Edição de Notícias da UFSCar Categoria Selecione um ou mais campus que a notícia deve ser exibida. São CarlosArarasSorocabaLagoa do Sino Título Informe o título da notícia. Subtítulo Informe o subtítulo Texto Informe o texto da notícia. O aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população brasileira têm desafiado os profissionais da saúde e a sociedade como um todo para buscar formas de garantir mais qualidade de vida na terceira idade. Junto com o crescimento do número de habitantes mais velhos, a quantidade de pacientes com doenças crônicas, não transmissíveis ou infecciosas também deve se expandir. Por consequência, o número de pessoas que vão precisar de Cuidados Paliativos será ampliado significativamente no futuro, o que é visto com preocupação pelos especialistas, já que na rede assistencial brasileira a oferta desse tipo de atendimento ainda é escassa.<br><br>Segundo o "Atlas da Academia Nacional de Cuidados Paliativos", publicado em 2020, o Brasil contava com 191 serviços desse tipo, número insuficiente para a cobertura de toda a demanda atual, sendo a maioria deles concentrada na região Sudeste. No País, em pelo menos 2.500 hospitais com mais de 50 leitos, somente 5% deles disponibilizam uma equipe nesse padrão. Os Cuidados Paliativos compõem uma abordagem que visa melhorar a qualidade de vida de pacientes - adultos ou crianças, que enfrentam problemas associados a doenças que ameaçam a vida e a de suas famílias. Nesses casos, uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, psicólogos, dentre outros profissionais, atua visando à prevenção e o alívio do sofrimento e de sintomas desagradáveis, por meio do tratamento da dor e de outros problemas, sejam eles físicos, sejam psicossociais ou espirituais.<br><br>"De acordo com o perfil do paciente, o profissional cria um protocolo de atendimento com ajuda de instrumentos de avaliação, levando em consideração os sintomas de cada patologia, a biografia do sujeito, os sentidos de vida, a funcionalidade e ocupações da pessoa atendida, seja na atenção primária, secundária ou terciária", explica a professora Tatiana Bombarda, docente do Departamento de Terapia Ocupacional da UFSCar e especialista na área. Foi Cicely Saunders, assistente social, enfermeira e médica inglesa, que na década de 1950 começou a estruturar os Cuidados Paliativos na Inglaterra. Suas ideias desembarcaram no Brasil na década de 1980 e, desde então, o atendimento integral de pacientes e familiares tem ocorrido de forma tímida, tanto em hospitais, quanto na atenção básica ou nas casas dos pacientes.<br><br>"Tivemos uma melhora nos últimos anos, mas ainda está muito longe de ser ideal. Ainda há muita procura no mercado de trabalho por profissionais capacitados. O número de pessoas com titulação é crescente, porém a carência assistencial é maior", afirma a professora Esther Ferreira, docente do Departamento de Medicina da UFSCar. Um dos principais desafios desse processo de expansão está relacionado à formação profissional e à educação continuada. Há ainda um distanciamento dos serviços de Cuidados Paliativos dos cursos de graduação e pós-graduação da área da Saúde, o que dificulta a formação de profissionais.<br><br>"Até pouco tempo atrás, os profissionais precisavam ir para fora do Brasil para poderem se especializar. Hoje em dia, a maioria dos cursos de especialização - que ainda são poucos - estão centrados nas capitais. A UFSCar, de forma pioneira, abriu o curso de pós-graduação em Cuidados Paliativos no interior de São Paulo certificado pelo Ministério da Educação", ressalta Tatiana Bombarda. Ao lado de Esther Ferreira - duas referências nessa área de pesquisa -, a professora coordena a especialização, que conta com um currículo atualizado e docentes experientes em diferentes áreas.<br><br>"A academia tem um papel importante de levantar dados, produzir pesquisas, mas também de capacitar equipes de atendimento. É um curso acessível. Temos módulos específicos para tratar tanto do atendimento a pacientes com doenças crônicas, mas também conteúdos relacionados ao estágio de fim de vida e ao controle de sintomas mais complexos e sedação paliativa. A especialização ainda capacita em relação ao autocuidado do profissional, com abordagem física, emocional e espiritual. A primeira turma do curso conta com estudantes de diferentes estados que estão formando equipes de cuidados paliativos espalhados por todo o País", orgulha-se Ferreira. O Curso de Especialização em Cuidados Paliativos da UFSCar está com inscrições abertas. As aulas começam em março. Mais informações em <u><a target="_blank" href="http://www.box.ufscar.br">www.box.ufscar.br</a></u>. text/htmltext/plain Data Selecione a data da notícia. Atualizado em Selecione a data de atualização da notícia. Hora Informe a hora utilizando o formato HH:MM:SS. Data de Expiração Selecione uma data para a notícia expirar. Horário de Expiração Informe o horário que a notícia deve expirar utilizando o formato HH:MM:SS. Autor Informe o nome do autor Destaque Marque se a notícia é um destaque. Expira Marque se a notícia deve expirar. Perfil Escolha um perfil ou mais. 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