Projeto promove capacitação em Unidades de Conservação do Estado de SP
Araras, Sorocaba, São Carlos
Iniciado em 2014, o projeto de extensão "Capacitação e treinamento para gestão de Unidades de Conservação", da UFSCar, já capacitou cerca de 100 pessoas para atuar na gestão do uso público em Unidades do Conservação do Estado de São Paulo.
As Unidades de Conservação (UCs) são espaços territoriais e marinhos detentores de atributos naturais e culturais de especial relevância para a manutenção do equilíbrio ecológico. São áreas protegidas, pois têm um papel fundamental na preservação do meio ambiente. A ideia que é as UCs conciliem a proteção da fauna, da flora e dos atrativos naturais com a exploração de seus recursos para fins científicos, educacionais, recreativos e turísticos. Dessa forma, as UCs se constituem como uma importante ferramenta para a integração entre homem e natureza. Os parques estaduais são um exemplo de UC e estão espalhados por todo o Brasil. No Estado de São Paulo, são 29 parques estaduais, além de dezenas de outros tipos de Unidades de Conservação distribuídas pelo Estado.
O projeto da UFSCar tem atuado em UCs do Litoral Norte paulista promovendo capacitação nas comunidades do entorno dessas Unidades. Os objetivos são capacitar condutores e membros das equipes gestoras das UCs; formatar novos roteiros de visitação das áreas; e estruturar Sistemas de Gestão de Segurança (SGS) para as atividades de uso público. Os treinamentos são baseados na Resolução SMA/SP nº32 da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo que estabelece procedimentos para regulamentar a visitação pública e o credenciamento de condutores; e orientados por diversas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) aplicáveis ao ecoturismo e turismo de aventura. Participam do projeto o Núcleo Picinguaba do Parque Estadual Serra do Mar (Pesm) e o Parque Estadual Ilha Anchieta (Peia).
Victor Lopez Richard, docente do Departamento de Física (DF) da UFSCar, é o coordenador do projeto e destaca os resultados concretos já obtidos, como a estruturação de Sistemas de Gestão de Segurança (SGS) no Pesm e no Peia e a formação do primeiro Grupo Voluntário de Busca e Salvamento (GVBS) Costa Verde, que abrange os municípios de Ubatuba (SP) e Paraty (RJ). "O GVBS Costa Verde está sendo reconhecido por entidades - como a corporação dos Bombeiros e a Defesa Civil regional - como uma importante iniciativa dentro de um sistema de atendimento a emergência muito fragilizado pela falta de pessoal. Assim, este grupo deve contribuir para a otimização e racionalização dos recursos humanos e materiais para esse tipo de ação", relata o professor. O GVBS é formado por monitores que receberam a capacitação no projeto da UFSCar e participaram dos treinamentos e simulações de resgate dentro do cronograma do curso ofertado.
Durante os treinamentos, os conhecimentos transmitidos aos participantes incluem a interpretação de sinais climáticos; técnicas de navegação e orientação e de gerenciamento de grupos; integração e estratégias para resolução de conflitos; estratégias de comunicação e instrução; requisitos básicos de segurança; fatores que podem provocar acidentes; perigos e riscos ambientais; situações e procedimentos de emergência genéricos adequados; primeiros socorros; legislação e conservação do meio ambiente local; técnicas de mínimo impacto ambiental; e requisitos legais e regulamentares relacionados à temática. "Além disso, fomentamos e treinamos competências em técnicas verticais e de resgate em ambientes de canionismo [descida em cachoeiras com técnicas do rapel]", acrescenta o professor.
Victor Lopez afirma que, a partir dos conhecimentos adquiridos, os participantes podem desenvolver atividades de condução de forma idônea, ambientalmente responsável e segura. Para 2017, as ações do projeto serão realizadas no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), na região do Vale do Ribeira, também no Estado de São Paulo. As atividades serão semelhantes às já implementadas no Litoral Norte, incluindo processo de capacitação de condutores e a certificação de monitores ambientais, oferta de subsídios de gestão com o SGS e suas ferramentas e a formatação de novos roteiros de ecoturismo e turismo de aventura.
O projeto de extensão tem a contribuição dos professores Vandoir Bourscheidt e Andreia Cassiano, do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm), e Heros Lobo, do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH) no Campus Sorocaba da UFSCar, e dos monitores Bruno Alberto Severian e Helvio Sousa Junior, alunos do curso de Gestão e Análise Ambiental da Universidade. Além disso, há a contribuição técnica e metodológica do Centro Universitário de Montanhismo e Excursionismo (Cume).
"Estamos orgulhosos de ter plantado sementes que transcendam a capacitação de pessoas e que permitam atender demandas de gestão. A estruturação de iniciativas regionais de utilidade pública, de maneira comunitária, a partir das competências desenvolvidas no projeto é, sem dúvidas, o seu mais importante legado", conclui Victor Lopez.
As Unidades de Conservação (UCs) são espaços territoriais e marinhos detentores de atributos naturais e culturais de especial relevância para a manutenção do equilíbrio ecológico. São áreas protegidas, pois têm um papel fundamental na preservação do meio ambiente. A ideia que é as UCs conciliem a proteção da fauna, da flora e dos atrativos naturais com a exploração de seus recursos para fins científicos, educacionais, recreativos e turísticos. Dessa forma, as UCs se constituem como uma importante ferramenta para a integração entre homem e natureza. Os parques estaduais são um exemplo de UC e estão espalhados por todo o Brasil. No Estado de São Paulo, são 29 parques estaduais, além de dezenas de outros tipos de Unidades de Conservação distribuídas pelo Estado.
O projeto da UFSCar tem atuado em UCs do Litoral Norte paulista promovendo capacitação nas comunidades do entorno dessas Unidades. Os objetivos são capacitar condutores e membros das equipes gestoras das UCs; formatar novos roteiros de visitação das áreas; e estruturar Sistemas de Gestão de Segurança (SGS) para as atividades de uso público. Os treinamentos são baseados na Resolução SMA/SP nº32 da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo que estabelece procedimentos para regulamentar a visitação pública e o credenciamento de condutores; e orientados por diversas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) aplicáveis ao ecoturismo e turismo de aventura. Participam do projeto o Núcleo Picinguaba do Parque Estadual Serra do Mar (Pesm) e o Parque Estadual Ilha Anchieta (Peia).
Victor Lopez Richard, docente do Departamento de Física (DF) da UFSCar, é o coordenador do projeto e destaca os resultados concretos já obtidos, como a estruturação de Sistemas de Gestão de Segurança (SGS) no Pesm e no Peia e a formação do primeiro Grupo Voluntário de Busca e Salvamento (GVBS) Costa Verde, que abrange os municípios de Ubatuba (SP) e Paraty (RJ). "O GVBS Costa Verde está sendo reconhecido por entidades - como a corporação dos Bombeiros e a Defesa Civil regional - como uma importante iniciativa dentro de um sistema de atendimento a emergência muito fragilizado pela falta de pessoal. Assim, este grupo deve contribuir para a otimização e racionalização dos recursos humanos e materiais para esse tipo de ação", relata o professor. O GVBS é formado por monitores que receberam a capacitação no projeto da UFSCar e participaram dos treinamentos e simulações de resgate dentro do cronograma do curso ofertado.
Durante os treinamentos, os conhecimentos transmitidos aos participantes incluem a interpretação de sinais climáticos; técnicas de navegação e orientação e de gerenciamento de grupos; integração e estratégias para resolução de conflitos; estratégias de comunicação e instrução; requisitos básicos de segurança; fatores que podem provocar acidentes; perigos e riscos ambientais; situações e procedimentos de emergência genéricos adequados; primeiros socorros; legislação e conservação do meio ambiente local; técnicas de mínimo impacto ambiental; e requisitos legais e regulamentares relacionados à temática. "Além disso, fomentamos e treinamos competências em técnicas verticais e de resgate em ambientes de canionismo [descida em cachoeiras com técnicas do rapel]", acrescenta o professor.
Victor Lopez afirma que, a partir dos conhecimentos adquiridos, os participantes podem desenvolver atividades de condução de forma idônea, ambientalmente responsável e segura. Para 2017, as ações do projeto serão realizadas no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), na região do Vale do Ribeira, também no Estado de São Paulo. As atividades serão semelhantes às já implementadas no Litoral Norte, incluindo processo de capacitação de condutores e a certificação de monitores ambientais, oferta de subsídios de gestão com o SGS e suas ferramentas e a formatação de novos roteiros de ecoturismo e turismo de aventura.
O projeto de extensão tem a contribuição dos professores Vandoir Bourscheidt e Andreia Cassiano, do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm), e Heros Lobo, do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH) no Campus Sorocaba da UFSCar, e dos monitores Bruno Alberto Severian e Helvio Sousa Junior, alunos do curso de Gestão e Análise Ambiental da Universidade. Além disso, há a contribuição técnica e metodológica do Centro Universitário de Montanhismo e Excursionismo (Cume).
"Estamos orgulhosos de ter plantado sementes que transcendam a capacitação de pessoas e que permitam atender demandas de gestão. A estruturação de iniciativas regionais de utilidade pública, de maneira comunitária, a partir das competências desenvolvidas no projeto é, sem dúvidas, o seu mais importante legado", conclui Victor Lopez.
17/03/2017
13:00:00
17/03/2017
23:59:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Instrução sobre equipamento vertical para monitores do PESM. Foto: Divulgação
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