou na prática o que realmente iremos nos deparar quando sairmos para o mercado de trabalho e tendo a oportunidade de vivenciar isso durante o período de graduação é gratificante."
A atividade oficializou a parceria entre o campus e o Centre for Agriculture and Biosciences International (CABI) Plantwise, em que a Clínica do Campus Lagoa do Sino passa a integrar a rede de clínicas globais gerenciada pelo CABI. "O CABI já tem uma estrutura internacional em andamento para atender aos produtores de países em desenvolvimento quanto à diagnose de problemas relacionados à produção agrícola. Com isso, a intenção é iniciar um projeto piloto semelhante àquele que o CABI realiza junto à outros países e implementá-lo junto ao território Lagoa do Sino, realizando os ajustes necessários à realidade local. Também, é fundamental o intercâmbio de conhecimento dos professores da UFSCar com os pesquisadores do CABI", explica Marques.
A Clínica Lagoa do Sino será a primeira clínica do Estado de São Paulo a integrar a rede, de um grupo seleto de clínicas em atividade no Brasil. Este será um ponto de apoio aos produtores da região e também abrirá possibilidades de intercâmbio de informações com outras regiões produtoras no âmbito nacional e internacional. "Eu vejo essa parceria como um grande avanço para o nosso campus, pois será o primeiro no Estado de São Paulo a ter uma clínica de plantas, e que irá dar apoio para produtores do território Lagoa do Sino, principalmente para pesquisadores e alunos, auxiliando no conhecimento e tendo isso como um diferencial em sua formação", opinou a aluna Josiele.
A atividade foi organizada pelos pesquisadores do CABI Plantwise, em colaboração com professores da UFSCar. Participaram do primeiro módulo os seguintes pesquisadores do CABI: Javier Franco (Plantwise Peru), Eduardo Neves (Coordenador Plantwise Brasil e Colômbia), Rafael Bonatto (Coordenador Plantwise Peru e Bolívia) e José Gomez (Assistência Plantwise para Monitoramento, Avaliação e Processamento de Dados). A UFSCar foi representada pelos professores Waldir Cintra de Jesus Junior, Rodrigo Neves Marques, Flávio Sérgio Afferri, Daniel Baron, Laíze Aparecida Ferreira Vilela e Robson Yamamoto, pelo técnico agropecuário Duane Nascimento Oliveira e 10 estudantes que integram o referido Programa de Extensão. Participou também a doutoranda Flavia de Moura Manoel Bento, da ESALQ/USP.
"Estou ansioso para a continuidade do treinamento, pois vejo como uma oportunidade de crescimento profissional, além de um ganho em experiência muito grande, tanto em conhecimentos técnicos como experiências de vida proporcionadas pela equipe da CABI", destacou o aluno Vinícius Sala. O próximo passo é instalar um ponto físico de referência para recepcionar os produtores para diagnose das plantas.
"Diagnóstico é o resultado de uma série de etapas para que se possa identificar o real problema encontrado no material apresentado pelo produtor. Envolve toda a parte de conhecimento da área de cultivo, tipo de planta, variedade, tratos culturais, ambiente de cultivo etc", explica Marques. Já o gerenciamento da clínica, segundo o professor, está atrelado a como administrar e organizar as informações recebidas, envolvendo fichas de preenchimento, tabulação de dados, entre outros recursos.
Ao todo, a atividade prevê quatro módulos. O primeiro foi realizado nos dias 16 e 17 de maio, no Campus Lago do Sino. Os participantes foram apresentados às táticas de diagnose, coleta e envio de material, consulta de material bibliográfico, organização de informações e trabalho em equipe. Para o professor, esse conhecimento pode ser utilizado no momento de identificação de problemas nas plantas cultivadas, como doenças, pragas, fatores abióticos, ou seja, tudo que envolva uma boa diagnose dos problemas encontrados no dia a dia da cadeia agrícola. Para Vinícius Sala, aluno do segundo ano do curso de Engenharia Ambiental, o treinamento possui uma didática clara e objetiva, expondo e colocando os participantes frente a situações reais. A aluna Josiele Aparecida Machado, também do segundo da Engenharia Agronômica, ressaltou a experiência que viveu: "A atividade apresentou na prática o que realmente iremos nos deparar quando sairmos para o mercado de trabalho e tendo a oportunidade de vivenciar isso durante o período de graduação é gratificante."
A atividade oficializou a parceria entre o campus e o Centre for Agriculture and Biosciences International (CABI) Plantwise, em que a Clínica do Campus Lagoa do Sino passa a integrar a rede de clínicas globais gerenciada pelo CABI. "O CABI já tem uma estrutura internacional em andamento para atender aos produtores de países em desenvolvimento quanto à diagnose de problemas relacionados à produção agrícola. Com isso, a intenção é iniciar um projeto piloto semelhante àquele que o CABI realiza junto à outros países e implementá-lo junto ao território Lagoa do Sino, realizando os ajustes necessários à realidade local. Também, é fundamental o intercâmbio de conhecimento dos professores da UFSCar com os pesquisadores do CABI", explica Marques.
A Clínica Lagoa do Sino será a primeira clínica do Estado de São Paulo a integrar a rede, de um grupo seleto de clínicas em atividade no Brasil. Este será um ponto de apoio aos produtores da região e também abrirá possibilidades de intercâmbio de informações com outras regiões produtoras no âmbito nacional e internacional. "Eu vejo essa parceria como um grande avanço para o nosso campus, pois será o primeiro no Estado de São Paulo a ter uma clínica de plantas, e que irá dar apoio para produtores do território Lagoa do Sino, principalmente para pesquisadores e alunos, auxiliando no conhecimento e tendo isso como um diferencial em sua formação", opinou a aluna Josiele.
A atividade foi organizada pelos pesquisadores do CABI Plantwise, em colaboração com professores da UFSCar. Participaram do primeiro módulo os seguintes pesquisadores do CABI: Javier Franco (Plantwise Peru), Eduardo Neves (Coordenador Plantwise Brasil e Colômbia), Rafael Bonatto (Coordenador Plantwise Peru e Bolívia) e José Gomez (Assistência Plantwise para Monitoramento, Avaliação e Processamento de Dados). A UFSCar foi representada pelos professores Waldir Cintra de Jesus Junior, Rodrigo Neves Marques, Flávio Sérgio Afferri, Daniel Baron, Laíze Aparecida Ferreira Vilela e Robson Yamamoto, pelo técnico agropecuário Duane Nascimento Oliveira e 10 estudantes que integram o referido Programa de Extensão. Participou também a doutoranda Flavia de Moura Manoel Bento, da ESALQ/USP.
"Estou ansioso para a continuidade do treinamento, pois vejo como uma oportunidade de crescimento profissional, além de um ganho em experiência muito grande, tanto em conhecimentos técnicos como experiências de vida proporcionadas pela equipe da CABI", destacou o aluno Vinícius Sala. O próximo passo é instalar um ponto físico de referência para recepcionar os produtores para diagnose das plantas.
16/08/2016
13:00:00
22/08/2016
0:01:00
Fabricio Mazocco
Sim
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Participantes do treinamento. Foto: Divulgação
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