UFSCar oferece especialização em Análise do Comportamento Autista
Araras, Lagoa do Sino, Sorocaba, São Carlos
Pesquisadores afirmam que faltam profissionais capacitados para o tratamento do autismo no Brasil
Uma em cada 48 pessoas tem pelo menos uma característica do Transtorno do Espectro Autista, o que representa quase 2% da população mundial. No Brasil, estimativas apontam que mais de três milhões de pessoas sejam afetadas pelo transtorno, que compromete a integração social, a linguagem, dificulta a comunicação e provoca comportamentos inadequados. Outro agravante, no caso brasileiro, é a falta de profissionais capacitados nas áreas de saúde e educação para o diagnóstico precoce e o tratamento.
"Sabemos que é possível amenizar, ou mesmo solucionar, os prejuízos causados pelo autismo", explica o professor Celso Goyos, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, que há 40 anos se dedica ao tema e aos procedimentos terapêuticos da Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo (ABA), considerados os mais indicados e cientificamente reconhecidos como eficazes no ensino e tratamento do indivíduo autista.
O Laboratório de Aprendizagem Humana Multimídia Interativa e Ensino Informatizado (LAHMIEI) da UFSCar, criado há 38 anos e coordenado por Goyos, está com as inscrições abertas até 10 de março para o único curso de especialização em ABA oferecido no Brasil. A pós-graduação é destinada aos profissionais que atuam com o autismo psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, pedagogos, dentre outros e aos familiares de crianças autistas. "Pais de crianças autistas também podem se inscrever", afirma Giovana Escobal, vice-coordenadora do LAHMIEI. O único pré-requisito é ter diploma de graduação.
"O curso fornece todos os subsídios necessários para uma pessoa que nunca trabalhou na área de Análise do Comportamento, com fundamentação teórica e técnicas utilizadas na prática", ressalta Giovana. Faltam profissionais capacitados no Brasil porque existe escassez de cursos nos moldes do oferecido pela UFSCar. "Profissionais com esta formação estarão mais preparados para lidar com diagnóstico de autismo, até mesmo com relação à inclusão social e escolar", explica Goyos.
Para a psicóloga e mãe de uma criança com autismo, Patricia Binhard, que cursou a primeira turma em 2014, a especialização representou um "divisor-de-águas" em sua carreira profissional e na vida pessoal. "Como profissional tudo mudou. A Análise do Comportamento Aplicada me abriu portas. Hoje, tenho a oportunidade de aplicar procedimentos adequados. Na prática sei exatamente o caminho a seguir e os resultados são os melhores possíveis", conta Patricia.
Curso As disciplinas do curso cumprem as exigências do Conselho de Certificação de Analistas de Comportamento (BCBA), órgão internacional de certificação. As aulas, que se iniciam em 18 de março, serão presenciais no Campus São Carlos da Universidade, a cada 15 dias, aos sábados, das 8 às 17 horas, com professores renomados da própria UFSCar e de outras universidades brasileiras. Também estão previstas aulas especiais com professores internacionais. Ao todo, são 24 meses de atividades. Os interessados devem se inscrever pelo site www.autismoufscar17.faiufscar.com. O valor do investimento e outras informações podem ser obtidas pelo e-mail autismoufscar@gmail.com ou pelos telefones (16) 3306-6712 e (16) 3351-8498.
"Sabemos que é possível amenizar, ou mesmo solucionar, os prejuízos causados pelo autismo", explica o professor Celso Goyos, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, que há 40 anos se dedica ao tema e aos procedimentos terapêuticos da Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo (ABA), considerados os mais indicados e cientificamente reconhecidos como eficazes no ensino e tratamento do indivíduo autista.
O Laboratório de Aprendizagem Humana Multimídia Interativa e Ensino Informatizado (LAHMIEI) da UFSCar, criado há 38 anos e coordenado por Goyos, está com as inscrições abertas até 10 de março para o único curso de especialização em ABA oferecido no Brasil. A pós-graduação é destinada aos profissionais que atuam com o autismo psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, pedagogos, dentre outros e aos familiares de crianças autistas. "Pais de crianças autistas também podem se inscrever", afirma Giovana Escobal, vice-coordenadora do LAHMIEI. O único pré-requisito é ter diploma de graduação.
"O curso fornece todos os subsídios necessários para uma pessoa que nunca trabalhou na área de Análise do Comportamento, com fundamentação teórica e técnicas utilizadas na prática", ressalta Giovana. Faltam profissionais capacitados no Brasil porque existe escassez de cursos nos moldes do oferecido pela UFSCar. "Profissionais com esta formação estarão mais preparados para lidar com diagnóstico de autismo, até mesmo com relação à inclusão social e escolar", explica Goyos.
Para a psicóloga e mãe de uma criança com autismo, Patricia Binhard, que cursou a primeira turma em 2014, a especialização representou um "divisor-de-águas" em sua carreira profissional e na vida pessoal. "Como profissional tudo mudou. A Análise do Comportamento Aplicada me abriu portas. Hoje, tenho a oportunidade de aplicar procedimentos adequados. Na prática sei exatamente o caminho a seguir e os resultados são os melhores possíveis", conta Patricia.
Curso As disciplinas do curso cumprem as exigências do Conselho de Certificação de Analistas de Comportamento (BCBA), órgão internacional de certificação. As aulas, que se iniciam em 18 de março, serão presenciais no Campus São Carlos da Universidade, a cada 15 dias, aos sábados, das 8 às 17 horas, com professores renomados da própria UFSCar e de outras universidades brasileiras. Também estão previstas aulas especiais com professores internacionais. Ao todo, são 24 meses de atividades. Os interessados devem se inscrever pelo site www.autismoufscar17.faiufscar.com. O valor do investimento e outras informações podem ser obtidas pelo e-mail autismoufscar@gmail.com ou pelos telefones (16) 3306-6712 e (16) 3351-8498.
02/03/2017
9:05:00
12/03/2017
23:59:00
Eduardo Sotto Mayor
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Paciente em tratamento por meio de técnicas da Análise do Comportamento Aplicada. Foto: LAHMIEI
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