Arquivo Ana Lagôa comemora 20 anos
São Carlos
Em 2016, o Arquivo Ana Lagôa (AAL) completa 20 anos de existência na UFSCar. Em comemoração à data, o Departamento de Ciências Sociais (DCSo) da UFSCar realizou, no dia 27 de outubro, uma palestra com o professor João Roberto Martins Filho, docente do DCSo e que foi coordenador do AAL, sobre o tema "Pós 1964: Ditadura Militar ou Ditadura Civil-Militar?". "O tema abordado no evento esteve diretamente ligado ao acervo do AAL, tendo em vista que a jornalista Ana Lagôa foi repórter da Folha de São Paulo especializada em cobrir a área militar, em 1976 e 1977", ressalta João Roberto.
Segundo o docente, Lagôa guardou, durante anos, recortes de jornais, livros, revistas e documentos. "No final de 1995, a jornalista me procurou para doar esse acervo, que já tinha oferecido a outras universidades sem sucesso. Aceitei imediatamente e, em agosto de 1996, inauguramos o arquivo em uma pequena sala no prédio antigo do DCSo. Depois disso, mudamos três vezes para salas maiores e hoje estamos muito bem instalados dentro da Unidade Especial Informação e Memória (UEIM), no prédio do Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH)", lembra o professor.
O AAL possui um vasto acervo relacionado a temas como política militar, defesa nacional, regime militar, forças armadas, entre outros correlacionados. "O acervo passa pela ditadura militar brasileira, história militar do Brasil, história naval, guerra e assuntos de defesa. Temos mais de 20 mil recortes de matérias jornalísticas, sendo que sete mil estão disponíveis na íntegra em nosso site. Além disso, somam-se no AAL 2 mil livros, 2 mil fascículos de periódicos, 500 artigos acadêmicos, além de fotos, documentos originais e laudas jornalísticas", enumera João Roberto.
Ao fazer uma retrospectiva dos últimos 20 anos, o docente relembra fatos marcantes ocorridos no AAL. "Além da doação original feita por Lagôa, ato essencial para a montagem do acervo, tivemos um recebimento de verba da Capes no âmbito do Programa Pró-Defesa. Isso permitiu, por quatro anos, a digitalização dos recortes, além da aquisição de arquivos deslizantes. Ainda tivemos, ao longo desse tempo, doações dos professores Eliezer Rizzo de Oliveira e Shiguenoli Miyamoto. Destaco também a passagem da coordenação para o professor Joelson Carvalho, também do DCSo, que hoje é o diretor do Arquivo Ana Lagôa", ressalta.
Para João Roberto, todos esses acontecimentos auxiliaram na expansão do acervo alocado na UFSCar, que é hoje a maior referência nacional na sua área de atuação. Na opinião do professor Joelson Carvalho, também do DCSo e atual coordenador do AAL, o Arquivo coloca a UFSCar como reconhecido centro de referência internacional para estudos de estratégia militar, estudos de defesa, ditadura militar, entre outros temas convergentes. "Ele também presta importante apoio a graduandos do Departamento de Ciências Sociais e pós-graduandos do Programa de Ciência Política em suas pesquisas, dissertações e teses", enfatiza.
Em relação às perspectivas do Arquivo Ana Lagôa para os próximos anos, o docente João Roberto cita a importância de aumentá-lo e angariar recursos públicos ou privados para adquirir novas estantes deslizantes. O professor Joelson completa: "o principal desafio para os próximos anos é informatizar o AAL, digitalizando 100% do acervo para facilitar o acesso aos documentos de qualquer parte do mundo", finaliza. Mais informações sobre o Arquivo Ana Lagôa podem ser acessadas em www.arqanalagoa.ufscar.br.
Segundo o docente, Lagôa guardou, durante anos, recortes de jornais, livros, revistas e documentos. "No final de 1995, a jornalista me procurou para doar esse acervo, que já tinha oferecido a outras universidades sem sucesso. Aceitei imediatamente e, em agosto de 1996, inauguramos o arquivo em uma pequena sala no prédio antigo do DCSo. Depois disso, mudamos três vezes para salas maiores e hoje estamos muito bem instalados dentro da Unidade Especial Informação e Memória (UEIM), no prédio do Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH)", lembra o professor.
O AAL possui um vasto acervo relacionado a temas como política militar, defesa nacional, regime militar, forças armadas, entre outros correlacionados. "O acervo passa pela ditadura militar brasileira, história militar do Brasil, história naval, guerra e assuntos de defesa. Temos mais de 20 mil recortes de matérias jornalísticas, sendo que sete mil estão disponíveis na íntegra em nosso site. Além disso, somam-se no AAL 2 mil livros, 2 mil fascículos de periódicos, 500 artigos acadêmicos, além de fotos, documentos originais e laudas jornalísticas", enumera João Roberto.
Ao fazer uma retrospectiva dos últimos 20 anos, o docente relembra fatos marcantes ocorridos no AAL. "Além da doação original feita por Lagôa, ato essencial para a montagem do acervo, tivemos um recebimento de verba da Capes no âmbito do Programa Pró-Defesa. Isso permitiu, por quatro anos, a digitalização dos recortes, além da aquisição de arquivos deslizantes. Ainda tivemos, ao longo desse tempo, doações dos professores Eliezer Rizzo de Oliveira e Shiguenoli Miyamoto. Destaco também a passagem da coordenação para o professor Joelson Carvalho, também do DCSo, que hoje é o diretor do Arquivo Ana Lagôa", ressalta.
Para João Roberto, todos esses acontecimentos auxiliaram na expansão do acervo alocado na UFSCar, que é hoje a maior referência nacional na sua área de atuação. Na opinião do professor Joelson Carvalho, também do DCSo e atual coordenador do AAL, o Arquivo coloca a UFSCar como reconhecido centro de referência internacional para estudos de estratégia militar, estudos de defesa, ditadura militar, entre outros temas convergentes. "Ele também presta importante apoio a graduandos do Departamento de Ciências Sociais e pós-graduandos do Programa de Ciência Política em suas pesquisas, dissertações e teses", enfatiza.
Em relação às perspectivas do Arquivo Ana Lagôa para os próximos anos, o docente João Roberto cita a importância de aumentá-lo e angariar recursos públicos ou privados para adquirir novas estantes deslizantes. O professor Joelson completa: "o principal desafio para os próximos anos é informatizar o AAL, digitalizando 100% do acervo para facilitar o acesso aos documentos de qualquer parte do mundo", finaliza. Mais informações sobre o Arquivo Ana Lagôa podem ser acessadas em www.arqanalagoa.ufscar.br.
31/10/2016
13:00:00
07/11/2016
23:59:00
Adriana Arruda
Sim
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Documentos do Arquivo Ana Lagôa, da UFSCar. Foto: Larissa Bela Fonte
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