Alunos da UFSCar participam dos 50 anos do Projeto Rondon em Rondônia
São Carlos
Graduandos promovem oficinas de formação e buscam soluções para problemas reais das comunidades carentes de Guajará-Mirim
Entre os dias 7 e 23 de julho, alunos da UFSCar participam dos 50 anos do Projeto Rondon em operação que acontece em Rondônia. A atividade é coordenada pelas professoras Denise Menezes e Rochele Ribeiro, do Departamento de Engenharia Civil (DECiv) da Universidade, e tem o professor Nilton Menegon, do Departamento de Engenharia de Produção (DEP), como suplente. A equipe participante é multidisciplinar, composta por nove alunos de diferentes cursos de graduação: Alexandre Trovatto, Beatriz Eschholz e Denise Fukuda, do curso de Engenharia Civil; Barbara Francisco, da Engenharia Física; Eric Paulucci, da Licenciatura em Matemática; Gabriel Tayama, da Engenharia de Materiais; Guilherme Ramos, da Engenharia de Produção; Karine Zanotti, da Licenciatura em Química; e Neide Purificação, aluna de Engenharia Agronômica, do Campus Lagoa do Sino.
Os objetivos do Projeto Rondon são promover a integração social e envolver a participação voluntária de estudantes na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento de comunidades carentes. Ao longo dos dias, os discentes ficarão na cidade de Guajará-Mirim, segunda maior do Estado de Rondônia em termos de extensão e onde mais de 90% da área corresponde a reservas e terras indígenas. Os estudantes também visitarão dois distritos da cidade: Iata e Surpresa. O intuito é identificar as principais necessidades e promover melhorias no local por meio de oficinas e práticas em quatro eixos: Comunicação, Meio Ambiente, Tecnologia e Trabalho. Em cada eixo, são realizadas atividades como construção de cisternas, educação socioambiental, gestão de resíduos, tratamento de água, agricultura sustentável, horta e compostagem, além de aulas de ferramentas computacionais e de oficinas para valorização da cultura local.
Além de estimular o trabalho em equipe, o Projeto Rondon colocará, em prática, ações que se relacionam diretamente com a realidade da população de Guajará-Mirim. "Toda a nossa atuação vai beneficiar as comunidades carentes de Guajará-Mirim, o que nos dá muito ânimo. A Operação é feita em prol dos municípios, mas com toda a certeza é de uma vivência incrível para os rondonistas, também", acredita o estudante Alexandre Trovatto. "O projeto nos convida a conhecer um pouquinho mais sobre contextos de vida extremos ao nosso. Além disso, somos colocados em situações que estimulam nossa criatividade, responsabilidade e vontade de ajudar o próximo", completa Eric Paulucci.
Na opinião do aluno Gabriel Tayama, a experiência de participar do Projeto tem sido enriquecedora. "A iniciativa nos induz a entender a situação de populações totalmente diferentes, seja no estilo de vida, na cultura e, principalmente, nas necessidades. Isso amplia a nossa visão e nos tira da zona de conforto, mostrando que muitas coisas que temos como básicas são inexistentes em outros lugares", afirma o discente. Denise Fukuda concorda e encara a proposta como uma experiência inédita: "É muito empolgante e diferente de tudo que já fiz dentro da Universidade", destaca ela.
Os alunos acreditam que a participação da equipe UFSCar neste projeto traz benefícios mútuos. "A troca de conhecimento é essencial no Projeto, pois o intuito é empoderarmos os indivíduos e levarmos nossos conhecimentos acadêmico e científico para Guajará-Mirim; por outro lado, também aprenderemos muito sobre a cultura local da região", afirma Guilherme Ramos. "Ser integrante do Projeto requer muita responsabilidade, organização e trabalho em grupo. Desde já, tenho contato com pessoas de diferentes cursos e aprendo com outras opiniões", completa Karine Zanotti.
Equipe multidisciplinar
A professora Rochele Ribeiro acredita que o Projeto Rondon, por seu caráter prático, aproxima o universitário à realidade. "Ele tem contato com a demanda real da sociedade, o que consequentemente o estimula a pensar como sua formação universitária pode contribuir para solucionar problemas existentes", afirma ela. Para Denise Menezes, as experiências dos alunos das licenciaturas complementam o repertório dos estudantes da área de Tecnologia, assim como acontece entre os alunos das Biológicas e Humanas. "O conjunto de selecionados vai se tornando uma equipe única", afirma Menezes. Justamente por abordar diversos assuntos ao longo dos dias, o Projeto Rondon demanda uma equipe multidisciplinar para que todos os temas do conjunto possam ser contemplados nas atividades da operação. "Nesse contexto, realizamos previamente reuniões, pesquisas, levantamento de dados da região onde será feita a operação e práticas de planejamento das atividades previstas - tudo isso visando uma preparação dos alunos, bem como uma integração da equipe", descreve Ribeiro.
Também é unânime entre os alunos a opinião de que a diversidade da equipe é um fator benéfico para a concretização das atividades no Projeto Rondon. "Se tivéssemos alunos de poucos cursos, seria muito mais difícil para o grupo atingir todo o conhecimento necessário, já que criamos as oficinas de acordo com a expertise de cada um", defende Guilherme Ramos. Beatriz Eschholz concorda e complementa: "essa heterogeneidade promove trocas, com diferentes olhares e experiências para o benefício geral da equipe e uma melhor abordagem nas comunidades".
Na opinião da coordenadora Denise Menezes, o engajamento de universitários em atividades de extensão como esta é importante e deve ser valorizada. "É um momento ainda durante a graduação que se pode trabalhar com comunidades reais e na prática. Os estudantes são levados a regiões que não conhecem, com características distintas e com a missão de realizarem oficinas de formação para multiplicadores, compartilhando tecnologias sociais e conhecimentos produzidos na Universidade. Eles são os protagonistas das ações o que, consequentemente, destaca o nome da UFSCar no cenário nacional e, mais importante, torna visível como a Universidade educa e forma os futuros profissionais", destaca a docente.
A Operação Rondônia Cinquentenário acontece entre 7 de 23 de julho em 15 municípios do Estado de Rondônia. Mais informações sobre a iniciativa estão disponíveis no site e também na página no Facebook.
Os objetivos do Projeto Rondon são promover a integração social e envolver a participação voluntária de estudantes na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento de comunidades carentes. Ao longo dos dias, os discentes ficarão na cidade de Guajará-Mirim, segunda maior do Estado de Rondônia em termos de extensão e onde mais de 90% da área corresponde a reservas e terras indígenas. Os estudantes também visitarão dois distritos da cidade: Iata e Surpresa. O intuito é identificar as principais necessidades e promover melhorias no local por meio de oficinas e práticas em quatro eixos: Comunicação, Meio Ambiente, Tecnologia e Trabalho. Em cada eixo, são realizadas atividades como construção de cisternas, educação socioambiental, gestão de resíduos, tratamento de água, agricultura sustentável, horta e compostagem, além de aulas de ferramentas computacionais e de oficinas para valorização da cultura local.
Além de estimular o trabalho em equipe, o Projeto Rondon colocará, em prática, ações que se relacionam diretamente com a realidade da população de Guajará-Mirim. "Toda a nossa atuação vai beneficiar as comunidades carentes de Guajará-Mirim, o que nos dá muito ânimo. A Operação é feita em prol dos municípios, mas com toda a certeza é de uma vivência incrível para os rondonistas, também", acredita o estudante Alexandre Trovatto. "O projeto nos convida a conhecer um pouquinho mais sobre contextos de vida extremos ao nosso. Além disso, somos colocados em situações que estimulam nossa criatividade, responsabilidade e vontade de ajudar o próximo", completa Eric Paulucci.
Na opinião do aluno Gabriel Tayama, a experiência de participar do Projeto tem sido enriquecedora. "A iniciativa nos induz a entender a situação de populações totalmente diferentes, seja no estilo de vida, na cultura e, principalmente, nas necessidades. Isso amplia a nossa visão e nos tira da zona de conforto, mostrando que muitas coisas que temos como básicas são inexistentes em outros lugares", afirma o discente. Denise Fukuda concorda e encara a proposta como uma experiência inédita: "É muito empolgante e diferente de tudo que já fiz dentro da Universidade", destaca ela.
Os alunos acreditam que a participação da equipe UFSCar neste projeto traz benefícios mútuos. "A troca de conhecimento é essencial no Projeto, pois o intuito é empoderarmos os indivíduos e levarmos nossos conhecimentos acadêmico e científico para Guajará-Mirim; por outro lado, também aprenderemos muito sobre a cultura local da região", afirma Guilherme Ramos. "Ser integrante do Projeto requer muita responsabilidade, organização e trabalho em grupo. Desde já, tenho contato com pessoas de diferentes cursos e aprendo com outras opiniões", completa Karine Zanotti.
Equipe multidisciplinar
A professora Rochele Ribeiro acredita que o Projeto Rondon, por seu caráter prático, aproxima o universitário à realidade. "Ele tem contato com a demanda real da sociedade, o que consequentemente o estimula a pensar como sua formação universitária pode contribuir para solucionar problemas existentes", afirma ela. Para Denise Menezes, as experiências dos alunos das licenciaturas complementam o repertório dos estudantes da área de Tecnologia, assim como acontece entre os alunos das Biológicas e Humanas. "O conjunto de selecionados vai se tornando uma equipe única", afirma Menezes. Justamente por abordar diversos assuntos ao longo dos dias, o Projeto Rondon demanda uma equipe multidisciplinar para que todos os temas do conjunto possam ser contemplados nas atividades da operação. "Nesse contexto, realizamos previamente reuniões, pesquisas, levantamento de dados da região onde será feita a operação e práticas de planejamento das atividades previstas - tudo isso visando uma preparação dos alunos, bem como uma integração da equipe", descreve Ribeiro.
Também é unânime entre os alunos a opinião de que a diversidade da equipe é um fator benéfico para a concretização das atividades no Projeto Rondon. "Se tivéssemos alunos de poucos cursos, seria muito mais difícil para o grupo atingir todo o conhecimento necessário, já que criamos as oficinas de acordo com a expertise de cada um", defende Guilherme Ramos. Beatriz Eschholz concorda e complementa: "essa heterogeneidade promove trocas, com diferentes olhares e experiências para o benefício geral da equipe e uma melhor abordagem nas comunidades".
Na opinião da coordenadora Denise Menezes, o engajamento de universitários em atividades de extensão como esta é importante e deve ser valorizada. "É um momento ainda durante a graduação que se pode trabalhar com comunidades reais e na prática. Os estudantes são levados a regiões que não conhecem, com características distintas e com a missão de realizarem oficinas de formação para multiplicadores, compartilhando tecnologias sociais e conhecimentos produzidos na Universidade. Eles são os protagonistas das ações o que, consequentemente, destaca o nome da UFSCar no cenário nacional e, mais importante, torna visível como a Universidade educa e forma os futuros profissionais", destaca a docente.
A Operação Rondônia Cinquentenário acontece entre 7 de 23 de julho em 15 municípios do Estado de Rondônia. Mais informações sobre a iniciativa estão disponíveis no site e também na página no Facebook.
05/07/2017
13:00:00
22/07/2017
23:59:00
João Eduardo Justi
Sim
Não
Estudante, Docente/TA, Pesquisador, Visitante
Grupo da UFSCar participante do Projeto Rondon 2017. Foto: Equipe Rondon UFSCar Cinquentenário
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