Pesquisa avalia a musculatura de pessoas com osteoartrite de joelho
São Carlos
Uma pesquisa desenvolvida na UFSCar quer compreender o quanto a osteoartrite de joelho modifica os efeitos deletérios sobre o tecido muscular em indivíduos de diferentes faixas etárias. Para desenvolver o estudo, estão sendo convidados voluntários que serão submetidos a exames de imagem e avaliações na UFSCar.
O estudo "Avaliação da arquitetura muscular no envelhecimento de pacientes com osteoartrite de joelho - relação com força muscular e concentração de tecido adiposo" é desenvolvido por Jéssica Bianca Aily, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFisio) da UFSCar, sob orientação da docente Stela Márcia Mattiello, do Departamento de Fisioterapia (DFsio) da Instituição.
De acordo com Jéssica, o objetivo da pesquisa é investigar a arquitetura do músculo lateral e do músculo reto femoral da coxa, analisar a concentração de gordura intermuscular e avaliar o pico de torque máximo dos extensores do joelho em indivíduos com diferentes idades na presença, ou não, de osteoartrite de joelho. "Desta forma, pretendemos avaliar o joelho osteoartrítico em diferentes faixas etárias com relação à sua arquitetura muscular, força e composição corporal, comparando com pessoas que não têm osteoartrite nessa articulação", afirma a pesquisadora.
Jéssica acredita que o estudo vai permitir a reunião de "evidências para determinar os fatores que podem estar relacionados ao progressivo declínio funcional e de qualidade de vida de pacientes com a osteoartrite de joelho, promovendo a elaboração de protocolos de intervenção precoce com ênfase no tecido muscular".
A pesquisadora espera que, após as análises, o comprometimento muscular que será encontrado na população osteoartrítica de meia idade será semelhante ao comprometimento encontrado nos sujeitos saudáveis com o idade mais avançada. "Dessa forma, poderemos concluir que a osteoartrite de joelho acelera os efeitos do envelhecimento no tecido muscular", afirma Jéssica Aily.
Os voluntários podem ser homens ou mulheres, com idade entre 40 e 50 anos ou com idade igual ou superior a 70 anos, com ou sem dor no joelho, que não tenham histórico de lesão de menisco e ligamentos do joelho, tenham IMC igual ou menor que 30 kg/m² e não sejam portadores de doenças reumáticas, como fibromialgia, artrite reumatoide e gota. Os participantes passarão por exames de composição corporal (quantidade de gordura, músculo e osso), raio-x de joelho, avaliação fisioterapêutica, avaliação dos músculos da coxa por meio de tomografia computadorizada e ultrassom, e avaliação da força dos membros inferiores. Os exames de ultrassom, raio-x e a tomografia serão realizados no Hospital Universitário (HU-UFSCar), e as demais avaliações serão feitas no Laboratório de Análise da Função Articular (LAFAr) da UFSCar.
Os interessados em participar do estudo podem entrar em contato com a pesquisadora até o final do mês de abril pelos telefones (16) 3351-9579 e (16) 3351-8031 ou pelo e-mail je.aily@hotmail.com.
O estudo "Avaliação da arquitetura muscular no envelhecimento de pacientes com osteoartrite de joelho - relação com força muscular e concentração de tecido adiposo" é desenvolvido por Jéssica Bianca Aily, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFisio) da UFSCar, sob orientação da docente Stela Márcia Mattiello, do Departamento de Fisioterapia (DFsio) da Instituição.
De acordo com Jéssica, o objetivo da pesquisa é investigar a arquitetura do músculo lateral e do músculo reto femoral da coxa, analisar a concentração de gordura intermuscular e avaliar o pico de torque máximo dos extensores do joelho em indivíduos com diferentes idades na presença, ou não, de osteoartrite de joelho. "Desta forma, pretendemos avaliar o joelho osteoartrítico em diferentes faixas etárias com relação à sua arquitetura muscular, força e composição corporal, comparando com pessoas que não têm osteoartrite nessa articulação", afirma a pesquisadora.
Jéssica acredita que o estudo vai permitir a reunião de "evidências para determinar os fatores que podem estar relacionados ao progressivo declínio funcional e de qualidade de vida de pacientes com a osteoartrite de joelho, promovendo a elaboração de protocolos de intervenção precoce com ênfase no tecido muscular".
A pesquisadora espera que, após as análises, o comprometimento muscular que será encontrado na população osteoartrítica de meia idade será semelhante ao comprometimento encontrado nos sujeitos saudáveis com o idade mais avançada. "Dessa forma, poderemos concluir que a osteoartrite de joelho acelera os efeitos do envelhecimento no tecido muscular", afirma Jéssica Aily.
Os voluntários podem ser homens ou mulheres, com idade entre 40 e 50 anos ou com idade igual ou superior a 70 anos, com ou sem dor no joelho, que não tenham histórico de lesão de menisco e ligamentos do joelho, tenham IMC igual ou menor que 30 kg/m² e não sejam portadores de doenças reumáticas, como fibromialgia, artrite reumatoide e gota. Os participantes passarão por exames de composição corporal (quantidade de gordura, músculo e osso), raio-x de joelho, avaliação fisioterapêutica, avaliação dos músculos da coxa por meio de tomografia computadorizada e ultrassom, e avaliação da força dos membros inferiores. Os exames de ultrassom, raio-x e a tomografia serão realizados no Hospital Universitário (HU-UFSCar), e as demais avaliações serão feitas no Laboratório de Análise da Função Articular (LAFAr) da UFSCar.
Os interessados em participar do estudo podem entrar em contato com a pesquisadora até o final do mês de abril pelos telefones (16) 3351-9579 e (16) 3351-8031 ou pelo e-mail je.aily@hotmail.com.
31/03/2017
13:00:00
10/04/2017
23:59:00
Gisele Bicaletto
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Pesquisa avalia ação da osteoartrite na musculatura do joelho. Foto: Reprodução
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