Edição de Notícias da UFSCar Categoria Selecione um ou mais campus que a notícia deve ser exibida. São CarlosArarasSorocabaLagoa do Sino Título Informe o título da notícia. Subtítulo Informe o subtítulo Texto Informe o texto da notícia. As interações entre os animais e o meio-ambiente determinam, ao longo da história evolutiva, a seleção e o desenvolvimento de estratégias e mecanismos de sobrevivência. Essas relações também são importantes para determinar a capacidade de um ecossistema manter o seu funcionamento e, assim, sustentar a vida. Um estudo realizado em parceria por pesquisadores do <u><a target="_blank" href="http://www.les.bio.br/">Laboratório de Estudos Subterrâneos</a></u> do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva (DEBE) e do Departamento de Botânica (DB), ambos da UFSCar, analisou o processo evolutivo de animais que habitam o interior das cavernas e a importância de suas características ecológicas para a sobrevivência das espécies. <br><br>A pesquisa desenvolvida por Camile Sorbo Fernandes, doutora pelo <u><a target="_blank" href="http://www.ppgern.ufscar.br">Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (PPGERN)</a></u> da UFSCar, analisou a diversidade ecológica de crustáceos isópodes e verificou que os animais que vivem no interior das cavernas desenvolveram maior diversidade em comparação com aqueles que habitam a superfície. A conclusão surpreendeu a pesquisadora, pois era esperado que determinadas estratégias ecológicas fossem limitadas pelas características ambientais subterrâneas. Esperávamos que a ausência de luz resultasse na ineficiência de várias estratégias ecológicas dentro das cavernas, principalmente as baseadas em estímulos visuais. O que encontramos foi que estratégias ecológicas que já existem em tatuzinhos do mundo todo foram muito bem sucedidas nos ambientes subterrâneos. Fora das cavernas, com as condições de calor e seca, muitas dessas estratégias, como correr e aderir, não foram bem sucedidas. Os mais bem sucedidos fora são os que enrolam e evitam a perda de água das partes ventrais, aponta. Camile explica que os animais que vivem dentro das cavernas desenvolveram estruturas de adaptação, como maior densidade de receptores que possibilitam a orientação e locomoção em ambientes escuros, corpos com dimensões reduzidas e estruturas na superfície corporal que facilitaram sua adaptação em locais muito úmidos, por exemplo. <br><br>Foram estudados isópodes que habitam cavernas localizadas nos municípios de São Desidério e Serra do Ramalho, na Bahia, e São Domingos, em Goiás. As pesquisas contaram com análise de 27 espécies que apresentaram características morfológicas e ecológicas significativas para compreender as relações estabelecidas no ambiente, como os hábitos alimentares, as relações ecológicas, as estratégias adotadas contra predadores. Tudo isso descreve a amplitude do nicho desses bichos e quão diferentes ecologicamente eles são. E quanto mais diferentes, melhor eles exploram os recursos da caverna, mas mais vulnerável é o ambiente à extinção de uma espécie, afirma a pesquisadora. Camile destaca que as relações ecológicas são sensíveis e que a extinção de determinadas espécies pode comprometer o equilíbrio estabelecido no local. É basicamente isso que se trata meu trabalho usar os tatuzinhos para mostrar que as espécies são muito diversas dentro das cavernas e que, por isso, cada uma delas tem um papel importante na utilização dos recursos, complementa. <br><br>A pesquisadora aponta ainda que as cavernas são ambientes exemplares para estudos e verificação de hipóteses, pois são relativamente isoladas, possibilitam o controle de variáveis como a disponibilidade de luz e suprimento de detritos, além de possuírem teias alimentares simplificadas. Camile explica que as cavernas apresentam particularidades, muitas delas ainda inexploradas, que possibilitam o estudo da evolução dos animais e seus mecanismos de sobrevivência. Cavernas são ambientes únicos e frágeis. O que significa que sua fauna muitas vezes é fruto de processos evolutivos únicos que estamos apenas começando a desvendar. Além disso, muitas vezes táxons inteiros já extintos na superfície permanecem isolados dentro de cavernas, não existindo em nenhum outro local, analisa. <br><br>Parte dos estudos de Camile foram publicados no artigo <u><a target="_blank" href="http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0151958"><em>Does the Cave Environment Reduce Functional Diversity?</em></a></u>, divulgado na revista <em>Plos One</em>. O texto também contou com a autoria da professora Maria Elina Bichuette, do DEBE, e Marco Antonio Batalha, docente do DB da UFSCar. Mais informações sobre a pesquisa podem ser obtidas pelo e-mail <u><a target="_blank" href="mailto:camilesorbofernandes@yahoo.com.br">camilesorbofernandes@yahoo.com.br</a></u>. text/htmltext/plain Data Selecione a data da notícia. Atualizado em Selecione a data de atualização da notícia. Hora Informe a hora utilizando o formato HH:MM:SS. Data de Expiração Selecione uma data para a notícia expirar. Horário de Expiração Informe o horário que a notícia deve expirar utilizando o formato HH:MM:SS. Autor Informe o nome do autor Destaque Marque se a notícia é um destaque. Expira Marque se a notícia deve expirar. Perfil Escolha um perfil ou mais. EstudanteForeign VisitorDocente/TAPesquisadorVisitante Imagem Portal Insira uma imagem que será utilizada na notícia do portal. 45961_ft2_pt2_7472832302882955669.jpg — image/JPEG, 54 KB Manter a imagem atual Remover a imagem atual Substituir por uma nova imagem Legenda da Imagem Portal Informe a legenda para a imagem utilizada na notícia do portal. 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