Troca de experiências e contatos marca evento de Democracia Ambiental
Araras, Sorocaba, Lagoa do Sino, São Carlos
Programação contemplou diversidade de temas que aliavam teoria e prática
Intenso aprendizado. Oportunidade para novos contatos. Pesquisas de referência. Foi assim a repercussão, nas redes sociais e no contato direto entre os pesquisadores, do III Encontro Internacional em Democracia Ambiental, que aconteceu de 15 a 17 de outubro no Campus São Carlos da UFSCar.
O evento reuniu cerca de 200 pesquisadores de diversas regiões do Brasil e também pesquisadores de outros países, como Portugal e Itália. Todos - professores, ativistas, juristas, agentes públicos, representantes de ONGs - tinham uma preocupação em comum: pensar formas organizadas de democracia ambiental e o ativismo ambiental como parte da solução.
"Este evento é de extrema importância porque une pessoas bem intencionadas, com preparo, com experiência, que já estão numa categoria mais sênior da carreira científica com outras que estão na fase inicial, em um evento no qual todas as pessoas ensinam a todas as pessoas", disse o professor Pedro Sergio Fadini, Pró-Reitor de Pesquisa da UFSCar, que, na abertura do evento, representou a Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira. Ele aproveitou a ocasião para cumprimentar pelo Dia do Professor: "Um dia bom é aquele dia em que nós aprendemos algo importante e tenho certeza de que neste evento teremos muito para aprender e para difundir". Fadini também ressaltou a parceria entre instituições do Brasil e Portugal para vencer um desafio global: a crise ambiental.
O evento foi organizado pelo Centro de Estudos em Democracia Ambiental da UFSCar (CEDA) da UFSCar e Instituto Jurídico (IJ) da Universidade de Coimbra, de Portugal. "Nos associamos à UFSCar para estes encontros, numa organização conjunta na qual todos somos beneficiados. Somos de uma universidade tradicional e às vezes precisamos dessa lufada de ar fresco, e temos esta riqueza aqui", ressaltou Dulce Lopes, professora da Universidade de Coimbra.
Além de palestras e oficinas, também foi destaque na programação a apresentação dos trabalhos inscritos - mais de 60 aprovados -, organizados em oito Grupos de Trabalho (GTs), permitindo que os participantes se dividissem entre os temas que mais interessavam. Foi o caso de Renata Aponte, que fez Especialização em Direito do Urbanismo e Ambiente na Universidade de Coimbra. Durante o evento, ela participou do GT sobre ativismo climático e o de planejamento urbano, que estavam mais relacionados à sua área de atuação. "Eu gostei muito do evento. A expectativa foi superada: gostei demais do conteúdo e dos trabalhos aos quais assisti pois irão auxiliar no meu trabalho pessoal. Gostei muito também da troca com os profissionais; peguei contatos e conheci gente de vários lugares. Eu sou de São Paulo (capital) então, conhecer pessoas de outros estados e de outras cidades foi muito rico. Essa troca foi muito bacana".
Juliana Michaela Leite Vieira veio de Cuiabá (MT) para participar do Encontro e também destacou a qualidade da programação. "Eu gostei bastante do evento. A qualidade dos trabalhos apresentados no GTs foi muito boa. Além disso, em especial, eu gostei muito das palestras das professoras de Portugal, que trouxeram conteúdo sobre o que está ocorrendo em Portugal e na Europa, e isso vai acrescentar muito para o meu trabalho", afirmou Vieira, que é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Aponte concorda: "A experiência de Portugal trouxe uma nova visão pra gente, as pessoas apresentaram atitudes judiciais que ocorreram lá e eu acho interessante pra gente de alguma forma replicar aqui".
"Pra nós foi um grande sucesso, que superou todas as expectativas", ressaltou, durante o encerramento do Encontro, o professor Celso Maran de Oliveira, do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar e coordenador do CEDA. Segundo ele, nesta edição, os organizadores apostaram no formato integralmente presencial "para esse contato mais direto ser retomado, para vermos as pessoas e sermos vistos".
"Conseguimos um evento interdisciplinar quanto à formação dos profissionais", complementou Maran, "então, temos profissionais de muitas áreas; não é um evento jurídico. E é muito importante fazer chegar a informação para um maior número de pessoas. Nosso objetivo também foi envolver jovens pesquisadores, porque acho muito importante essa revitalização".
Os organizadores já estão se movimentando para alinhar as próximas edições do evento, que devem ocorrer - mantendo a dinâmica das edições anteriores - em Portugal e no Brasil. O evento está disponível no canal do CEDA no YouTube. Saiba mais também no site www.ceda.ufscar.br e no Instagram @cedaufscar.
O evento reuniu cerca de 200 pesquisadores de diversas regiões do Brasil e também pesquisadores de outros países, como Portugal e Itália. Todos - professores, ativistas, juristas, agentes públicos, representantes de ONGs - tinham uma preocupação em comum: pensar formas organizadas de democracia ambiental e o ativismo ambiental como parte da solução.
"Este evento é de extrema importância porque une pessoas bem intencionadas, com preparo, com experiência, que já estão numa categoria mais sênior da carreira científica com outras que estão na fase inicial, em um evento no qual todas as pessoas ensinam a todas as pessoas", disse o professor Pedro Sergio Fadini, Pró-Reitor de Pesquisa da UFSCar, que, na abertura do evento, representou a Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira. Ele aproveitou a ocasião para cumprimentar pelo Dia do Professor: "Um dia bom é aquele dia em que nós aprendemos algo importante e tenho certeza de que neste evento teremos muito para aprender e para difundir". Fadini também ressaltou a parceria entre instituições do Brasil e Portugal para vencer um desafio global: a crise ambiental.
O evento foi organizado pelo Centro de Estudos em Democracia Ambiental da UFSCar (CEDA) da UFSCar e Instituto Jurídico (IJ) da Universidade de Coimbra, de Portugal. "Nos associamos à UFSCar para estes encontros, numa organização conjunta na qual todos somos beneficiados. Somos de uma universidade tradicional e às vezes precisamos dessa lufada de ar fresco, e temos esta riqueza aqui", ressaltou Dulce Lopes, professora da Universidade de Coimbra.
Além de palestras e oficinas, também foi destaque na programação a apresentação dos trabalhos inscritos - mais de 60 aprovados -, organizados em oito Grupos de Trabalho (GTs), permitindo que os participantes se dividissem entre os temas que mais interessavam. Foi o caso de Renata Aponte, que fez Especialização em Direito do Urbanismo e Ambiente na Universidade de Coimbra. Durante o evento, ela participou do GT sobre ativismo climático e o de planejamento urbano, que estavam mais relacionados à sua área de atuação. "Eu gostei muito do evento. A expectativa foi superada: gostei demais do conteúdo e dos trabalhos aos quais assisti pois irão auxiliar no meu trabalho pessoal. Gostei muito também da troca com os profissionais; peguei contatos e conheci gente de vários lugares. Eu sou de São Paulo (capital) então, conhecer pessoas de outros estados e de outras cidades foi muito rico. Essa troca foi muito bacana".
Juliana Michaela Leite Vieira veio de Cuiabá (MT) para participar do Encontro e também destacou a qualidade da programação. "Eu gostei bastante do evento. A qualidade dos trabalhos apresentados no GTs foi muito boa. Além disso, em especial, eu gostei muito das palestras das professoras de Portugal, que trouxeram conteúdo sobre o que está ocorrendo em Portugal e na Europa, e isso vai acrescentar muito para o meu trabalho", afirmou Vieira, que é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Aponte concorda: "A experiência de Portugal trouxe uma nova visão pra gente, as pessoas apresentaram atitudes judiciais que ocorreram lá e eu acho interessante pra gente de alguma forma replicar aqui".
"Pra nós foi um grande sucesso, que superou todas as expectativas", ressaltou, durante o encerramento do Encontro, o professor Celso Maran de Oliveira, do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar e coordenador do CEDA. Segundo ele, nesta edição, os organizadores apostaram no formato integralmente presencial "para esse contato mais direto ser retomado, para vermos as pessoas e sermos vistos".
"Conseguimos um evento interdisciplinar quanto à formação dos profissionais", complementou Maran, "então, temos profissionais de muitas áreas; não é um evento jurídico. E é muito importante fazer chegar a informação para um maior número de pessoas. Nosso objetivo também foi envolver jovens pesquisadores, porque acho muito importante essa revitalização".
Os organizadores já estão se movimentando para alinhar as próximas edições do evento, que devem ocorrer - mantendo a dinâmica das edições anteriores - em Portugal e no Brasil. O evento está disponível no canal do CEDA no YouTube. Saiba mais também no site www.ceda.ufscar.br e no Instagram @cedaufscar.
22/10/2024
8:10:00
15/11/2024
18:00:00
Denise Britto
Não
Não
Estudante, Docente/TA, Foreign Visitor, Visitante, Pesquisador
Cerimônia de abertura do III Encontro de Democracia Ambiental (Foto: Leonardo Petrilli)
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