Edição de Notícias da UFSCar Categoria Selecione um ou mais campus que a notícia deve ser exibida. São CarlosArarasSorocabaLagoa do Sino Título Informe o título da notícia. Subtítulo Informe o subtítulo Texto Informe o texto da notícia. Mais de 20 mil tipos de microrganismos marinhos, identificados em milhares de amostras de água coletadas ao redor do mundo, relacionados entre si por quase 90 mil interações: essas informações acabam de ser organizadas por cientistas de seis países, incluindo o Brasil, em um complexo modelo capaz de prever impactos das mudanças climáticas sobre comunidades de plâncton marinho - vírus, bactérias, algas e outros grupos que formam a base da cadeia alimentar nos oceanos. Dentre outros resultados, o trabalho indicou alterações especialmente importantes nos biomas oceânicos localizados nas regiões polares, com possíveis consequências que vão de menor capacidade de absorver gases causadores de efeito estufa à diminuição dos estoques pesqueiros.<br><br>O trabalho, concretizado na plataforma chamada de <em>Global Ocean Plankton Interactome</em> (GPI), acaba de ser publicado no periódico <em>Science Advances</em>, em artigo intitulado <u><a target="_blank" href="https://www.science.org/doi/10.1126/sciadv.abg1921">"Environmental vulnerability of the global ocean epipelagic plankton community interactome"</a></u>. Entre os autores estão dois pesquisadores atuantes no Brasil, o docente do Departamento de Hidrobiologia da UFSCar Hugo Sarmento e seu orientando no doutorado Pedro Junger, estudante no Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (PPGERN).<br> <br>A vida microscópica nos oceanos é tão ou mais importante para o ciclo do carbono e outros processos biogeoquímicos que a Amazônia e outras florestas tropicais, mas muito menos conhecida. Em 2015, uma edição especial da revista <u><a target="_blank" href="https://www.science.org/toc/science/348/6237">Science</a></u> estampou na capa a manchete "Um mundo de plâncton" para anunciar um conjunto de artigos que, de forma inédita, mapeavam a diversidade do chamado microbioma do oceano. Os artigos foram produzidos a partir de amostras coletadas, entre 2009 e 2013, em mais de 200 pontos em todos os oceanos do mundo, pelo veleiro de pesquisa Tara, que acaba de chegar ao Brasil para uma nova missão, agora focada no Atlântico Sul.<br><br>Restava, no entanto, o desafio de mapear como esses microrganismos se organizam em uma complexa rede de interações entre eles e com o ambiente, tarefa agora completada pela combinação entre modelos ecológicos e climáticos, a partir dos dados coletados na expedição Tara-Oceans. "Nós tínhamos a lista de espécies e abundâncias, mas elas são muito dependentes uma das outras e formam verdadeiros consórcios microbianos. Essas interações potenciais, inclusive, são muito mais numerosas do que nós imaginávamos, e a imensa maioria não está descrita na literatura científica", conta Sarmento.<br><br><strong>Construção do interatoma</strong><br>A coleta das amostras é só o ponto de partida para a construção do interatoma, como é chamada a rede de interações. Como estamos falando de organismos invisíveis a olho nu, sua identificação é feita através do sequenciamento genético (DNA). Aí começa o desenho da rede: cada unidade taxonômica operacional (UTO) - algo similar às espécies com as quais estamos familiarizados no mundo macroscópico - é um nó, e o GPI tem 20.810. Análises estatísticas apoiam a identificação das interações entre essas milhares de UTOs nas diferentes regiões do oceano. As interações, na rede, são as conexões que ligam os nós, em um total de 86.026 interações bióticas potenciais identificadas pelos cientistas.<br><br>Sarmento explica que se trata, fundamentalmente, do estabelecimento, com o apoio de ferramentas computacionais, de uma rede de coocorrência e covariância. O pesquisador lembra que as interações entre organismos podem ser positivas, como a simbiose ou o mutualismo, ou negativas, como a predação ou o parasitismo. Assim, os dados de ocorrê text/htmltext/plain Data Selecione a data da notícia. Atualizado em Selecione a data de atualização da notícia. Hora Informe a hora utilizando o formato HH:MM:SS. Data de Expiração Selecione uma data para a notícia expirar. Horário de Expiração Informe o horário que a notícia deve expirar utilizando o formato HH:MM:SS. Autor Informe o nome do autor Destaque Marque se a notícia é um destaque. Expira Marque se a notícia deve expirar. Perfil Escolha um perfil ou mais. EstudanteForeign VisitorDocente/TAPesquisadorVisitante Imagem Portal Insira uma imagem que será utilizada na notícia do portal. 73496_tara_portal_1864234241167304781.jpg — image/JPEG, 19 KB Manter a imagem atual Remover a imagem atual Substituir por uma nova imagem Legenda da Imagem Portal Informe a legenda para a imagem utilizada na notícia do portal. Vídeo Informe o vídeo da notícia.