Edição de Notícias da UFSCar Categoria Selecione um ou mais campus que a notícia deve ser exibida. São CarlosArarasSorocabaLagoa do Sino Título Informe o título da notícia. Subtítulo Informe o subtítulo Texto Informe o texto da notícia. Com o objetivo de disponibilizar as tecnologias desenvolvidas na universidade para a sociedade, a Agência de Inovação da UFSCar firmou mais dois licenciamentos em setembro. Os contratos foram estabelecidos com a <em>spin-off</em> Vetra Cerâmicas de Alta Tecnologia, originada por pesquisadores do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da UFSCar interessados em criar tecnologias que combinem propriedades como biodegradabilidade, bioatividade, sustentabilidade e alta atividade bactericida. <br><br>De maneira geral, os vidros bioativos são utilizados para diversos fins nas áreas da saúde, como em procedimentos cirúrgicos médicos e odontológicos, por atuarem na regeneração óssea. Entretanto, estes materiais cristalizam durante o processamento, o que impede a obtenção de peças 3D, <em>scaffolds </em>porosos e fibras, restringindo seu uso clínico às formas de partículas e granulados. Pensando nisso, o grupo do Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV) do DEMa desenvolveu os inventos Fibras e tecidos vítreos e Material bioativo e bioabsorvível.<br><br>O primeiro é uma composição vítrea que resultou num material com baixa tendência à cristalização e alta bioatividade, possibilitando obter fibras e tecidos, para serem utilizados em problemas como úlceras na pele, queimaduras, lesões cutâneas, regeneração de ossos e fraturas. O segundo se trata do recobrimento de implantes metálicos médicos e odontológicos, que os torna compatíveis com o organismo, evitando rejeições e acelerando a integração com o osso. O processo também pode ser aplicado sobre implantes poliméricos e cerâmicos. <br><br>Para disponibilizar este tipo de material para a sociedade, a empresa Vetra foi fundada em 2014 pelos sócios Clever Ricardo Chinaglia, Marina Trevelin Souza e Murilo Camuri Crovace. Quando deram início às atividades de pesquisa no LaMaV, por volta de 2008, eles começaram a interagir tecnicamente, desenvolvendo produtos, ideias e aplicações. Através do interesse de empresas que buscam a academia por não possuírem estrutura para esse tipo de desenvolvimento, eles começaram a identificar uma demanda por novos biomateriais.<br><br>Segundo Clever Chinaglia, os pesquisadores perceberam que abrir a <em>spin-off</em> reuniria os resultados dos trabalhos que começaram na UFSCar, suprindo a ausência de uma empresa nesta área. A gente resolveu montá-la com um modelo de negócio baseado em nossas experiências em fornecer produtos. Isso porque as invenções do laboratório sempre se basearam na sua aplicação e no contato com empresas para detectar deficiências no setor. É sempre necessário ter essa visão mais comercial da invenção, apontou. <br><br>A maioria das invenções do LaMaV possui o diferencial de apresentar um produto novo nos mercados brasileiro e internacional. O objetivo da empresa é disponibilizar o biovidro, que possui uma série de propriedades benéficas à qualidade de vida, trazendo diferentes soluções para a área da saúde e apresentando formas inexistentes e propriedades únicas. Para Marina Souza, essa é a principal característica da Vetra. O que a gente apresenta é um mundo de possibilidades aliadas à um material cuja produção respeita o meio ambiente que acreditamos ser extremamente importante. Nossa vantagem competitiva é a inovação, ressaltou. <br><br>Souza acredita que o Brasil é carente desse tipo de iniciativa. Como <em>spin-off</em> percebemos que essa iniciativa é pouco estimulada em termos práticos e monetários. Acho que o Brasil poderia incentivar mais o desenvolvimento de novas ideias e iniciativas empreendedoras. Por essa razão, Murilo Crovace reconhece que a parceria universidade-empresa é positiva e estima que ela perdure com a Vetra. Em uma empresa grande, com um setor de pesquisa e desenvolvimento (P&D) vultoso, além do alto custo, há o risco de lentidão no processo de inovação. É através da parceria com a universidade que irão surgir novas possibilidades e interações, justificou.<br><br>Segundo os sócios, as tecnologias já atraíram o interesse de empresas nacionais e internacionais que atuam com aplicações médicas e odontológicas, além do ramo cosmético. Também há potencial de interesse de empresas de ortopedia e na área de construção civil, embalagens e medicina veterinária. O ideal é atrair empresas parceiras que ajudem a viabilizar a produção dos biovidros, de forma a estruturar o processo e intensificar o investimento e fornecimento do material para novas áreas.<br><br><em>Legenda da foto: Pesquisadores e sócios Clever, Murilo e Marina. Crédito: Tatiane Liberato</em> text/htmltext/plain Data Selecione a data da notícia. Atualizado em Selecione a data de atualização da notícia. Hora Informe a hora utilizando o formato HH:MM:SS. Data de Expiração Selecione uma data para a notícia expirar. Horário de Expiração Informe o horário que a notícia deve expirar utilizando o formato HH:MM:SS. Autor Informe o nome do autor Destaque Marque se a notícia é um destaque. Expira Marque se a notícia deve expirar. Perfil Escolha um perfil ou mais. EstudanteForeign VisitorDocente/TAPesquisadorVisitante Imagem Portal Insira uma imagem que será utilizada na notícia do portal. Legenda da Imagem Portal Informe a legenda para a imagem utilizada na notícia do portal. 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