Pesquisa avalia controle postural de crianças e adolescentes com Down
São Carlos
Avaliar o controle postural em crianças e adolescentes com síndrome de Down, caracterizando a execução da posição sentado para em pé. Este é o objetivo principal da pesquisa "Caracterização da habilidade sentado para de pé e as associações com aspectos biopsicossociais em crianças e adolescentes com síndrome de Down", desenvolvido pela mestranda Maria Fernanda Pauletti Lopes, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar. O estudo tem orientação da docente Nelci Adriana Cicuto Rocha e co-orientação da professora Ana Carolina de Campos, ambas do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade.
De acordo com com Maria Fernanda, crianças com síndrome de Down atingem as habilidades motoras como rolar, sentar, engatinhar e andar em tempo superior quando comparadas às crianças sem a síndrome. Ela acrescenta que crianças, adolescentes e adultos com a síndrome apresentam alterações nos sistemas neuromotor, musculoesquelético e sensorial e isso pode levar à hipotonia muscular (diminuição anormal do tônus muscular) e frouxidão ligamentar (articulações hipermóveis). "Tais características ocasionam alterações posturais, desequilíbrios e dificuldades motoras", explica a pesquisadora.
Para ela, compreender como as crianças executam uma atividade pode ajudar a entender quais aspectos influenciam essa execução como, por exemplo, falta de força e maior oscilação postural. "A partir dessa compreensão será possível adequar as orientações e intervenções oferecidas às crianças e adolescentes com Down em sua rotina diária, facilitando a execução do movimento sentado para de pé, com ênfase na ampliação da funcionalidade e interação social", relata Maria Fernanda sobre a aplicabilidade dos resultados de seu estudo. Além disso, a pesquisadora pretende relacionar o maior tempo e a maior oscilação postural durante as tarefas das pessoas com Down com aspectos biopsicossociais, sejam eles físicos (força muscular e tônus) ou ambientais (classificação econômica, escolaridade dos pais e renda familiar).
A avaliação junto com os voluntários acontecerá em dois dias. No primeiro encontro, serão aferidos peso e altura dos participantes e serão aplicadas escalas de avaliação para checar o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Na ocasião, os responsáveis responderão uma entrevista com perguntas sobre o nascimento, desenvolvimento e comportamento dos voluntários. No segundo encontro, os participantes repetirão o movimento de sentar e levantar algumas vezes, conforme orientação da pesquisadora. Os encontros têm duração de 1h30 e serão realizados no Laboratório de Análise do Desenvolvimento Infantil (Ladi) do DFisio da UFSCar.
Os voluntários devem ser crianças ou adolescentes, entre 7 e 14 anos, portadores ou não da síndrome de Down. Interessados devem entrar em contato com a pesquisadora até o final deste primeiro semestre pelo e-mail fisio.mfernandalopes@gmail.com ou pelo telefone (16) 3306-6709.
De acordo com com Maria Fernanda, crianças com síndrome de Down atingem as habilidades motoras como rolar, sentar, engatinhar e andar em tempo superior quando comparadas às crianças sem a síndrome. Ela acrescenta que crianças, adolescentes e adultos com a síndrome apresentam alterações nos sistemas neuromotor, musculoesquelético e sensorial e isso pode levar à hipotonia muscular (diminuição anormal do tônus muscular) e frouxidão ligamentar (articulações hipermóveis). "Tais características ocasionam alterações posturais, desequilíbrios e dificuldades motoras", explica a pesquisadora.
Para ela, compreender como as crianças executam uma atividade pode ajudar a entender quais aspectos influenciam essa execução como, por exemplo, falta de força e maior oscilação postural. "A partir dessa compreensão será possível adequar as orientações e intervenções oferecidas às crianças e adolescentes com Down em sua rotina diária, facilitando a execução do movimento sentado para de pé, com ênfase na ampliação da funcionalidade e interação social", relata Maria Fernanda sobre a aplicabilidade dos resultados de seu estudo. Além disso, a pesquisadora pretende relacionar o maior tempo e a maior oscilação postural durante as tarefas das pessoas com Down com aspectos biopsicossociais, sejam eles físicos (força muscular e tônus) ou ambientais (classificação econômica, escolaridade dos pais e renda familiar).
A avaliação junto com os voluntários acontecerá em dois dias. No primeiro encontro, serão aferidos peso e altura dos participantes e serão aplicadas escalas de avaliação para checar o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Na ocasião, os responsáveis responderão uma entrevista com perguntas sobre o nascimento, desenvolvimento e comportamento dos voluntários. No segundo encontro, os participantes repetirão o movimento de sentar e levantar algumas vezes, conforme orientação da pesquisadora. Os encontros têm duração de 1h30 e serão realizados no Laboratório de Análise do Desenvolvimento Infantil (Ladi) do DFisio da UFSCar.
Os voluntários devem ser crianças ou adolescentes, entre 7 e 14 anos, portadores ou não da síndrome de Down. Interessados devem entrar em contato com a pesquisadora até o final deste primeiro semestre pelo e-mail fisio.mfernandalopes@gmail.com ou pelo telefone (16) 3306-6709.
16/03/2017
8:25:00
29/03/2017
23:59:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Pesquisa da UFSCar avalia controle postural em crianças e adolescentes com Down. Foto: Reprodução
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