Curso da UFSCar relaciona ciência e espiritualidade no tratamento da dor
Araras, Lagoa do Sino, Sorocaba, São Carlos
Os interessados podem se inscrever até o dia 18 de março
A dor está presente no cotidiano de crianças, adultos e idosos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), esta sensação física desagradável já foi um sintoma relatado por 80% da população mundial, sendo que 30% desses casos tornaram-se crônicos. Segundo o professor Fernando Vasilceac, do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar, a dor não está somente relacionada a manifestações clínicas de doenças, mas também ao sofrimento e à perda da qualidade de vida. Por isso, no geral, o tratamento dos mais diversos tipos de dores pode e deve envolver profissionais de várias áreas, explica.
A própria Sociedade Brasileira de Estudos em Dor (SBED) recomenda a composição de equipes interdisciplinares para o tratamento de pacientes com sintomas de dor. Além disso, aspectos sociais e educacionais também devem ser considerados. No tratamento, a humanização é algo muito importante que sempre deve ser levado em conta e construída de forma coletiva, caracterizando-se pela solidariedade, pelo carinho e respeito ao paciente, defende o professor Vasilceac.
Com o objetivo de promover o estudo e a compreensão dos principais conceitos interdisciplinares em dor, abordando desde a ciência laboratorial até o diagnóstico clínico, gestão e prevenção, está aberto, até o dia 18 de março, o período de inscrições no Curso de Especialização Interdisciplinar em Dor da UFSCar. De forma inédita, a temática será discutida na totalidade de um curso e não apenas em uma única disciplina.
Não há nenhuma outra especialização que aborde com esta dimensão e de forma interdisciplinar a dor. Na maioria dos cursos a dor surge como um dos vários sintomas dentro do processo de uma doença, mas não é detalhada, muito menos discutida por profissionais de diferentes áreas, afirma o docente, que também coordena a pós-graduação na UFSCar. Nesse sentido, o curso apresenta, inclusive, aspectos relacionados a neurociência, educação, espiritualidade e religiosidade.
Segundo a Sociedade Internacional para o Estudo da Dor (IASP), dentre as doenças que mais matam no mundo, em todas elas a dor está presente. Para o docente da UFSCar, devido à complexidade da dor e suas diferentes manifestações, a compreensão do que é espiritualidade, que não está obrigatoriamente ligada a uma vivência religiosa, faz-se necessária. Tanto a espiritualidade quanto a religiosidade buscam apoio no manejo da dor no sentido de estabelecer uma conexão com algo maior que o próprio indivíduo, relata.
A finitude da vida e a morte também são temas que compõem a grade curricular da especialização. São aspectos diretamente relacionados ao preparo e compreensão dessa fase final da vida. Muitas vezes o quadro clínico implica em repercussões negativas. Uma visão interdisciplinar deve buscar mudar o significado da morte e suas relações com o indivíduo e sua família, adianta o professor sobre o que será abordado na pós-graduação.
O Curso de Especialização Interdisciplinar em Dor da UFSCar, que é presencial, é indicado para Assistentes Sociais, Biomédicos, Biólogos, Educadores Físicos, Enfermeiros, Farmacêuticos, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos, Gerontólogos, Médicos, Musicoterapeutas, Nutricionistas, Psicólogos, Terapeutas Ocupacionais e demais interessados nas causas, natureza, sintomas e formas de propagação, além do desenvolvimento e meios de tratamento da dor.
Docentes e pesquisadores renomados de diversas instituições UFSCar, USP, Unesp, Unicamp, dentre outras apresentam nas aulas as principais síndromes dolorosas e seus tratamentos cirúrgicos, farmacológicos, não-farmacológicos ou cuidados paliativos, além do empreendedorismo e da pesquisa clínica que também compõem a grade curricular, dividida em dez módulos com carga horária de 368 horas totais. O curso tem duração de 1 ano e meio, com previsão de término no 1º semestre de 2018.
Os interessados podem se inscrever por meio do site www.especializacaodor.faiufscar.com. Mais informações pelo e-mail dor.ufscar@gmail.com ou no Facebook.
A própria Sociedade Brasileira de Estudos em Dor (SBED) recomenda a composição de equipes interdisciplinares para o tratamento de pacientes com sintomas de dor. Além disso, aspectos sociais e educacionais também devem ser considerados. No tratamento, a humanização é algo muito importante que sempre deve ser levado em conta e construída de forma coletiva, caracterizando-se pela solidariedade, pelo carinho e respeito ao paciente, defende o professor Vasilceac.
Com o objetivo de promover o estudo e a compreensão dos principais conceitos interdisciplinares em dor, abordando desde a ciência laboratorial até o diagnóstico clínico, gestão e prevenção, está aberto, até o dia 18 de março, o período de inscrições no Curso de Especialização Interdisciplinar em Dor da UFSCar. De forma inédita, a temática será discutida na totalidade de um curso e não apenas em uma única disciplina.
Não há nenhuma outra especialização que aborde com esta dimensão e de forma interdisciplinar a dor. Na maioria dos cursos a dor surge como um dos vários sintomas dentro do processo de uma doença, mas não é detalhada, muito menos discutida por profissionais de diferentes áreas, afirma o docente, que também coordena a pós-graduação na UFSCar. Nesse sentido, o curso apresenta, inclusive, aspectos relacionados a neurociência, educação, espiritualidade e religiosidade.
Segundo a Sociedade Internacional para o Estudo da Dor (IASP), dentre as doenças que mais matam no mundo, em todas elas a dor está presente. Para o docente da UFSCar, devido à complexidade da dor e suas diferentes manifestações, a compreensão do que é espiritualidade, que não está obrigatoriamente ligada a uma vivência religiosa, faz-se necessária. Tanto a espiritualidade quanto a religiosidade buscam apoio no manejo da dor no sentido de estabelecer uma conexão com algo maior que o próprio indivíduo, relata.
A finitude da vida e a morte também são temas que compõem a grade curricular da especialização. São aspectos diretamente relacionados ao preparo e compreensão dessa fase final da vida. Muitas vezes o quadro clínico implica em repercussões negativas. Uma visão interdisciplinar deve buscar mudar o significado da morte e suas relações com o indivíduo e sua família, adianta o professor sobre o que será abordado na pós-graduação.
O Curso de Especialização Interdisciplinar em Dor da UFSCar, que é presencial, é indicado para Assistentes Sociais, Biomédicos, Biólogos, Educadores Físicos, Enfermeiros, Farmacêuticos, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos, Gerontólogos, Médicos, Musicoterapeutas, Nutricionistas, Psicólogos, Terapeutas Ocupacionais e demais interessados nas causas, natureza, sintomas e formas de propagação, além do desenvolvimento e meios de tratamento da dor.
Docentes e pesquisadores renomados de diversas instituições UFSCar, USP, Unesp, Unicamp, dentre outras apresentam nas aulas as principais síndromes dolorosas e seus tratamentos cirúrgicos, farmacológicos, não-farmacológicos ou cuidados paliativos, além do empreendedorismo e da pesquisa clínica que também compõem a grade curricular, dividida em dez módulos com carga horária de 368 horas totais. O curso tem duração de 1 ano e meio, com previsão de término no 1º semestre de 2018.
Os interessados podem se inscrever por meio do site www.especializacaodor.faiufscar.com. Mais informações pelo e-mail dor.ufscar@gmail.com ou no Facebook.
24/02/2017
9:34:00
01/03/2017
23:59:00
Eduardo Sotto Mayor
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Curso da UFSCar envolve ciência e espiritualidade no tratamento da dor. Foto: FAI.UFSCar
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