Edição de Notícias da UFSCar Categoria Selecione um ou mais campus que a notícia deve ser exibida. São CarlosArarasSorocabaLagoa do Sino Título Informe o título da notícia. Subtítulo Informe o subtítulo Texto Informe o texto da notícia. Os dados coletados dos usuários na internet permitem a governos e empresas delimitarem políticas governamentais, prever o comportamento do consumidor, propor investimentos, de acordo com o perfil específico de cada usuário. É a chamada personalização de serviços na internet. No entanto, nem sempre o uso dos dados coletados do usuário é consentido e seguro.<br><br>Pensando nisso, o grupo de pesquisa em Privacidade e Segurança da UFSCar, liderado pelo docente <u><a target="_blank" href="http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727450D3">Sergio Donizetti Zorzo</a></u>, docente do Departamento de Computação da UFSCar, tem desenvolvido uma série de mecanismos que ajudam o usuário a controlar o compartilhamento de seus dados na rede.<br><br>Quase tudo é coletado para formar o perfil do usuário e oferecer serviços mais personalizados, incluindo dados sobre os dispositivos utilizados para acesso, endereço IP (que permite descobrir a localização aproximada, mesmo sem o uso de GPS) e até mesmo a movimentação do mouse pode indicar informações e preferências, explica Zorzo. Os perfis dos usuários, na maioria das vezes, são utilizados por sistemas de recomendações de serviços ou produtos que, através de técnicas de mineração e associação de dados, podem prever um eventual desejo de compra de algum tipo de produto ou serviço baseado em aquisições já efetuadas.<br><br>No entanto, nem sempre esses dados coletados são revertidos em benefícios ao usuário. A divulgação dos dados deve estar sob a responsabilidade do indivíduo que os possuem. Se o mesmo não se atentar aos recursos de preservação de privacidade que algumas aplicações oferecem, muitas vezes o usuário acaba divulgando dados além do que gostaria, alerta Zorzo, que cita o exemplo da rede social mais utilizada no Brasil. Usuários divulgam constantemente vários momentos do seu dia a dia. Um deles é a função <em>check-in</em> do Facebook, que permite ao usuário em compartilhar sua localização com seus amigos. Maliciosos podem se passar por amigo nas redes sociais, adquirindo confiança e assim conseguem traçar um perfil de um indivíduo utilizando essas informações. Com essas informações pode ser possível prever a rota de uma caminhada, ou lugares que frequentam nos finais de semana e isso pode acarretar danos físicos para o usuário, bem como assaltos ou sequestros.<br><br>Por esses riscos, o professor defende que a utilização dos dados pessoais deve ser limitada ao mínimo necessário, lembrando a importância do Marco Civil da Internet. Segundo Zorzo, o uso dos dados dos usuários somente pode ocorrer após o seu consentimento expresso e a finalidade deve estar explícita e que justifica a coleta, informando previamente o usuário. Mas, muitas vezes, a política de privacidade informa de maneira implícita essa coleta de dados, dificultando o entendimento por parte do usuário. E mesmo quando há o informe explícito, muitos usuários não realizam a leitura adequada.<br><br><strong>Mecanismos de privacidade</strong><br>Diante desse contexto, o desafio atual é prover mecanismos que permitam ao usuário negociar sobre a disponibilização desses dados sem que isso prejudique o serviço oferecido, conclui o pesquisador.<br><br>Pensando em conciliar os benefícios dos dados coletados e, ao mesmo tempo, garantir a privacidade do indivíduo, o grupo de pesquisa em Privacidade e Segurança da UFSCar desenvolveu diversos trabalhos e ferramentas. Uma delas é a ferramenta RSMPrivacy, que permite configurar regras que determinam com quem, quando e onde a informação da localização pode ser disponibilizada em uma rede social móvel. <br><br>O PuPDroid, por sua vez, implementa um mecanismo que oferece ao usuário de dispositivos móveis o controle de acesso dos aplicativos aos recursos de seu dispositivo. Já a ferramenta LogCloud implementa um mecanismo em nuvem de monitoramento a dados sensíveis que precisam ser liberados ao público com a garantia de manter a privacidade de acesso. Dados sensíveis são dados pessoais que podem ensejar algum tipo de discriminação, como aqueles que revelem origem racial, étnica, convicção religiosa, filosófica e moral e questões referentes à saúde e a vida sexual, bem como dados genéticos e biométricos, especifica Zorzo.<br><br>Os mecanismos desenvolvidos são experimentais e desenvolvidos com o uso de diversas tecnologias como plataforma Android, recursos de computação na nuvem e mecanismos para plataformas de redes orientadas a conteúdo, explica Zorzo. Por se tratar de experimentos, os mecanismos foram abertos ao público conforme o propósito de cada ferramenta e de acordo com suas fases de testes e validação. text/htmltext/plain Data Selecione a data da notícia. Atualizado em Selecione a data de atualização da notícia. 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