Edição de Notícias da UFSCar Categoria Selecione um ou mais campus que a notícia deve ser exibida. São CarlosArarasSorocabaLagoa do Sino Título Informe o título da notícia. Subtítulo Informe o subtítulo Texto Informe o texto da notícia. Em agosto, o Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET) da UFSCar passou por duas experiências importantes de reflexão e planejamento de inovações no ensino de Engenharia. No dia 22, o Centro recebeu Vanderli Fava de Oliveira, Presidente da <u><a target="_blank" href="http://www.abenge.org.br/">Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge)</a></u>, para reunião e palestra sobre as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para os cursos de Engenharia. No dia seguinte, na programação da <u><a target="_blank" href="https://ixsema.faiufscar.com/pagina/3394-sobre#/">IX Semana de Engenharia de Materiais (SEMa)</a></u>, docentes e estudantes da UFSCar e do campus de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP) se debruçaram sobre o tema, em roda de conversa sobre inovação em ensino que marcou, também, o lançamento oficial da marca "Movimenta Materiais" para designação do <u><a target="_blank" href="https://www2.ufscar.br/noticia?codigo=11198">projeto institucional de modernização do curso de graduação em Engenharia de Materiais</a></u>, que integra o Programa Brasil-Estados Unidos de Modernização da Educação Superior na Graduação (PMG-EUA), patrocinado pela Coordenação de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pela Comissão Fullbright (voltada ao intercâmbio cultural entre Brasil e Estados Unidos).<br><br>Na abertura da sessão com o Presidente da Abenge, o Diretor do CCET, Luiz Fernando de Oriani e Paulillo, registrou o papel do evento no esforço de transbordamento do projeto para os demais cursos do Centro, ideia consolidada na expressão Movimenta CCET. Em seguida, o convidado aproveitou a oportunidade para apresentar a Abenge e suas atividades e situar o contexto em que a Associação se lançou à elaboração das novas DCNs. "Estas são diretrizes para o futuro. O foco já não está mais no 4.0, em melhorias só na produção das indústrias, mas sim na melhoria da qualidade de vida, no cuidado com as pessoas, o que exige um novo perfil profissional e, até mesmo, novas profissões, emergentes. Assim, era preciso questionar se as escolas de Engenharia estão formando esses profissionais, com o perfil adequado ao que já é chamado de 'Sociedade 5.0'", posicionou Oliveira. As <u><a target="_blank" href="http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=109871-pces001-19-1&category_slug=marco-2019-pdf&Itemid=30192">novas DCNs</a></u> - que vieram substituir documento de 2002 - foram homologadas em abril deste ano, a partir de parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) e do trabalho da Abenge em conjunto com o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e com a Mobilização Empresarial pela Inovação, fórum da Confederação Nacional da Indústria (MEI/CNI). O prazo para implantação é de três anos.<br><br>Durante a sua visita, Oliveira abordou algumas das principais características das novas diretrizes, com destaque à ideia de competências a serem desenvolvidas, em oposição a conteúdos a serem obrigatoriamente apresentados. O documento, em seu Artigo 4º, elenca oito competências gerais esperadas dos egressos da graduação em Engenharia. "Hoje, tendemos a um sistema fragmentado, com disciplinas sem conexão entre elas e que apresentam um saber descontextualizado. A preocupação do estudante é em passar na prova, decorar conteúdos que ele não sabe para que servem. A própria ideia de 'grade curricular' ilustra esse modelo com conteúdos estanques, de 'aprisionamento' do aluno. A ideia agora não é mais que o aluno saiba um conteúdo, mas sim que ele saiba o que fazer com aquilo que está aprendendo", afirmou o dirigente da Abenge. "Para tanto, para saber o que fazer, o fazer é muito importante para a aprendizagem, e por isso as diretrizes também valorizam as metodologias de aprendizagem ativa", complementou. Outros aspectos destacados por Oliveira foram a criação de mecanismos de acolhimento de novos estudantes, visando reduzir os índices de retenção e evasão, e a atenção à formação do docente. "Precisamos admitir que não somos formados para a docência e, portanto, que precisamos de formação", defendeu.<br><br><strong>Movimenta</strong><br>Na roda de conversa que aconteceu durante a SEMa, Lidiane Cristina Costa, docente do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) que coordena um dos grupos de trabalho do Movimenta Materiais, apresentou o logotipo do projeto afirmando que ele representa o compromisso da Instituição com o ensino e, mais do que isso, com o movimento do ensino. "O nosso curso é reconhecidamente um curso de excelência, mas a gente não se contenta com isso. O mundo está em movimento, o mercado também se move, e nós trabalhamos, todos juntos - servidores docentes e técnico-administrativos e estudantes, e diferentes unidades da UFSCar -, para oferecer a melhor formação possível", registrou. A marca foi desenvolvida por Luiz Gambardella, à época estagiário na Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da UFSCar, sob a supervisão de Matheus Mazini Ramos e Mariana Pezzo, profissionais da CCS.<br><br>Além de Lidiane Costa, também participaram do encontro sobre inovação no ensino Alessandra de Almeida Lucas, docente do DEMa que é Vice-Coordenadora do curso de Engenharia de Materiais desde o fim do primeiro semestre, e Daniel Rodrigo Leiva, que coordenou o curso nos últimos quatro anos e permanece à frente do Movimenta Materiais, junto com a Direção do CCET. Completaram o grupo cerca de 30 estudantes, o que foi muito destacado pelos docentes. "É marcante esse interesse de vocês, a garra em contribuir com o curso. E a nossa expectativa, no escopo do projeto, é justamente que consigamos motivar cada vez mais a comunidade de Engenharia de Materiais", destacou Leiva. "Falar em ensinar pode pressupor que alguém que sabe mais vai transmitir esse conhecimento para outra pessoa. Mas a educação é processo, em que todos somos responsáveis, instituição, gestão, coordenação de curso e, é claro, professores e alunos. Não há como transferir competências", complementou, estabelecendo o vínculo com o debate sobre as DCNs. "Todas as pessoas têm capacidade de aprender, mas o processo não é o mesmo para todos. Por isso, além das experiências de acolhimento que já estamos planejando, eu quero registrar que ninguém precisa sofrer sozinho. É importante aprendermos a reconhecer as nossas dificuldades, agir para mudar o que é possível e pedir ajuda sempre que necessário", acrescentou Lucas. text/htmltext/plain Data Selecione a data da notícia. Atualizado em Selecione a data de atualização da notícia. Hora Informe a hora utilizando o formato HH:MM:SS. Data de Expiração Selecione uma data para a notícia expirar. Horário de Expiração Informe o horário que a notícia deve expirar utilizando o formato HH:MM:SS. 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