Edição de Notícias da UFSCar Categoria Selecione um ou mais campus que a notícia deve ser exibida. São CarlosArarasSorocabaLagoa do Sino Título Informe o título da notícia. Subtítulo Informe o subtítulo Texto Informe o texto da notícia. A dessalinização de água do mar ou de águas subterrâneas salobras esteve em destaque no Brasil nos primeiros meses deste ano, como alternativa para a escassez de água no Nordeste do País. No entanto, a tecnologia no foco das atenções - a osmose reversa, que domina o mercado de dessalinização - é relativamente cara, tem alto consumo energético e exigências de manutenção complexas. Por isso, em todo o mundo, pesquisadores buscam alternativas mais baratas e eficientes, dentre as quais se destaca a deionização capacitiva.<br><br>No Brasil, o <u><a target="_blank" href="http://www.latea.deq.ufscar.br/index_p.html">Laboratório de Tecnologias Ambientais (Latea)</a></u>, sediado no Departamento de Engenharia Química (DEQ) da UFSCar, foi pioneiro na aplicação da chamada deionização capacitiva à dessalinização de águas salobras. Luís Augusto Martins Ruotolo, docente do DEQ que coordena o Laboratório, conta que o seu contato com a tecnologia aconteceu em seu pós-doutorado realizado na Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, e que na volta, em 2013, montou o que viria ser o primeiro grupo na América Latina a trabalhar com a técnica para a dessalinização. "Nossa motivação foi a questão do semiárido nordestino, em que há água abundante no subsolo, mas imprópria para o consumo por ser salobra. Nós buscávamos uma tecnologia simples e de baixo custo para instalação em pequenas comunidades e, desde então, vimos desenvolvendo pesquisas em materiais para a deionização capacitiva e sobre o processo em si", registra.<br><br>O processo de deionização capacitiva utiliza dois eletrodos aos quais é aplicada uma voltagem, similar à de uma pilha comum. Assim, um dos eletrodos fica polarizado com carga positiva e outro com carga negativa. Entre eles, passa a água salobra, contendo cloreto de sódio, NaCl (sal de cozinha). O íon de sódio, carregado positivamente (Na+), é atraído pelo polo negativo, e o cloreto (Cl-) fica retido no eletrodo de carga positiva, restando ao final a água própria para consumo, sem sal. Os eletrodos, por sua vez, são compostos por carvão ativado, que pode ser obtido de diferentes fontes e é similar aos utilizados nos filtros domésticos. No entanto, para o uso na deionização, novos materiais precisam ser desenvolvidos, com maior capacidade de retenção dos elementos químicos a serem retirados da água.<br><br>Uma das pesquisas realizadas por Ruotolo obteve um material com características otimizadas para uso na deionização a partir de um polímero condutor, a polianilina (produzida a partir da anilina, um derivado do petróleo). O material foi patenteado e, agora, os próximos passos são o desenvolvimento de um protótipo, antes da utilização em escala comercial. Outros estudos buscaram o aproveitamento de resíduos das indústrias de etanol e de papel na produção do carvão ativado para os eletrodos. Atualmente, o grupo está investigando uma nova classe de materiais, visando a aplicação da dessalinização eletroquímica à água do mar.<br><br>Os trabalhos do Latea foram destaque na revista <em>Pesquisa</em>, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em <u><a target="_blank" href="https://revistapesquisa.fapesp.br/2017/12/28/agua-sem-sal/">dezembro de 2017</a></u>, e, em edição de <u><a target="_blank" href="https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/05/10/para-tirar-o-sal-da-agua/">maio este ano</a></u>, Ruotolo voltou a comentar a deionização capacitiva como alternativa à osmose reversa. Além da Fapesp, os trabalhos desenvolvidos no Laboratório contam com apoio financeiro também do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). text/htmltext/plain Data Selecione a data da notícia. Atualizado em Selecione a data de atualização da notícia. Hora Informe a hora utilizando o formato HH:MM:SS. Data de Expiração Selecione uma data para a notícia expirar. Horário de Expiração Informe o horário que a notícia deve expirar utilizando o formato HH:MM:SS. Autor Informe o nome do autor Destaque Marque se a notícia é um destaque. Expira Marque se a notícia deve expirar. Perfil Escolha um perfil ou mais. EstudanteForeign VisitorDocente/TAPesquisadorVisitante Imagem Portal Insira uma imagem que será utilizada na notícia do portal. 60451_ruotolof_portal_1905690608163445792.jpg — image/JPEG, 29 KB Manter a imagem atual Remover a imagem atual Substituir por uma nova imagem Legenda da Imagem Portal Informe a legenda para a imagem utilizada na notícia do portal. Vídeo Informe o vídeo da notícia.