Edição de Notícias da UFSCar Categoria Selecione um ou mais campus que a notícia deve ser exibida. São CarlosArarasSorocabaLagoa do Sino Título Informe o título da notícia. Subtítulo Informe o subtítulo Texto Informe o texto da notícia. Pesquisas científicas têm sido desenvolvidas no Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar visando ampliar as possibilidades terapêuticas aos pacientes submetidos às cirurgias bariátricas, estimulando a perda de gordura, o ganho de massa magra e o fortalecimento muscular. Os estudos também visam verificar os efeitos de treinamento muscular respiratório realizado no pós-operatório de cirurgia bariátrica na função pulmonar e na capacidade de realizar exercícios físicos destes pacientes.<br><br>Considerado um procedimento razoavelmente simples, o pós-operatório desse tipo de operação não é encarado como tão simples assim. Mesmo podendo haver variações, o paciente convive no período pós-cirúrgico com a intensidade da dor, com a necessidade de seguir uma dieta líquida por até 15 dias para a adaptação à vida nova, para em seguida passar por dietas pastosas e mais brandas visando sua reeducação alimentar. Por causa da cirurgia o estômago fica inchado e se o paciente transgredir essa fase inicial da recuperação e ingerir algum alimento sólido, ele pode romper o órgão. São cerca de 10 semanas até voltar a ter uma alimentação regular, com o objetivo de preservar massa magra durante a perda de peso.<br><br>Geralmente, os pacientes também precisam usar uma suplementação vitamínica e medicamentos. As pessoas que se submetem a esse procedimento podem ainda enfrentar problemas de refluxo e dumping, que é uma complicação comum relacionada à absorção de açúcar. Os pacientes que passam por esse tipo de operação também só ficam liberados para a prática de exercícios, quaisquer que sejam, apenas a partir dos 30 dias de pós-operatório. Num segundo momento é preciso ainda deixar o sedentarismo de lado.<br><br>A pesquisa, conduzida por Renata Vanelli no escopo do Programa Nacional de Pós-Doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PNPD/Capes), sob supervisão de Dirceu Costa, professor aposentado do DFisio, e com co-supervisão de Audrey Borghi e Silva, também docente do DFisio, busca avaliar os efeitos do treinamento muscular respiratório durante o primeiro mês após a cirurgia bariátrica, que é quando a restrição calórica é importante e não se pode fazer uma atividade física mais moderada sobre essas variáveis. Com estes exames, os resultados obtidos nesse estudo contribuirão para compreender melhor se há alterações da respiração e os efeitos negativos aos músculos respiratórios causados pela cirurgia bariátrica, bem como verificar se a fisioterapia no pós-operatório reduz esses efeitos negativos.<br><br>O intuito é analisar a força e resistência dos músculos respiratórios, a mobilidade do músculo diafragma, a capacidade de exercício e ocorrência de broncoespasmo induzido pelo exercício e a composição corporal, como massa magra e porcentagem de gordura. Analisaremos também perfil glicêmico, colesterolemia e perfil inflamatório por meio de exame de sangue, ressalta Renata Vanelli. Esse conhecimento pode servir para melhorar a recuperação do paciente após a cirurgia.<br><br>Uma outra pesquisa da UFSCar, que é inédita no Brasil, tem avaliado os efeitos da aplicação de estimulação elétrica neuromuscular de corpo inteiro com o equipamento Miha-BodyTech, importado da Alemanha. Este tipo de eletroestimulador é uma nova tecnologia que permite a ativação muscular simultânea de até 12 grupos musculares, como coxas, braços, nádegas, abdômen, peitoral, parte superior e inferior das costas, com intensidades pré-selecionadas para cada região. Ou seja, cada parte do corpo pode ser estimulada com intensidades diferentes, estimulando, assim, a perda de gordura e o ganho de massa magra.<br><br>Tendo em vista as alterações realizadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 2016 nas regras para a autorização de cirurgia bariátrica, o número de pacientes que procuram o procedimento deve aumentar. A principal mudança é a ampliação do número de doenças que justificam a indicação de cirurgia para pacientes com Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 35 e 40 kg/m². Antes, a regra dizia que pacientes com IMC nesta faixa poderiam se submeter à cirurgia desde que tivessem doenças associadas à obesidade "diabetes tipo 2, apneia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, doença coronária e osteo-artrite, entre outras".<br><br>O novo texto detalha mais as doenças que, nesses pacientes com IMC entre 35 e 40, justificam a realização da bariátrica, citando mais de 20 comorbidades, entre as quais depressão, refluxo, infertilidade e incontinência urinária. No caso de pacientes com IMC maior que 40, a cirurgia pode ser indicada mesmo sem a presença de comorbidades, regra que já estava em vigor. Encarada muitas vezes, erroneamente, apenas como um procedimento com fim meramente estético, a cirurgia bariátrica é sim uma opção de tratamento que, se bem indicada, pode levar a uma melhora muito grande de algumas das comorbidades relacionadas à obesidade.<br><br>Os novos critérios para autorização de cirurgia bariátrica, porém, ficaram mais rígidos no caso de realização em adolescentes de 16 a 18 anos. Nesses casos, já era necessária uma avaliação de risco/benefício, e agora o CFM exige também presença de pediatra na equipe multiprofissional, além de exame comprovando consolidação do crescimento ósseo do paciente. Em pacientes abaixo de 16 anos, a cirurgia bariátrica passa a ser considerada experimental, e poderá ser realizada em projetos de pesquisa clínica aprovados por comitês de ética. Em idosos acima de 65 anos, o procedimento continua liberado, mas agora exige exame do caso por equipe multiprofissional para avaliar riscos envolvidos. text/htmltext/plain Data Selecione a data da notícia. Atualizado em Selecione a data de atualização da notícia. Hora Informe a hora utilizando o formato HH:MM:SS. Data de Expiração Selecione uma data para a notícia expirar. Horário de Expiração Informe o horário que a notícia deve expirar utilizando o formato HH:MM:SS. Autor Informe o nome do autor Destaque Marque se a notícia é um destaque. Expira Marque se a notícia deve expirar. Perfil Escolha um perfil ou mais. 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