Edição de Notícias da UFSCar Categoria Selecione um ou mais campus que a notícia deve ser exibida. São CarlosArarasSorocabaLagoa do Sino Título Informe o título da notícia. Subtítulo Informe o subtítulo Texto Informe o texto da notícia. Três trabalhos desenvolvidos pelo Grupo Mapeamento de Práticas de Educação Popular e Saúde (MaPEPS) da UFSCar receberam o Prêmio Victor Valla de Educação Popular em Saúde. O vídeo Projeto de Mapeamento de Práticas Populares de Educação Popular e Saúde, que está disponível no <u><a target="_blank" href="http://www.youtube.com/watch?v=r3gIpmsISy0">Youtube</a></u>, foi o primeiro colocado na categoria de Produção Audiovisual. Já os trabalhos Morar e Trabalhar na mesma comunidade: a visão do praticante de práticas populares de saúde e Mapeamento de experiências de educação popular e saúde de São Carlos receberam menções honrosas na categoria de Pesquisas e Sistematizações.<br><br>Criado em 2006 com o objetivo de levantar e catalogar práticas populares de Saúde em São Carlos, como benzimento e tratamento com ervas, além de outras práticas realizadas por farmacêuticos, massagistas, espíritas, evangélicos, católicos e umbandistas, o projeto já mapeou os bairros Santa Felícia, Maria Stella Fagá e Jardim Gonzaga. Os resultados de cada região foram publicados em três volumes do Catálogo de Práticas Populares de Saúde, financiado pela <u><a target="_blank" href="http://www.proex.ufscar.br">Pró-Reitoria de Extensão</a></u> (ProEx) da UFSCar. O material também está disponível na Internet, em <u><a target="_blank" href="http://pspeprojetos.blogspot.com.br/">http://pspeprojetos.blogspot.com.br</a></u>. Segundo a professora Maria Waldenez de Oliveira, docente do Departamento de Metodologia de Ensino (DME) da UFSCar e coordenadora do MAPEPS, o principal objetivo do projeto é promover o diálogo entre práticas de saúde populares e as dos serviços de saúde.<br><br>Oliveira conta que a forma de descrição das práticas populares de saúde nos catálogos obedece um referencial de racionalidade médica, que se aproxima muito do referencial que é formado o profissional da saúde. A gente mostra que essas práticas populares também seguem uma doutrina em relação ao cuidado de saúde, que é apenas diferente da prática biomédica. Elas se complementam nos cuidados da saúde. Os catálogos ajudam os profissionais da Saúde a enxergarem as práticas dentro da formação que eles têm, explica a professora. <br><br>Representando o Grupo, estiveram em Brasília para receber os certificados da premiação, durante o I Seminário Nacional de Educação Popular em Saúde, o professor Fábio Gonçalves Pinto, docente do Departamento de Morfologia e Patologia (DMP) da UFSCar e também coordenador do MaPEPS, e as ex-alunas do curso de Enfermagem da UFSCar Fabiana Arruda Xavier, Silvana Faraco de Oliveira e Hananiah Tardivo Quintana, esta última responsável pelo projeto de Iniciação Científica Morar e Trabalhar na mesma comunidade: a visão do praticante de práticas populares de saúde.<br><br>O objetivo do projeto foi o de compreender as relações entre praticantes, usuários, não usuários e ex-usuários de práticas populares de saúde no âmbito profissional e também no campo das relações sociais de amizade e afetividade. Já o trabalho Mapeamento de experiências de educação popular e saúde de São Carlos, que também recebeu Menção Honrosa na categoria de Pesquisas e Sistematizações, consiste na apresentação em texto do embasamento teórico, dos objetivos e das atividades desenvolvidas pelo Grupo MaPEPS relacionadas ao Mapeamento, apresentado no vídeo. <br><br>Para o professor Gonçalves Pinto, as premiações conquistadas representam um reconhecimento da qualidade e da importância dos trabalhos desenvolvidos pelo Grupo MaPEPS. O comprometimento das instituições de ensino, como a UFSCar, e sua articulação com os movimentos sociais e com os serviços de saúde demonstram que a Educação Popular é também um referencial capaz de promover mudanças na formação dos profissionais de saúde, fortalecendo processos de ensino, pesquisa e extensão aliados à implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) e ao fortalecimento da participação social, afirma o docente. <br><br>Desde 2008, o Grupo MaPEPS também promove, no segundo semestre de cada ano, o curso de extensão de formação profissional Práticas Populares de Saúde, que conta com a participação dos praticantes nas aulas. Tanto estudantes da UFSCar, como alunos de outras universidades e profissionais da área da saúde podem participar. Segundo o professor Gonçalves Pinto, a maior riqueza do projeto é fornecer um espaço e um momento para que os estudantes e os profissionais melhorem sua prática e sua formação. São alunos e profissionais que buscam um diferencial, uma aproximação da comunidade, comenta.<br> <br>Aline Guerra Aquilante, professora do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar, relata que a formação na área da saúde é muito técnica e pouco acolhedora a outros tipos de procedimento e práticas que não sejam centradas nos medicamentos alopáticos, e que o curso é uma oportunidade para somar a esse tipo de intervenção. A professora também conta que os praticantes se sentem privilegiados por vir até a universidade compartilhar seu conhecimento. Eles conseguem delimitar qual a área de atuação deles. No caso de uma doença, por exemplo, eles encaminham para um centro de saúde, explica Aquilante. A docente afirma também que estas práticas complementares são de grande importância para a população e, portanto, merecem ser melhor compreendidas pelos profissionais da Saúde na busca pelo bem estar do ser humano.<br> <br>Gonçalves Pinto conta que apesar da Educação Popular em Saúde não fazer parte da grade curricular, é de extrema importância preparar o futuro profissional para dialogar com a comunidade e os praticantes. Além disso, o MaPEPS também permite que seja formada uma rede de profissionais que são sensíveis a essa questão de melhoria no atendimento de saúde da população por meio de aproximação práticas de saúde da comunidade, concluí. text/htmltext/plain Data Selecione a data da notícia. Atualizado em Selecione a data de atualização da notícia. Hora Informe a hora utilizando o formato HH:MM:SS. Data de Expiração Selecione uma data para a notícia expirar. Horário de Expiração Informe o horário que a notícia deve expirar utilizando o formato HH:MM:SS. 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