Estudo faz análise funcional de portadores de artrose nas mãos
São Carlos
Um estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da UFSCar tem como objetivo fazer uma análise funcional de pessoas que sofrem com osteoartrite/artrose nas mãos. A pesquisa "Avaliação da força e da coativação entre extensores e flexores do punho durante atividades funcionais em sujeitos com osteoartrite de mão" é desenvolvida pela mestranda Natália Barbosa Tossini, com orientação da professora Paula Regina Serrão, do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.
A osteoartrite é uma doença reumática que afeta as articulações do corpo e tem um caráter de degeneração da cartilagem e alterações na estrutura óssea. As principais manifestações clínicas da osteoartrite nas mãos são dor, rigidez, diminuição da amplitude de movimento, edema nas articulações acometidas, diminuição de força e deformidades na mão. De acordo com Natália Tossini, esse conjunto de manifestações acarreta um prejuízo funcional para o indivíduo que, com isso, passa a ter dificuldades para realizar atividades cotidianas como escrever, abotoar, abrir embalagens, manipular pequenos objetos, reduzindo muito a qualidade de vida desses sujeitos. Tossini acrescenta que a doença afeta cerca de 70% da população acima dos 55 anos, com maior prevalência entre as mulheres, sendo sua taxa de incidência diretamente proporcional ao aumento da idade.
O principal objetivo da pesquisa é fazer uma análise funcional das pessoas que sofrem com a doença. "Nosso intuito é analisar como esses indivíduos passam a realizar suas tarefas rotineiras. Por isso, vamos fazer o estudo da atividade elétrica do músculo. Ou seja, queremos ver se esses sujeitos possuem um padrão motor diferente de sujeitos saudáveis", relata Natália. Para desenvolver o estudo estão sendo convidados voluntários, que podem ser homens ou mulheres, acima de 40 anos, que tenham diagnóstico de osteoartrite ou artrose das mãos. Os voluntários responderão a questionários sobre a dor, a função e a rigidez da mão, passarão por avaliação da força dos músculos flexores e extensores do punho, que também serão avaliados a partir de atividade elétrica. A pesquisadora explica que nenhum procedimento é invasivo e que os testes serão realizados no Laboratório de Pesquisa em Reumatologia e Reabilitação da Mão, no DFisio, localizado na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. Os participantes que tiverem exames de raio-x das mãos devem apresentá-lo durante a avaliação.
Natália Tossini afirma que, conhecendo as consequências funcionais da doença, será possível elaborar novas formas de tratamento e novos protocolos de exercícios que enfoquem exatamente naquilo que é necessário para a recuperação dos pacientes. Os participantes da pesquisa receberão o resultado das análises, além de uma cartilha com exercícios para serem feitos em casa. "Essa avaliação funcional é um diferencial da nossa pesquisa e poderemos orientar essas pessoas a fazerem mudanças no seu cotidiano, a fim de melhorar a qualidade de vida delas", reforça a pesquisadora.
Interessados em participar do estudo podem entrar em contato, até o mês de julho, com Natália Tossini pelos telefones (16) 3306-6575 e (19) 99617-9784 (WhatsApp) ou pelo e-mail naty.b.tossini@gmail.com.
A osteoartrite é uma doença reumática que afeta as articulações do corpo e tem um caráter de degeneração da cartilagem e alterações na estrutura óssea. As principais manifestações clínicas da osteoartrite nas mãos são dor, rigidez, diminuição da amplitude de movimento, edema nas articulações acometidas, diminuição de força e deformidades na mão. De acordo com Natália Tossini, esse conjunto de manifestações acarreta um prejuízo funcional para o indivíduo que, com isso, passa a ter dificuldades para realizar atividades cotidianas como escrever, abotoar, abrir embalagens, manipular pequenos objetos, reduzindo muito a qualidade de vida desses sujeitos. Tossini acrescenta que a doença afeta cerca de 70% da população acima dos 55 anos, com maior prevalência entre as mulheres, sendo sua taxa de incidência diretamente proporcional ao aumento da idade.
O principal objetivo da pesquisa é fazer uma análise funcional das pessoas que sofrem com a doença. "Nosso intuito é analisar como esses indivíduos passam a realizar suas tarefas rotineiras. Por isso, vamos fazer o estudo da atividade elétrica do músculo. Ou seja, queremos ver se esses sujeitos possuem um padrão motor diferente de sujeitos saudáveis", relata Natália. Para desenvolver o estudo estão sendo convidados voluntários, que podem ser homens ou mulheres, acima de 40 anos, que tenham diagnóstico de osteoartrite ou artrose das mãos. Os voluntários responderão a questionários sobre a dor, a função e a rigidez da mão, passarão por avaliação da força dos músculos flexores e extensores do punho, que também serão avaliados a partir de atividade elétrica. A pesquisadora explica que nenhum procedimento é invasivo e que os testes serão realizados no Laboratório de Pesquisa em Reumatologia e Reabilitação da Mão, no DFisio, localizado na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. Os participantes que tiverem exames de raio-x das mãos devem apresentá-lo durante a avaliação.
Natália Tossini afirma que, conhecendo as consequências funcionais da doença, será possível elaborar novas formas de tratamento e novos protocolos de exercícios que enfoquem exatamente naquilo que é necessário para a recuperação dos pacientes. Os participantes da pesquisa receberão o resultado das análises, além de uma cartilha com exercícios para serem feitos em casa. "Essa avaliação funcional é um diferencial da nossa pesquisa e poderemos orientar essas pessoas a fazerem mudanças no seu cotidiano, a fim de melhorar a qualidade de vida delas", reforça a pesquisadora.
Interessados em participar do estudo podem entrar em contato, até o mês de julho, com Natália Tossini pelos telefones (16) 3306-6575 e (19) 99617-9784 (WhatsApp) ou pelo e-mail naty.b.tossini@gmail.com.
17/01/2017
13:00:00
31/01/2017
23:59:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
UFSCar convida voluntários para pesquisa sobre osteartrite nas mãos. Foto: Reprodução
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